Giovanna foi embora cedo mais uma vez, não falou mais nada. Pegou sua bolsa, colocou seu óculos, saiu sem se despedir e muito menos deu satisfação de onde estaria.
[...]
Já não tinha nada para fazer na empresa e as cinco meia da tarde bato o meu ponto, encontro as meninas e fico uns dez minutos jogando conversa fora. Ambas já sabiam da minha atitude péssima com a Giovanna e as duas me chamaram atenção como duas mães. Minto que estava tudo sobre controle e me despeço de ambas indo pegar estrada para o meu apartamento.
Faço alguns aperitivos veganos, não preparo muitos, pois não sei quanto tempo a Giovanna ficaria no mesmo ambiente que eu. Já eram sete e quarenta da noite, tinha aceitado que a loira não apareceria. Aos poucos eu retirava a mesa que eu havia preparado, mas para minha surpresa a campainha toca.
Meu coração quase para, sorrio comigo mesmo e controlo minha respiração pois eu sabia quem estava do outro lado da porta.- UM MINUTO!! - coloco algumas coisas no lugar com rapidez e caminho até a porta me arrumando.
Olho pelo "olho mágico", ela estava com uma roupa bem despojada, sem bolsas para dormir. Respiro fundo e tomo coragem para abrir a porta. Lá estava ela, exalando seu perfume adocicado com um toque amadeirado, sem esboçar nenhum sorriso ela passa por mim após eu dar espaço para a mesma passar.
- Demorou... - fecha a porta e olha para a morena que já estava sentada no sofá.
- Tive que resolver alguns problemas, mas já estou aqui. - olha para a morena - Vamos conversar?
Faltava algumas coisas que eu havia guardado pensando que a loira não vinha, convidei a mesma para sentar na mesa e servi um suco de maracujá.
- Pensou que eu não viria mais? - diz observando a morena recolocando a mesa.
- Você é previsível, pensei sim... - termina de por a mesa e senta de frente para a loira.
- Tô esperando você começar a falar. - beberica um pouco do suco.
- Olha Giovanna primeiramente quero te pedir desculpas por ter evitado você, fui infantil, fui imatura e pela minha idade eu tenho que sim aprender a lidar com os meus sentimentos por mais difícil que seja. - respira fundo e volta olhar para a loira - Estou com problemas, falta de confiança de mim e de você também. Não quero que você se afaste ou algo do tipo, só estou cansada de viver com a minha mente me sabotando dessa forma. - desvia o olhar - Giovanna eu estou com medo, o Christopher me atormenta desde que se foi. Não sinto falta, sinto medo... - engulo seco - sinto medo das pessoas e...
- Você acha que eu posso ser igual a ele? - olha para a morena.
- Não é bem assim Giovanna.
- Já estamos aqui, não minta olhando nos meus olhos.
- Eu tenho medo de conhecer pessoas novas, medo de você ser igual a ele também, não só você!! - me embolo com as palavras - Mas você ser irmã dele me assustou de início, gerou uma insegurança enorme e eu estou tentando afastar esse sentimento ruim mesmo sentindo que você não é igual a ele. - me desespero e algumas lágrimas começam a cair.
- Maya - com o coração apertado coloco a mão sobre a dela - Calma...Olha respira! Eu preciso entender você.- Eu só não quero te perder Giovanna - tento limpar as lágrimas que caiam descontroladamente.
- Isso não é uma despedida Maya, só que por mais que sinta isso você também tem que ter noção que tem um outro coração em jogo também. Entendo suas inseguranças mas você só está pensando em como se sente e me deixando de lado. Se eu estou aqui hoje insistindo em ter
uma conversa com você, não é atoa!

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umbrella
FanfictionGiovanna Torres, dona da maior empresa de segurança privada do país, está a procura de uma nova secretária. após sua escolha, na qual ela entrevistou uma por uma, encontrou Maya manuella. Porém ela não imaginava que sua secretária nova te levaria d...