N/A: Oiii! Eu aqui pra tirar uma dúvida com vocês: Com quantas palavras (visto que aqui conta por palavra) você acham o capítulo em um tamanho "ok e gostoso" de ler? (Sejam bondosos com esta pobre escritora, e aproveitem a leitura - perdão qualquer erro de escrita, juro que reviso.💖— Sugiro uma viagem. É isso! Uma viagem de casal, o que acham- disse Pedro se encostando na cadeira e cruzando as mãos como se tivesse tido a ideia mais brilhante de todos os tempos. Nós seis? Nos olhávamos ainda incrédulos com tudo aquilo.
— É sério que depois que tudo acabou vamos ter que fingir um relacionamento? Depois de tudo que já fingimos? - disse Ucker nada contente e num tom acima do normal.
— Baixa a bola, Christopher.- Pedro falou com tom de "você sabe quem manda aqui.- Pois, sim! A culpa não é minha se vocês esquecem que ainda temos contrato e saem fazendo merda por aí. Resta lidar com as consequências, e da maneira em que vocês dois - apontou para mim e para ele- estavam na festa, não acho que vá ser um problema, afinal já me parecem íntimos.- disse irônico.Odeio que me mandem fazer algo. Odeio ser obrigada a fazer algo. Odeio a ideia de fingir ter algo com Ucker e ainda ter que viajar "romanticamente" com ele.
— E qual seria o destino da lua de mel, Pedro? - foi só o que me atrevi a falar.
— Cancún. Não tão longe, romântico e bem no olhar da mídia mexicana, que tem em todos os lugares as fotos de vocês dois como par romântico se atracando nessa festa.Meu coração ia até a boca e queria que fosse maneira de falar, mas sentia que ia explodir de tanto pensar e tanta ansiedade.
— Ok, o casalzinho tá feito e a gente tá aqui pra quê? - disse Christian serio e meio divertido ao mesmo tempo.
— Pra verem que cada ação tem uma consequência, e não é por que os shows acabaram que vocês podem sair beijando postes na rua.
— E se for um belo poste? - disse Christian levando um tapa na cabeça vindo de Poncho e os dois rindo.
— Ok, era isso? - disse sem mais delongas, querendo logo sumir daquela sala.— Eu sei, mas.... Você poderia ir junto, né? - disse a Anahi em ligação, enquanto sentava na minha mala para tentar fechar ela.- Não vou dar bola pra ele e nem quero contato fisico, vai ser a primeira (e talvez única) coisa que eu vou falar para o príncipe das loiras. - revirei os olhos ao lembrar dele beijando uma qualquer depois de ter se declarado pra mim. Nojo.
No final da tarde um carro passaria para me buscar e provavelmente já iriamos juntos ao aeroporto, mostrando o lindo casal feliz.
Saí do banho e escutei meu celular vibrando, fui correndo enrolada na toalha e logo meu bom humor se desfez.
Sempre ele.— Estamos aqui em baixo, amor. - disse ele irônico.
— Que bela noticia, meu bem. - disse no mesmo tom.- Me visto e desço.Viajar com o Christopher me deixa ansiosa por mil motivos, mas principalmente pelo que ainda não foi esclarecido: Dormiríamos no mesmo quarto!?
Enquanto minha mente secava em mil pensamentos, coloquei um jeans simples e uma regata simples também, até porque não quero impressionar ninguém. Um par de brincos... Vai que encontremos algum fã.
Desci com a mala e logo assustei minha mãe que ainda não sabia da tal viagem.— O que eu perdi?- disse ela largando uns pratos na mesa e vindo até mim.- Já não tinha acontecido o último show?
— Já... - e não, pois tudo isso também era um grande espetáculo, sejamos sinceros- Mas temos uma última coletiva e vai ser rápido, volto em menos de uma semana.- disse odiando mentir, mas não querendo falar que a filha dela estava em um namoro de fachada. Isso vai contra tudo o que ela acredita (e eu também).
— Se é o que tem que ser feito.. - disse ela com uma voz não muito contente- Deixa ao menos eu te ajudar com a mala até o portão, Dul!- nem a pau que eu deixaria ela ver apenas o Ucker no carro.
— Não precisa dona Blanca, é sério! Consigo levar tranquilamente e ó um beijo - disse abraçando ela de lado e cortando a melancolia.- Te mando um SMS quando chegar.- disse já saindo pela porta.
Respirei fundo e fui até o portão com a mala de rodinhas, abri ele e pude ver Ucker com a janela aberta, óculos de sol e um sorriso.
Essa viagem vai ser incrível.... Talvez eu coma algum caco de vidro até o final dela.
