umbrella

24.

Chego em casa por volta das oito e meia da noite, me jogo no sofá e respiro fundo.

[💭]

- Que merda eu estou fazendo da minha vida - desabafa sozinha

[...]

O relógio marcava oito e meia da manhã, já estava na sala da loira voltando aos trabalhos, meu humor estava péssimo. Giovanna estava atrasada, uma hora e meia, pensei que a mesma não viria para empresa hoje.

Me coloquei à frente da mesa do café, talvez tomar um pouco melhoraria meu humor. Estava distraída olhando a vista da janela espelhada que havia no escritório da loira, mas saio dos meus pensamentos após ouvir o elevador da sala onde eu estava se abrindo. Lá estava Giovanna, ela chegava acompanhada da larissa, um rapaz de terno e a cara amarrada de sempre. Desde que comecei a ter relações com a giovanna ela não gosta de acordar cedo, então ou aconteceu algo ou ela apenas acordou cedo demais.

- Se ele acha que mandando um advogado, eu vou assinar esse papel de merda? - senta na cadeira que ficava em frente a sua mesa - A fazenda da minha mãe não vai virar um condomínio de prédios, PODE MANDAR ELE ESQUECER. -esbraveja

- Senhorita só estou fazendo o meu trabalho, o mesmo relatou que ela já era uma senhora de idade e poderíamos entrar com essa ação.

- DE IDADE? minha mãe tem cinquenta ANOS, não está sem memória não, não adianta. - respira fundo - ELE VAI TER QUE ME MATAR para passar por cima da minha autoridade, mande o mesmo vir até mim. DIGA EM ALTO E BOM SOM, QUE EU NEGUEI E NEGO ATÉ A MORTE.

- Só não quero perder meu emprego, a senhora poderia passar isso por escrito, sabe como é... - desiste de convencer a loira.

Com raiva o loira pega a caneta que estava sobre a mesa, uma folha de oficio e escreve da forma mais formal possível que não iria assinar e que era uma loucura o que o próprio irmão tinha em mente.

[...]
O rapaz alto, pega a carta e se retira da sala deixando as três sozinhas.

- Giovanna você tem que se acalmar, você acabou de falar assim com um advogado. - A amiga aconselha - você está cega de raiva.

- Larissa, nem advogado, nem papa, nem A PUTA QUE PARIU vai passar por cima da minha autoridade. - as duas arregalam os olhos.

- Sua mãe já está sabendo disso? - a morena fala

- Porra Larissa eu não sei, não faço ideia, vou ligar para ela. - Respira fundo e coloca o telefone sobre o ouvido.

Maya e Larissa se entreolham, ambas estavam assustadas com a irritação extrema da loira

- Maya... - se aproxima da morena enquanto a loira está distraída no telefone - observa ela durante esses dias, Giovanna irritada é cachaça forte na certa - sussurra e se retira entrando no elevador que estava parado no andar.

[...]

- Manu? - a loira se aproxima da mesa da morena - Vou sair para resolver alguns problemas da Fazenda, falei que não me meteria mais nessa situação, mas pelo visto é necessário eu estar envolvida nisso tudo.

- Quer que eu te acompanhe? - a morena se prontifica.

- Não será necessário, porém não sei que horas irei voltar - vai até a mesa do café e vira um copinho como se fosse um shot.

- Tudo bem, só mantenha a calma e não beba. - Respira fundo - Vou confiar em você. - deixa um selinho sobre os lábios da loira.

A porta do elevador se fecha deixando Maya sozinha na sala novamente.

- QUE HOMEM NOJENTO - esbraveja

[...]

A loira passou a tarde em reunião com pessoas que no momento eu não fazia ideia, chegou na sala por volta das cinco e meia da tarde. Ela chegou bem irritada, reclamou que estar sem respostas incomoda muito a mesma. Giovanna irritada me fazia sentir coisas, não deveria, mas a cara de brava que ela fica me ganha por completo. A mesma estava concentrada em algo no computador com as sobrancelhas franzidas de estresse. Me aproximo ficando por trás da loira com a intenção de massagear as costas da mesma.