Epílogo - Cory e Topanga

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Topanga-

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Topanga
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— Ele vai ficar bem — eu disse, me sentando ao lado de Cory no sofá.

Nosso apartamento sempre nos envolvia com aquela familiar sensação de conforto. Era o lugar onde, depois de dias cansativos, ansiávamos por nos jogar no sofá, nos braços um do outro, com a TV ligada como pano de fundo.

Auggie e Ava não eram mais um casal, e isso se desenrolou após uma longa conversa no terraço. Eu não sabia ao certo como meu filho havia aceitado a situação, mas algo me dizia que ele estava perturbado. Ele passou direto por nós, sem dizer nada, e bateu a porta do quarto.

— Não sei. Parece que tudo está acontecendo de uma vez só. Há pouco tempo ele era só uma criança que adorava espaguete... e, até dias atrás, estava disposto a sair de casa para morar com a namorada.

— Ex-namorada — corrigi, suavemente.

Cory e eu nos entreolhamos por um instante, o peso da situação pairando no ar. Então, do nada, começamos a rir. Uma risada leve, quase um alívio. Porque, no fundo, sabíamos que a vida sempre mudava, e nós continuaríamos ali, juntos, enfrentando tudo, um dia de cada vez.

- Você lembra de quando tínhamos a idade dele? - Cory perguntou, com um meio sorriso nos lábios.

Ri baixinho, desviando o olhar para uma velha fotografia na parede de nossa casa. Estávamos no ensino médio, sorrindo para a câmera com corações desenhados no rosto. Referência de uma das coisas mais espontâneas que eu fiz quando criança, e que foi um grande passo para nos apaixonarmos.

 Referência de uma das coisas mais espontâneas que eu fiz quando criança, e que foi um grande passo para nos apaixonarmos

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- Claro que lembro. Éramos tão teimosos quanto ele. E tão... certos do que queríamos.

Cory assentiu, com seus olhos castanhos brilhando para mim. - Eu acreditava saber de tudo. Lembro quando tentei me afastar de você quando você foi para a faculdade. Como se isso fosse resolver alguma coisa.

- E no final, nada importava mais do que ficarmos juntos. Assim como hoje.

Nos inclinamos um para o outro, as mãos entrelaçando com facilidade. A conexão que tínhamos desde crianças, desde o início, rodeados de pessoas como Shawn, Eric, Mr. Feeny, nunca havia desaparecido. Pelo contrário. A convivência e experiências que tínhamos, pareciam mais úteis e mais fortes a cada obstáculo que enfrentávamos juntos.

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