umbrella

5.

      Antes de dormir, coloquei meu  celular para despertar às quatro da manhã. Fazia tempo que eu não me sentia tão bem nos braços de alguém, isso tudo estava me assustando

[...]

     O despertador toca e a morena se desvencilha da loira lentamente para não acordar-lá. A mesma faz suas higienes pessoais, pega suas coisas e chama um uber direto para sua casa.
      A morena ainda não tinha o número da Giovanna, impedindo a mesma agradecer pelo cuidado que a loira teve na noite anterior.

[...]
       
         Percebi que a Giovanna tem o costume de chegar atrasada na empresa, então comecei a organizar minha mesa e preparar o café. A loira é bem exigente, isso não me incomoda, na área de trabalho obviamente.
         Passei a manhã inteira pensando nas atitudes da loira e o quanto cada detalhe ficou guardado na minha mente.

[...]

      Nove e meia da manhã o scarpin ecoa pelo saguão da empresa, a loira estava em um dia péssimo, com seu clássico rabo de cavalo e óculos escuros. Seu humor não era o dos melhores, sem dar bom dia para os seus funcionários a loira segue até sua sala.

[...]

        A noite anterior não foi péssima, mas também não foi boa, toda vez que a Maya me insulta com sua "verdade absoluta" me tira do sério. Isso está de alguma forma atrapalhando o meu humor do dia a dia, sempre chego irritada no trabalho, por problemas da própria empresa e não problemas pessoais.
   As portas do elevador abre no vigésimo primeiro andar anunciando a chegada da loira na própria sala, Maya estava sentada e rapidamente levanta para receber a loira.

— Bom dia, senhorita Torres!! — A morena caminha até a mesa do café.

Sem responder a loira senta em sua cadeira e começa mexer no computador.

— está tudo bem Giovanna? — Pega a xícara que preparou para loira e coloca sobre a mesa dela.

— Maya... — Respira fundo — No trabalho me chama de senhorita torres, temos que manter a formalidade na empresa. — A loira pega o café e tomo um gole — Me passe as planilhas e os quantitativos desse mês, vou ficar ausente final de semana que vem, então preciso de tudo adiantado para ontem. — retira o óculos escuro e coloca na mesa
[...]

  A giovanna estava irritadíssima com alguma coisa que eu não fazia ideia, eu queria saber mas ela veio com essa história de formalidade, não quero perder meu emprego.

[...]

     Ainda achando estranho a atitude da loira, a morena relembra do cuidado que a delegada teve com ela durante a noite anterior.

— Eu quero te agradecer pela noite anterior, também te ped... — é interrompida

— Maya Manuella, acho que eu deixei claro sobre a formalidade dentro da minha sala correto? — a loira se levanta — E não precisa me agradecer por fazer o mínimo! Vou falar com a Larissa, licença. — A loira entra no elevador e a porta fecha.

        Fiquei horas confirmando contratos, encaixando funcionários na agenda. Bom a Giovanna eu não posso dizer o mesmo, ela teve muitas reuniões e ficou fora da sala desde a hora que ela saiu.
   Esse silêncio estava me incomodando, mas não vou me aprofundar nesse assunto, até porque ela quer "FORMALIDADE".

[...]

O relógio marcava seis e cinquenta da tarde, não tinha mais nada para fazer na empresa, então decidi começar a me organizar para ir embora:

  — Você ainda está aí? — o barulho do elevador anuncia a chegada da loira — Final de mês é um saco, reuniões a todo vapor. — olho para a morena