𝘼𝙡𝙞𝙣𝙝𝙖𝙢𝙚𝙣𝙩𝙤 𝙢𝙞𝙡𝙚𝙣𝙖𝙧 || Augusto Akio

𝟬𝟭𝟯 - 𝙅𝙖𝙥𝙞𝙣𝙝𝙖 𝙖𝙣𝙙 𝘽𝙧𝙖𝙨𝙞𝙡𝙚𝙞𝙧𝙞𝙣𝙝𝙖

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Autora POV's.

O céu estava carregado de nuvens escuras quando o avião decolou da França, deixando para trás o brilho da Cidade Luz e a bagagem emocional que S/n e Augusto carregavam consigo. O destino final era o Brasil, onde novas aventuras e desafios aguardavam os dois. Ela, moradora do Rio de Janeiro, e ele, residente no Paraná, sabiam que essa viagem marcava o início de uma nova fase em suas vidas.

Dentro do avião, os dois estavam sentados lado a lado, as mãos entrelaçadas enquanto observavam as nuvens pesadas pela janela. A tensão que pairava no ar era inegável. O rapaz, geralmente calmo e centrado, estava inquieto, como se algo dentro dele estivesse em ebulição.

Ela sentiu a mão dele apertar a sua com mais força quando o avião começou a balançar levemente devido à turbulência.

—Você está bem, Gusto? —Perguntou, virando-se para ele, seus olhos refletindo preocupação.

Akio sorriu, tentando tranquilizá-la, mas a verdade era que ele não conseguia esconder o nervosismo.

—Eu estou bem... só não sou muito fã de turbulências. —Ele admitiu, a voz um pouco trêmula.

O avião sacudiu novamente, dessa vez com mais força, e S/n pôde ver que o rosto de Akio ficou mais pálido. Ela se aproximou mais dele, tentando oferecer algum conforto, mas algo dentro dela também começava a se agitar.

Os minutos seguintes foram marcados por um silêncio pesado, apenas o som do avião cruzando o céu tempestuoso e os sussurros de conversas tensas ao redor. O japonês fechou os olhos, respirando profundamente, tentando manter o controle. Mas então, sem aviso, ele se virou para a garota, seus olhos escuros fixos nos dela, como se estivesse tomando uma decisão importante naquele exato momento.

—Brasileirinha! —Ele começou, a voz séria e urgente. —Eu preciso te dizer uma coisa.

Ela franziu a testa, surpresa pela intensidade no tom dele.

—O que foi, Akio?

O avião deu outro solavanco, e antes que ele pudesse hesitar, as palavras saíram de sua boca, carregadas de emoção:

—Eu não consigo mais esperar. Eu quero você na minha vida, de todas as formas possíveis. —Ele suspirou, uma pausa dramática —S/n, você quer namorar comigo?

A pergunta pegou-a de surpresa. Ela ficou em silêncio por um momento, as palavras dele ecoando em sua mente, misturadas ao som do avião e ao turbilhão de sentimentos que a invadiram. A turbulência parecia ter parado, mas dentro dela, o coração batia acelerado.

—Gusto... —Ela começou, ainda processando o que acabara de ouvir.

Ele não esperou por uma resposta verbal. Com a outra mão, alcançou o bolso interno de sua jaqueta e tirou um pequeno objeto embrulhado em papel, era uma cartinha. Com delicadeza, ele desfez o embrulho, revelando um pin de skate dourado, pequeno, mas detalhado, que ele havia comprado especialmente para ela.

—Eu sei que talvez seja meio bobo. —Ele disse, seus olhos agora mostrando uma mistura de ansiedade e vulnerabilidade. —Mas eu queria te dar isso como um símbolo. Um símbolo de que, não importa o que aconteça, eu quero estar ao seu lado. Sempre.

S/n olhou para o pin em suas mãos, o pequeno skate brilhando à luz fraca da cabine. O gesto era simples, mas carregava consigo todo o significado e intenção que ela precisava. Seus olhos encheram-se de lágrimas, mas não de tristeza, e sim de emoção.

Sem hesitar mais, ela se inclinou e beijou Akio, um beijo profundo e cheio de promessas não ditas.

—Sim! —Ela sussurrou contra os lábios dele. —Eu quero. Eu quero namorar com você.

O alívio e a felicidade inundaram o rosto dele. Ele a abraçou com força, ignorando completamente o fato de que estavam cercados por outros passageiros. Naquele momento, só existiam os dois, e tudo parecia certo.

O restante do voo passou em um borrão de emoções, com Augusto e S/n sorrindo e trocando carinhos, aliviados por finalmente terem dado esse passo. O avião eventualmente aterrissou em São Paulo, e enquanto os dois desciam a escada, o calor familiar do Brasil os envolveu.

S/n sentia o pin de skate e a cartinha no bolso, um pequeno peso que a lembrava da decisão que haviam tomado no ar, acima das nuvens e da tempestade. A vida no Rio de Janeiro seria uma nova aventura, com o namorado —é tão bom chamá-lo assim— no Paraná, mas eles sabiam que juntos poderiam enfrentar qualquer coisa.

Enquanto saíam do aeroporto, com as malas em mãos, Gusto virou-se para Hernandez, seus olhos brilhando com uma nova determinação.

—Eu sei que moramos longe um do outro, mas isso não vai nos separar. Vamos fazer isso dar certo, minha Brasileirinha.

Cartinha do Augusto:
"Amor é o produto do respeito com admiração. Sempre respeitarei as suas decisões, suas opiniões e principalmente, vou sempre procurar respeitar o momento."

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Estou com vontade de postar a fic inteira hoje 😭😭😭😭
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