Nós "inventa" uma trama..

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N/A: Oiii, primeira vez que converso com vocês! Fiz um esse capitulo mais longo por dois motivos: 1. Acho que tem coisas que precisam de mais resolução e 2. queria dar esse agradinho.
Espero que gostem e perdão qualquer erro, juro que tento ler e reler para revisar 💖 boa leitura.

— Ucker... Você tá completamente bebado e fora das ideias. Não sabe o que ta falando - disse beliscando minha mão de tão nervosa que eu estava, fazendo ele notar e me puxando pra perto. Testa com testa.

— Eu nunca fui tão sincero. Posso estar bebado, mas eu estou na sua porta te falando que te amo, que te quero, que preciso de você.- ele disse enquanto deixava um selinho longo no canto da minha boca e eu fraca permiti.

Ok, ele não tem como ir embora dirigindo e eu não tenho a menor ideia de onde mandar ele (até tenho mas acho que seja a melhor opção).

— O que acha da gente entrar? Hum? - sugeri ainda perto e meio que segurando ele.- Você tira essa roupa, eu te faço um chá e arrumo uma cama pra você. - não iria deixar ele dormir no conforto da minha cama e ir pra um colchão, né. Otária mas até certo ponto, combinemos amigas.

— Eu.. -a dificuldade em falar e as bochechas ainda molhadas das lagrimas foram como uma facada em mim- Eu vou com você pra qualquer lugar. - ótimo, então cala a boca e me ajuda a te levar.

— Ok. Vamos reto - apontei pro portão como se falasse com uma criança de 5 anos- e você só precisa me ajudar a te levar e ir caminhando, ok?

— Sim, Dul.

Todos os meus órgãos falharam ao escutar aquele "Dul". Começamos a andar e entre tripeços chegamos até o portão.

— Não tem uma luz, não? - disse ele como se não enxergar afetasse a minha audição.

— Quer falar mais baixo? - ele fez "shh" na própria boca e eu quis rir, mas me segurei.- Espera ai, parado, vou fechar o portão.

Ele sentado na minha cama e observando cada detalhe do meu quarto. Meu pequeno mundo. Cama de solteiro, pôsteres nas paredes, mil cadernos com textos e composições e uma foto minha na janela, uma foto antiga de uma viagem.

— Eu amo o seu olhar. - disse ele pegando a foto na mão e olhando por longos segundos, depois colocando a foto no lugar e voltando a me olhar.- Você tá linda e eu aqui, bebado, fedendo a bebida..- ele riu pra dentro, como se sentisse raiva de si mesmo.

— Linda? - ri sem me conter, mas baixo.- Eu estava dormindo, e sim, você tá bebado e fedendo a bebida, mas vou fazer o chá e você vai dormir. Tira essa roupa e te empresto uma camiseta larga que tenho aqui.

— E qual o motivo que explica você ter camiseta masculina na sua casa? - disse sério e me fitando.

— Eu gosto? E não te devo explicações, anda, tira essa roupa.- disse começando a ter raiva e ele quis falar algo mas enquanto tentava tirar a calça tropeçou no próprio pé, então acabou não falando nada. Amém.

Depois de voltar pro andar de cima com o chá e encarar o homem que eu amo deitado na minha cama apenas de cueca e com os olhos fechados, tive que me lembrar de tudo o que passei nos últimos tempos pra não mandar ele pro banho e dormir agarrada naquele corpo que me traz tudo o que eu preciso.

— Aqui o chá. - disse acordando ele do cochilo que tinha tirado na minha cama.- Arrumei a cama no quarto de hospedes e pode ir quando quiser.

— E se eu não quiser ir? - disse ele sorrindo (ódio) e tomando o chá.

— Não existe essa opção, criaturinha.- infelizmente não aguentei e rimos juntos.

Acordei com o sol invadindo o meu quarto e lembrei que havia deixado a fresta da janela aberta quando atendi o Ucker. Escutei vozes vindo do andar de baixo e meu coração foi para a boca. 10h20 da manhã, achei que ele fosse dormir mais e eu conseguisse tirar ele escondido daqui. Corri pro banheiro e fui tomar um banho rápido, precisava lavar meu cabelo (realidades femininas).

lo intentare // vondy Onde histórias criam vida. Descubra agora