Capítulo 5 - A inconsciência de Hera e A Revolta dos mais velhos (pt1/2)

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Saindo da arena, e deixando Nistram dirigir o treinamento, Athena se repousa em uma alta torre em frente a arena, que permitia a quem fosse, ter uma vista dele por completo, junto a ela, estava uma figura muito importante para todos os mortais e s...

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Saindo da arena, e deixando Nistram dirigir o treinamento, Athena se repousa em uma alta torre em frente a arena, que permitia a quem fosse, ter uma vista dele por completo, junto a ela, estava uma figura muito importante para todos os mortais e semideuses.

- Querida, qual é mesmo o objetivo desse treinamento?

- Eles precisam aprender a controlar o Baco, para irem em busca dele, quando chegar a hora.

- Ele?

- Não se lembra? Minha senhora, creio que devesse retornar aos seus aposentos e descansar um pouco mais. Sei que a magia de Nistram é forte, irá causar lentidão no progresso da maldição de Caos. Mas até que ela lance a magia sobre você, você deve repousar e continuar sob o uso das ervas.

- Quem lhe permitiu direcionar ordens para mim? As ervas medicinais já não são mais tão eficazes contra o poder de Caos. Além disso, Nistram já está muito velha, creio que ela não irá suportar a quantidade enorme de fil que receberá, está fadada a morrer no processo.

- Hera, é para seu próprio bem, não entenda como ordem, leve isso como um conselho... Uma recomendação. Descanse. Quanto a Nitram, ela irá suportar sim, já suportou muito mais. Só não acho justo chamá-la de velha, quando vocês possuem apenas vinte anos de diferença.

- Athena, não se preocupe tanto comigo. Eu estava acamada a tempos atrás, só o fato de conseguir me levantar já não é o suficiente para mostrar que estou me recuperando?

- Rainha, a maldição se conclui após quatro etapas, a inconsciência, a força, a vitalidade e a morte. A inconsciência, representando Vazio, a força representando Ordem, a vitalidade representando Gaia e a Morte representando Caos. O próprio havia falado que a maldição que ele lhe lançou pode ser benéfica para nós, pois trará presságios sobre o fim que ele faz questão de instaurar.

- Agora que me disse isso... Preciso dizer-te que, enquanto estava inconsciente, tive visões. Visões sobre o inicio de tudo, e sobre o passado de nós e os titãs.

- Ouça, Hera. Não queremos que nenhum dos semideuses descubram o que houve com ele... A titãnomaquia infelizmente foi um evento ruim... Tanto para os titãs, quanto para os deuses.

- Acalme-se, Athena. Ninguém irá saber sobre o ocorrido, ao menos, não enquanto mantermos essa informação longe deles.

- Fico aliviada. Mas... Hera, o que você viu na sua visão sobre o passado?

- Nada, era tudo escuro, o vazio puro. Até que, de repente, surgem os nossos antecessores. A mãe de todos, e o pai de tudo. Soberanos absolutos, que reinavam sobre o céu e a terra. Gaia, estava feliz com tudo o que lhe pertencia e o Vazio agora se alegrava com a conquista de suas criações. Urano, entretanto, possuía medo, tinha receio de que algum de seus filhos com Gaia, viesse a tentar tomar-lhe o trono dos Céus. Então, numa tentativa radical de prevenir-se de seu medo, sempre que nascia um novo titã, Urano se encarregava de colocá-lo novamente no ventre da mãe. Submetendo ela à um ciclo interminável de dor e agonia, tendo sempre mais de doze filhos abrigando seu interior. Até que, após uma discussão com Gaia, Urano perde a cabeça e ameaça matar todos os filhos que nascessem dali em diante. Gaia, não querendo sofrer com a visão da morte de seus filhos, decide tomar uma atitude precipitada.

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