umbrella

19.

No caminho do RH encontro Larissa novamente, a cacheada me contava que tinha arrumado uma peguete na Umbrella. Após alguns minutos conversando olho a hora e subo para convidar Maya para almoçar. A morena me irritou um pouco pela manhã mas não posso obrigar-lá e me contar absolutamente tudo.

A porta do elevador abre, adentro na sala e não avisto a morena na sala. Chego chamar o nome da morena algumas vezes pensando que a mesma estava no banheiro, pego meu celular e deixo umas mensagens para a morena.

Fico cinco, dez, quinze minutos esperando na sala e nada da morena responder. Estava me preocupando muito, Maya não costuma sair sem avisar. Pego meu óculos escuro, minha bolsa e desço ao encontro de Clarice. A ondulada estava concentrada em alguns trabalhos no computador, me aproximo sorrateiramente.

- Clarice!!

- Porra - coloca a mão na boca - Perdão senhorita.

- Você já pode me chamar de Giovanna, Clarice - encosto no balcão - Você viu a Maya?

- Provavelmente no horário de almoço, ela saiu com a Ana Clara às pressas da empresa. Não tive tempo nem de questionar onde foram - dando atenção a loira

- Estranho, deixei várias mensagens a Maya e ela não me respondeu. - Preocupada - Será que estão bem?

- Vou deixar uma mensagem para Ana Clara e já te atualizo pode ser? - sugere

- Tudo bem, vou aguardar na cafeteria - se despede da ondulada e caminha até a cafeteria.

"Se fosse eu sumindo dessa forma ela estaria me dando uma bronca até minha próxima reencarnação" - a loira pensa e senta em uma cadeira que havia disponível na cafeteria da empresa.

Após alguns minutos mexendo no celular Clarice se aproxima me dando notícias da morena, a ondulada disse que estavam almoçando em um restaurante. Senti meu corpo inteiro esquentar e sem ouvir mais Clarice passo como um furacão a caminho do restaurante.

- O que deu nela? - da de ombros

Eu sabia exatamente qual restaurante estavam, Clarice não precisou me falar muito. Entro no carro e dou partida no mesmo indo a caminho do madero. Chegando no estacionamento, sem destreza alguma, avisto a morena acompanhada de Ana Clara descontraídas, Provavelmente a caminho da empresa.

- Jesus, essas coisas só acontecem quando eu estou perto... - ana clara fala para si mesma

- O.. oi Torres, já estava a caminho da empresa. - sorri sem graça - acabei esquecendo da hora.

- Sem problemas Maya, fui convidada para almoçar. - coloca o óculos no rosto novamente-Como minhas mensagens foram ignoradas. - sorri sarcástica - Recebi um convite, não pude negar. - clica no botão de trancar o carro -Um ótimo retorno a empresa meninas!

Caminho até o restaurante em silêncio, tive que mentir, Maya estava brincando comigo de alguma forma e isso estava me irritando profundamente. Pedi algo leve para comer, após a cena de hoje não tive fome durante o dia inteiro.
Do restaurante fui diretamente para casa, não estava afim de encarar a morena após esse acontecido. Chego em casa por volta de três e meia da tarde, só nesse meio tempo haviam mais de trinta mensagens da morena questionando onde eu estava. Meu nível de estresse era alto, então após um banho relaxante coloquei o celular no modo avião e fui para adega tomar uma taça de vinho.
Fico horas aproveitando minha própria companhia e ignorando o que tinha acontecido de manhã cedo. Uma taça de vinho virou duas, três, quatro e quando eu fui perceber que estava passando dos limites as coisas já estavam girando sozinha.
O relógio da minha cozinha marcava oito e quarenta da noite, eu fui parar de beber era umas seis e meia da tarde. Estava apagada no sofá, um barulho repetente me incomodava e eu acabei acordando. Era a campainha, eu sabia quem era, caminho até a porta e olho pelo "olho mágico". A morena estava com a bolsa que normalmente usa quando vem dormir comigo, abro a porta descabelada e com um cheiro forte de vinho.