umbrella

18.

Nunca havia sido surpreendida por alguém dessa forma, Maya foi detalhista e organizou tudo para que esse jantar fosse especial. A morena escolheu desde o lugar até a comida que iriamos comer naquele momento, tivemos conversas leves, risadas altas e muitas taças de vinho.

Após o jantar Maya levou-me para dar um passeio na orla, para minha surpresa, de mãos dadas. Era tarde da noite, a morena me puxou para areia e como uma criança corria ate a direção do mar.

- Maya! - Grito desacreditada do que a morena estava fazendo.

- Qual é? a vida é uma só Torres - Para no meio do caminho - Vem dar um mergulho comigo?

Com um sorriso no rosto a loira corre de encontro a Maya. Assim que Giovanna alcança a morena as duas correm até o mar e se divertem nas aguas escuras e desertas do Leblon. Quanto mais Giovanna se molhava, mais transparente o vestido da mesma ficava. O olhar devorador da morena era inevitável, Giovanna torres era irresistível. Sem muitas cerimonias, Maya, avança sobre os lábios da Giovanna iniciando um beijo cheio de carícias como se houvesse apenas elas no mundo.

- Maya... - Sente as mãos da morena adentrarem no vestido.

-Você é irresistível sabia - Desço o beijo até o pescoço da loira deixando um chupão

- Você é louca Maya - Sorri entre os beijos e caricias da morena

- Louca por você! - olha nos olhos da Giovanna

Por mais convidativo que seja fazer sexo ao ar livre, eu sou uma pessoa publica, minha empresa está sempre nas revistas e eu estava insegura de ter alguém observando nos duas de longe. Consegui me soltar dos encantos de Maya e implorei para que voltássemos para o apartamento da mesma para continuarmos o que começamos na praia. Maya relutou bastante, a morena me desejava como ninguém e eu gostava de me sentir assim.
Depois de alguns minutos no carro, chegamos no condomínio da morena, adentramos no apartamento e tomamos um banho demorado. Não tinha como ser apenas um banho normal, a cada orgasmo queríamos mais, resultando em cairmos no sono com o nascer do sol.
Fomos bem irresponsáveis pois tínhamos uma viagem a trabalho para penedo, marquei com os seguranças de irmos hoje as seis da manhã, porem houve um certo atraso da nossa parte. Havia alugado um ônibus para funcionários, eu dirigiria se não tivesse tão cansada após a noite de ontem, então aproveitei a carona ao lado de Maya no ônibus dos funcionários. Os funcionários estranharam minha presença no ônibus, estranharam também a minha proximidade com Maya, estávamos tão cansadas que esquecemos desse pequeno detalhe.

- Quer dividir o fone comigo - Tira um fone do ouvido.

- Para sempre - A morena responde pegando o fone da mão da loira e colocando no seu ouvido esquerdo.

Após longas horas de viagem chegamos ao destino, sou a primeira a descer e Maya vem logo atrás anotando algumas informações necessárias dos seguranças. Em passos lentos, ando um pouco mais a frente deixando a morena organizando os seguranças, observo cada detalhe, a sensação de angustia no peito era presente a todo momento. Os trincos do Casarão principal onde minha mãe dorme, se alimenta e vive estava estourado. Parecia um tiro de pistola certeiro, o babaca era bom de mira, minha mãe corria um extremo risco de vida e eu como filha não poderia deixar que isso prolongasse por muito tempo. Todos estavam com suas mochilas de acampamento, seriam longos sete dias.
Após todos se acomodarem nos devidos quartos, eu mesma dou as instruções necessárias para que não haja problemas durante minha ausência, vim a primeira noite para apresentar os pontos cegos que há na fazenda, indiquei onde cada um ficaria e quem seria a cabeça quando eu estivesse fora.

Confio na minha equipe e sei que eles farão um ótimo trabalho.
Ordenei que durante a vigilância da fazenda minha mãe viesse para a capital, pois seria mais seguro para ela mesma. A mais velha claramente relutou bastante, ela estava desesperada com medo de perder o que havia construído com muito suor e dedicação. Após muita reclamação a mesma arrumou suas malas e me entregou as chaves do carro. Após mostrar tudo que era necessário aos meus seguranças olho o relógio e o mesmo marcava 16:50 da tarde. O tempo voa e eu precisava estar na capital ainda hoje, avisei a minha mãe que estava na hora de irmos e com uma dor no coração a mais velha foi a caminho do carro guardar as malas. Eu vim dirigindo durante o fim de tarde, minha mãe estava muito nervosa, tanto eu quanto ela achamos valido ela não dirigir em um momento tão difícil quanto. Maya foi no banco de trás por escolha dela, perdi a conta de quantas vezes minha mãe cedeu o banco da frente para que a mesma sentasse ao meu lado.