Capítulo 8 - Um duelo amigavel, tudo por um trono.

11 2 25
                                    

- Bom dia! - Quem exclamava logo pela manhã era ela... Hera.

- Você não deveria estar dormindo? - Era ela que costumava a acordar quando o dia já estava acabando.

- Não... Acontece que hoje o dia está muito lindo! - Diz ela, com algum entusiasmo.

- E qual seria o motivo de tal empolgação, senhora?

- Athena, querida... Peón irá me fazer um enorme favor hoje. - Era raro que Hera falasse com o médico dos deuses, mas quem sou eu para questionar algo.

- E que favor seria? - Perguntei sem hesitar.

- Lembra-se do último ataque de Caos?

- Sim, me recordo. - Como não lembrar... Quase matou a todos.

- Acontece que Peón preparou uma solução a base de Peonias, Girassóis e outros recursos.

- Uma solução? - Não viria coisa boa por aí.

- Sim. O objetivo é interromper a maldição de Caos.

- Se vossa senhoria me permite, posso palpitar?

- Não. Deixe que eu termine de falar. A questão é que com essa solução eu não só vou parar todos os efeitos da maldição, como também voltarei com mais disposição do que antes! Isso não é ótimo?

- Hera, a maldição de Caos é algo proveitoso. Podemos chegar à conclusões do porque ele está atrás de nós novamente... O que é tão importante que ele poderia destruir o universo somente para alcançar o que almeja?

- Ah, Athena. Você acha que ligo para o universo? Eu quero mais é ser livre dessa tormenta de visões... Sem contar que isso me deixa muito estranha... Não é legal estar sob influência do Caos.

- Entendo... Mas e se -- Antes que eu pudesse completar a frase, Hera interpôs.

- Não adianta, Athena. Peón já fez a solução.

- Entendi... Então está bem. Faça como desejar. Agora, irei tomar um banho e ceiar.

Peón, você sabe que não deve colocar minhocas na cabeça da rainha. Porque insiste em uma "solução"? Quando o Egui Caos sumir, a ordem assumirá e ela irá salvar a rainha. Não precisamos de suas soluções por enquanto. Sem contar que você sabe que ele não deixaria Caos vencer, não denovo. Não é?

Enquanto eu caminhava pelo santuário da rainha, pude avistar uma sacerdotisa conversar com uma visita um tanto quando desagradável, tendo em vista que ambas não eram tão amigas.

"Como eu disse, receio que ela não vá querer vê-la" Disse a sacerdotisa para a visita. "Não existe o querer, ela vai me ver de uma forma ou de outra", rebateu ela com enorme arrogância, até que eu intervi.

- Com sua licença. Quem pensa que é para tratar uma sacerdotisa de tal maneira? Os humanos não merecem a arrogância de seus deuses, não acha?

- Acho que esse santuário é de Hera... Significa que a sacerdotisa não é minha. Não sou sua Deusa. - De forma despeitada e intimidadora ela responde.

- Enfim. O que veio fazer aqui? - Não era de seu costume vir ao santuário da rainha, já que a mesma havia proibido ela de fazer visitas.

- Vim ver como anda a minha madrasta. Eai, você andou recebendo muitas ordens dela? Dizem que ela mandou muitos deuses fazerem muitas coisas... Mas afinal, ela reina sobre vocês né?

- Não é porque uma rebelde não segue as regras, que os demais olimpianos não vão seguir.

- Ouça bem. Quero falar com ela a sós. Propor um duelo.

Império do CaosOnde histórias criam vida. Descubra agora