umbrella

8.

Já no dia seguinte, quinta feira, a empresa estava agitada, giovanna apareceu na parte da manhã e não ficou nem meia hora na sala.
Resultando no trabalho inteiro nas minhas costas, tentei aliviar passando algumas responsabilidades para outras pessoas.

Eu queria tirar algum tipo de satisfação com ela, mas deixei claro que não era mãe dela quando ela fez isso da última vez.
Meio dia e dez mesmo cheia de trabalho sai para almoçar com Ana Clara e Clarice mais uma vez. Elas sempre estiveram comigo, então sabem da minha vida de cabo a rabo.
Chegando no restaurante já deixei avisado aos garçons que não poderiam demorar para entregar o meu pedido e é claro que não demorou nem quinze minutos. Após a finalização do almoço, voltamos o mais rápido para empresa pois sem a giovanna na empresa o trabalho dobra.

No caminho de volta a morena começa a receber mensagens descontroladas de um número desconhecido, ela sabia quem era só pela quantidade de mensagens enviadas em segundos e suas amigas começaram a notar o desconforto da morena.

- Maya você tem que denunciar esse cara, pode acontecer algo pior com você - Clarice chama atenção.

- Sim, vocês não estão juntos a um tempo, ele vai acabar fazendo algo ruim com você - diz preocupada

- Para gente, vocês estão me deixando com medo- diz preocupada

- É a realidade Maya, você tem que por um fim nisso, quanto mais demorar pior... - Ana clara diz adentrando pelo saguão da empresa.

Todas foram para os seus devidos lugares, Maya ficou pensativa o dia inteiro. A mente da morena estava um turbilhão de emoções.

Eu tinha liberdade para sair e entrar na empresa quando eu quisesse. Então para esfriar a cabeça decidi ir no shopping gastar dinheiro, desconto minhas frustrações em bebidas mas quando é algo relacionado a sentimentos eu gasto dinheiro.
Maya sumiu o domingo inteiro, não mandou uma mensagem, não respondeu às minhas também.
Aquele nossa noite não foi qualquer coisa, eu planejei tudo, cada detalhe e ela nem me procurou para falar sobre a noite ou agradecer por ela.
Parecia que ela tinha enjoado ou que eu nunca tivesse existido durante esses dias.
Aquilo fez eu sentir chateação, fiquei o dia inteiro no shopping aproveitando a minha companhia e tentando esquecer a atitude da morena.
O shopping era perto da empresa, eu fui andando mesmo pois não estava afim de dirigir e o shopping era uma quadra da starling segurança.

Com as mãos cheias de bolsa a loira caminha de volta para empresa torcendo para que a morena já tenha ido embora.

Estava sem paciência, sempre deixei claro aos quatro cantos o quanto eu odeio ser feita de idiota.

Seis e cinquenta da noite, faltava dez minutos para os trabalhos encerrarem, chego na empresa e estava com uma movimentação leve. alguns já estavam arrumando as coisas para se retirarem e outros ainda fechavam o sistema.

Todos os olhares se voltam para mim e para minhas bolsas de grife. Vejo Larissa se aproximando, ela sabia o que aquilo significava.

- Você gastando dinheiro com grife? O que aconteceu, desembucha - diz interrogando a loira

- Nada, só fui idiota por mulher - diz apertando o botão do elevador.

- Você que é emocionada Giovanna - revira os olhos e olha a bolsa da prada - não me diz que comprou mais uma bolsa

- Cadê a Nicole e Agatha para você pertubar - revira os olhos

- Já foram embora sua ignorante - da um soquinho o ombro da loira - Cadê a Giovanna que não se apega em? se anima, vamos para umbrella sexta feira antes de irmos para a fazenda da sua mãe.