S/n Takahashi POV's.
O Estádio Olímpico de Los Angeles estava em festa. A noite vibrava com o eco dos aplausos, gritos e celebrações que reverberavam no ar. Era 2028, e a cidade estava envolta em uma atmosfera de euforia e orgulho. As Olimpíadas, mais uma vez, haviam capturado os corações do mundo, e a cerimônia de encerramento prometia ser um espetáculo inesquecível.
No meio de toda essa agitação, uma figura destacava-se entre os atletas. Augusto Akio, agora com 27 anos, estava no topo do pódio, uma medalha de ouro brilhando em seu peito. Seu sorriso era radiante, refletindo não apenas a alegria de sua vitória, mas também o caminho que o havia levado até ali. O suor escorria por seu rosto, mas ele parecia não se importava. O peso da medalha em seu pescoço era um lembrete tangível de todo o trabalho duro, sacrifício e, acima de tudo, do amor que o sustentara ao longo dos anos.
Do outro lado do estádio, eu estava assistindo a cerimônia. Agora uma jornalista esportiva renomada e respeitada internacionalmente, observava a cena com os olhos brilhando de emoção. Quatro anos haviam se passado desde aquele fatídico encontro em Paris, onde tudo começou. Quatro anos de altos e baixos, de descobertas dolorosas e de um amor que se fortalecia a cada desafio superado.
Me aproximei da área de entrevistas, o coração batendo forte no peito. A imagem de Akio no pódio, segurando aquela medalha de ouro, era tudo o que eu poderia ter sonhado para ele. E agora, teria a chance de entrevistá-lo mais uma vez, de relembrar o momento em que nossas vidas se cruzaram pela primeira vez, em um alinhamento que parecia orquestrado pelo destino.
Quando Augusto desceu do pódio, ainda cercado pelos aplausos ensurdecedores da multidão, ele me viu. Estava ali, como sempre estive, desde aquele primeiro encontro, quando ele tentou me convidar para um jantar ao vivo, no meio das câmeras. Meu coração deu um salto ao vê-lo, tão lindo quanto na primeira vez, mas agora com uma aura de força e confiança que só os anos poderiam trazer.
Sorri quando ele se aproximou, e por um momento, tudo ao redor pareceu desaparecer. Era como se o mundo inteiro tivesse parado, dando-nos um momento próprio, um momento para recordar tudo o que vivemos e tudo o que estavamos prestes a compartilhar.
—Parabéns, campeão! —Disse, com a voz carregada de emoção, enquanto me aproximava, segurando o microfone com firmeza. —Pronto para uma entrevista?
Ele sorriu, aquele sorriso que fazia o coração bater mais rápido, e respondeu com a mesma frase que dissera naquela primeira vez:
—Sabe, eu não costumo gostar muito de entrevistas, mas essa vai ser diferente. Talvez a gente devesse continuar essa conversa em outro lugar, o que acha?
Eu ri, balançando a cabeça, surpresa e emocionada ao mesmo tempo. Ele havia lembrado. Ele havia escolhido aquele momento para recriar a memória que deu início a tudo.
—Sim —Respondi, os olhos marejados de lágrimas. — Eu vou adorar sair para terminarmos nossa conversa.
Ele deu um passo à frente, e sem pensar duas vezes, me puxou para um beijo. Um beijo que continha toda nossa história, todo o amor, toda a dor e a superação. Um beijo que, naquele momento, foi transmitido para milhões de pessoas ao redor do mundo, uma declaração de amor tão pública quanto poderia ser, mas que ainda assim, parecia pertencer apenas a nós.
Os aplausos ao redor se intensificaram, e quando o beijo terminou, estavamos ofegantes, mas com sorrisos idênticos no rosto.
—Bem... —Falei, recuperando-me o suficiente para retomar a entrevista, mesmo que ainda estivesse perdida na euforia do momento. —Como é estar aqui, Akio, depois de tudo? Depois de quatro anos de luta, de desafios? Como é estar com essa medalha de ouro?
Ele me olhou nos olhos, segurando a medalha entre os dedos.
—Inacreditável, S/n. Mas nada disso seria possível sem você. Você foi o meu equilíbrio, minha força. E é com você que eu quero dividir tudo isso, hoje e sempre.
Sentiu as lágrimas caírem finalmente, sem conseguir segurá-las. Mas, desta vez, eram lágrimas de pura felicidade.
—E agora? —Questionei, mais para provocar, sabendo que ele sempre tinha uma resposta bem-humorada na ponta da língua.
Ele sorriu, passando o braço em volta da minha cintura.
—Agora... agora a gente vai viver o nosso alinhamento milenar e curtir muito, o que acha disso, Senhora Akio?
Riram juntos, e enquanto o mundo continuava aplaudindo a vitória dele. Eu sabia que minha maior vitória estava ali, ao meu lado, segurando minha mão. A medalha de ouro era um símbolo de todo o trabalho e dedicação, mas o nosso amor era o que realmente o completava.
E, assim, de mãos dadas, deixamos o estádio juntos, prontos para o que quer que a vida nos reservasse, sabendo que o destino havia nos unido por um motivo maior, e que, finalmente, estavamos exatamente onde deveriamos estar: juntos.
——
A mais bonita das despedidas, a melhor noite das nossas vidas!Eu não tenho palavras para agradecer o que foi essa única semana, foi tão bom ter voltado a escrever, ter compartilhado com vocês, e quem sabe, até ter feito alguém feliz. Não existem sentimentos para colocar aqui, porque nenhum deles vai expressar meu agradecimento por tudo.
Muitíssito obrigada por terem me dado uma chance e acompanhado essa fanfic, eu não escrevia nada há tempos, e, graças a vocês, eu consegui voltar, e estou muito feliz.
Estarei desejando sempre o melhor para todos, e que vocês possam incentivar outros autores a publicarem e continuarem com seu hobbie ou trabalho.
Vocês fizeram muito por mim, mesmo sem saberem.Com muito amor,
Dora.
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𝘼𝙡𝙞𝙣𝙝𝙖𝙢𝙚𝙣𝙩𝙤 𝙢𝙞𝙡𝙚𝙣𝙖𝙧 || Augusto Akio
Fanfic"𝘼 𝙜𝙚𝙣𝙩𝙚 𝙩𝙚𝙢 𝙪𝙢 𝙘𝙝𝙖𝙧𝙢𝙚 𝙚𝙨𝙥𝙚𝙘𝙞𝙖𝙡, 𝙩𝙤𝙙𝙤 𝙢𝙪𝙣𝙙𝙤 𝙦𝙪𝙚𝙧 𝙥𝙖𝙧𝙖𝙧 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙫𝙚𝙧." Quando S/n Hernandez, vai cobrir os Jogos Olímpicos de 2024 e está no auge de sua carreira. Mas abrir o coração para o amor não está...