umbrella

17.

- Eu quero que sobre apenas as cinzas, quero labaredas e labaredas de fogo. - senta no sofá.

- Sua querida mãezinha não vai querer por o pé lá nunca mais. - risada maléfica.

- Assim eu espero - toma um gole de wisk

- Falta quanto tempo para que isso aconteça??

- Falta os últimos detalhes, em breve estaremos no comando de tudo.

Após pegarmos um trânsito de duas horas juntas, por mais cansativo que seja tornou-se um detalhe, a companhia uma da outra transformou aquele trânsito pesado e cansativo em apenas um detalhe. Fiquei um tempo aproveitando no abraço da loira e fui embora para casa. Pela Giovanna eu chegaria a hora que eu quisesse na empresa, mas não quero ser vista como privilegiada na empresa, assim poderia perder o respeito dos funcionários.
O despertador ecoava pelo meu quarto o mesmo marcava seis horas da manhã, me levantei, tomei um banho da cabeça aos pés e desci para tomar o café. As seis e cinquenta da manhã, chamo um uber e em alguns minutos eu já estava caminho da empresa para mais um dia de trabalho. Já na empresa o elevador anuncia a minha chegada no andar da sala da loira que por sinal ainda não tinha chego.

O som do scarpin ecoa pelo saguão dá empresa, a loira estava de óculos escuros, os cabelos loiros presos em um "rabo de cavalo", um terninho preso em conjunto com uma calça preta de alfaiataria.

- Maya não está dando conta não?- Ana clara sussurra para Clarice.

- Quero ver se um dia ela escuta o que dizemos - segura a risada

O dia de hoje iniciou como um dos piores desse ano, fui acordada pela ligação da minha mãe, a mesma em desespero me informou que a fazenda foi invadida por um homem que vestia roupas pretas e gorro preto sendo assim não tinha como ele ser reconhecido. Pedi as imagens das câmeras a mesma, eu precisava de provas para poder investigar esse caso e colocar alguns dos meus homens como segurança até termos respostas.

Adentro na minha sala como furacão, estava estressada e com pressa de saber quem era o mal caráter que queria roubar minha mãe.

- Reúna meus melhores seguranças, missão de vida ou morte. - entra e senta na cadeira ligando o sistema - Irei pagar o melhor a eles, anuncia que é com urgência

- Nossa bom dia para você... - se levanta e para em frente a mesa da loira.

- Não tem bom dia nenhum hoje Maya.- corto a morena e a mesma fica séria- a fazenda da minha mãe foi invadida.

- Desculpa senhorita.- pigarreia sem graça e caminha até a cafeteira - estarei enviando nesse momento o comunicado aos melhores, a reunião será marcada às dez e meia da manhã. - coloca na opção de café mais forte.

- Ótimo Maya - pega o telefone e digita o nome da própria mãe.

A Giovanna é um saco quando está irritada, sei que não sou uma especialidade pois quando ela está mal a loira trata todos que estão no caminho dela de qualquer forma. Queria que comigo fosse diferente, que ela precisasse de mim para desabafar e não ser ignorante. Um dia eu coloco isso em palta quem sabe.
Após enviar mensagem passando o horário da reunião de emergência, todos confirmam e sem avisar saio da sala deixando Giovanna sozinha.

Desço para a recepção e encontro apenas a cacheada tomando um café.

- Isso é hora de tomar café - chego por trás e assusto Ana Clara.