O motorista baixou e me ajudou a guardar a mala, enquanto eu entreva na camionete que tinha bancos um para a frente do outro.— Ajudar uma mulher não passa pela sua cabeça, né? Apenas beijar todas elas. -disse colocando o cinto e sem fazer contato visual.
— Ai Dul, até ajudaria, mas ontem você praticamente me deixou claro que não quer minhas mãos nem sob você e nem suas coisas... Sou um cavalheiro e respeito.- disse meio sorrindo, meio mascando chiclete, meio sendo estúpido como apenas um homem pode ser.
— E ainda bem que você entendeu direitinho, pois é isso mesmo que eu quero. Quero distancia.- disse no mesmo tom, sorrindo e colocando meus fones de ouvido para evitar mais fadigas com aquela voz.Ao chegarmos no aeroporto, óbvio, paparazzis. De mãos dadas e sem responder a nada, fomos fazer o check in e ir direto para a sala de embarque. No meio do caminho uma menininha nos parou pedindo uma foto, tiramos, conversamos um pouco e ela se dizia feliz por estarmos juntos. Eu também estaria.
— Aqui, para a senhorita Dulce e para o cavalheiro Ucker.- disse Alfredo, nosso motorista de sempre enquanto nos largava na frente do Resort Las Bambas. Sim, não iamos para um hotel e sim para um resort em casal (amaram? eu odiei).
— Já disse que não tem essa de "senhorita", Alfredo. Valeu por trazer a gente desde o aeroporto, nem eu imaginava que seria tão longe.- fui abraçar ele enquanto pegava minha mala.
— É a gente, "Alfred".- disse o pamonha que veio viajando comigo, carregando sua própria mala.- Se puder aparece.... A gente toma uns drinks, fala da vida.- eles riram.
Insuportável. Homens. Insuportáveis.
— Tá Christopher anda, você tá com as reservas aí?- disse tirando a atenção dele e do seu momento "parceiro" com nosso motorista.
— Sim, senhorita.- disse ele e saiu andando com a mala, me deixando parada, esperando meu papel de entrada.
— Então teria o favor de me entregar a minha?- perguntei obvia indo atrás dele até a recepção.
— A sua é a minha, Maria.Não. Não.
— Mesmo quarto?- disse colocando a mão na testa e rindo.- O quão previsível isso seria?
— Mesmo quarto e mesma cama.- disse ele logo desviando o olhar do meu e chamando a moça da recepção.- Licença, temos uma reserva feita em nome de Christopher Uckermann.
— Claro! Preciso do documento dos dois e do recibo da reserva.- disse ela, simpática e sem pressa.- Perfeito! Um quarto com uma cama de casal e com sacada direto para a praia privada, certo?UMA CAMA DE CASAL? Não... Teria como separar ou mudar, não é possivel. Eu não quero pensar em dormir na mesma cama que ele, não depois da última vez que fizemos isso e... Não.
— Desculpa moça, não teria como coloca duas camas de solteiro ou se tiver algum tipo de colchão.... Algo assim.- disse calma enquanto Christopher batucava com as mãos no balcão.
— Amor, todos já sabem que estamos juntos, inclusive ela, não!? - disse apontando para a coitada que apenas continuou olhando.- Para que vou dormir longe do meu bebê se não precisamos esconder nada?- entendi o timbre dele como "PRECISAMOS FINGIR ISSO" daquela maneira passivo agressiva bem gostosa que ele sabe ter..Ok. Engoli seco o turbilhão de sentimentos que sei que iria ter que passar por cima durante esses dias.
— Perdão, amor... Eu acabo esquecendo. Ficamos com o quarto assim mesmo..-tentei ler o nome dela no pequeno crachá prateado que reluzia na luz- ...Franscesca. Ficamos com o quarto assim mesmo.- enquanto falava, Ucker me abraçava pela cintura e meu coração acelerava, mesmo sabendo que era pura encenação.
Franscesca abriu a porta e me deparei com uma casa e não um quarto. Uma sacada gigante que dava diretamente para uma praia apenas nossa, a cama maior que a própria sacada, o banheiro de vidro com ducha E uma jacuzzi, caso fizesse falta, óbvio.
— Bom, qualquer coisa ao lado da cama tem o menu com os números disponíveis no ramal principal e venho aqui para ajuda-los. - disse nossa amiga Fran, logo fechando a porta.
— Vão ser dias inesquecíveis. - disse Ucker, jogado na cama e me olhando dela.

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lo intentare // vondy
RomantikDulce e Ucker viveram algo marcante e escondido por tempos, quando acabou restaram os pensamentos pensamentos mútuos e nunca ditos. A aproximação com Anahi diante tudo isso começa a confundir a cabeça de lua de Dulce; Sem saber o que quer, o desenro...