𝐖𝐢𝐥𝐥𝐢𝐚𝐦 carrega o peso de um legado sombrio: filho de um notório assassino em série, sua existência é marcada pelo estigma e pela suspeita. Em um cenário em que todos o vê como uma extensão dos crimes de seu pai, ele se blindou contra o mundo...
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8 anos de idade
Eu sabia que havia cometido um erro. O corte no joelho de Karl era prova disso. Meu pai entrou na biblioteca e seus olhos se fixaram em mim, em suas mãos estava o chicote de couro que usará mais uma vez em mim.
— Você machucou seu irmão?
Eu não toquei nele, estávamos apenas jogando bola e ele caiu enquanto corria trás da bola. Mas não importa o que eu diga, o meu dever é proteger ele, então sou o culpado pela queda dele, independente de ter sido acidental.
— Sim.
— Como ousar brincar quando nem ao menos terminou de ler o livro que eu mandei.
Senti um nó no estômago.
— Desculpa, papai. — abaixei a cabeça.
— Tire a camisa e coloque as mãos nas mesas. — ordenou.
Eu obedeci.
Quando minhas mãos tocaram a madeira áspera, fechei os olhos e aguardei licenciosamente. Cada passo do meu pai ecoava em meus ouvidos, como uma sentença.
O estalido do chicote cortou o ar, anunciando a dor que estava prestes a vir.
O chicote desceu com força total, deixando um ardor insuportável em minha pele. Cada golpe era uma lembrança dolorosa de quem era, do meu motivo existir e do porque eu estava sendo punido.
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Dias atuais... Arlington, VA. terça-feira, 02:00 PM
Abby colocou duas pastas em cima da mesa de vidro, levanto os olhos em sua direção.
— Essa pasta — apontou com o dedo indicador — contém uma lista de vinte e seis criminosos que deixaram a prisão, ou estão foragidos. Tem foto e todas as informações pessoais e impessoais, do número que calçam até a bebida que eles tomam. E essa segunda pasta a Lara pediu que eu te entregasse.