Episódio 16: Guerra Secreta

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CAPÍTULO DEZESSEIS: A GUERRA SECRETA ENTRE INVISÍVEIS VS INTANGÍVEIS

Diante de tal situação, cercada de ambos os lados, a jovem Holyblessed, ainda invisível, decidiu tentar argumentar com aqueles misteriosos indivíduos:

— Quem? Quem são vocês? – gritou Cássia (lembrando que, no modo invisível, ela não enxergava cores).

Diante daquela pergunta, aqueles que usavam capuz começaram a se mover, vagarosamente. Um deles disse:

— Nós somos o seu povo, Cássia. Somos a Sociedade dos Invisíveis. Somos iguais a você, minha cara. Venha! Estamos aqui para te proteger.

Porém, os "homens de preto", do outro lado da rua, começaram a se mover, e um deles disse:

— Não acredite neles, Cássia! Eles são iguais a você, mas não são como você! Nós somos o Bureau dos Intangíveis e o nosso dever é proteger você e todos desse mundo contra esses assassinos mentirosos!

— Não! Parem! Fiquem onde estão! E, como vocês estão me enxergando? – disse Cássia.

— Tecnologia! - disse uma mulher intangível – desenvolvemos uma tecnologia de ondas sonoras e de eco localização. Isso nos permite, de certa forma, enxergar os invisíveis.

— Não os escute, Cássia! Eles querem te matar! Você é perigosa demais para eles, para ficar viva! – disse uma mulher dos invisíveis.

— Parem! Fiquem longe dela! – disse Valéria, que chegou no local, do nada.

— Valéria Neves! – gritaram, ambos os grupos.

— Mãe? É a senhora? O que tá acontecendo aqui? – disse Cássia. – Eu saí da mansão, para te encontrar do lado de fora, mas, encontrei esses caras!

— Largue essa arma, Valéria! Não arrisque ser morta! – disse um dos intangíveis.

— Fique longe dela, Valéria! A garota híbrida é nossa! – disse um dos invisíveis.

— Fiquem longe vocês ou eu atiro! – disse Valéria, segurando uma espécie de pistola tecnológica.

Cássia estava extremamente confusa. Do nada, ela se desconcentrou e ficou visível novamente. Porém, ainda assim, ela continuava a enxergar os invisíveis. Ela estava assustada e preferiu ir rumo à sua mãe. Ambos os lados gritaram "não faça isso!", mas era tarde. Cássia não confiava naquela que se dizia ser sua mãe, mas parecia a escolha mais sábia a fazer, devido as circunstâncias. Cássia ficou do lado de sua mãe e Valéria a entregou uma pistola tecnológica, semelhante àquela que ela estava usando. Logo, Cássia perguntou:

— Que treco é esse?

— É uma pistola luminosa de ondas sonoras e choque, capaz de derrubar e até libertar um intangível e/ou um invisível. Tecnologia desenvolvida por mim e pelo seu finado pai. Fique atrás de mim e não tenha medo e atirar contra ambos os lados. Eles não iram se ferir. – disse Valéria, tentando andar para trás.

— Eu sei, eu sei. Armas luminosas não machucam ninguém. Sei como funciona. – disse Cássia – A senhora confia tanto em mim, ao ponto de me dar uma arma?

— Eu confio em você, por que você é minha filha! Agora, temos que ir! Atravessando aquela parede, tem um carro, um furgão. Podemos fugir, para o meu esconderijo com ele. – disse Valéria.

De repente, tanto os intangíveis, como os invisíveis, sacaram suas armas tecnológicas, semelhantes às de Valéria e Cássia, só que eram armas mortais. Eles não sabiam se miravam em Valéria ou se miravam uns contra os outros. Contudo, Cássia disse:

Crossverse: Os Holyblesseds (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora