8- Jogo de Sedução (Valencia)

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"Investe em mimAposta tudo em mimEu prometo te fazer felizInveste em Mim" - Jonas Esticado

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"Investe em mim
Aposta tudo em mim
Eu prometo te fazer felizInveste em Mim" - Jonas Esticado


Eu estava à beira de um ataque de nervos. Já fazia duas semanas desde que ele disse que me levaria para sair, e hoje era o dia. O homem que mais me deixava excitada de todas as maneiras possíveis iria me encontrar no bar perto da universidade às 18h, e já eram 16h50. Eu ainda não estava pronta. Meu coração batia acelerado, e minhas mãos suavam enquanto eu olhava o guarda-roupa aberto à minha frente, com roupas jogadas por todos os lados.

"DROGA, VALÊNCIA!", gritei mentalmente, tentando controlar a onda de ansiedade que me envolvia.

— Você não é assim, garota! O que está acontecendo comigo? Por que não consigo pensar direito?

— Valência? — a voz de Aurora ecoou atrás de mim, mas eu estava muito ocupada me debatendo com minhas inseguranças para responder.

O que eu devia vestir? E se eu colocasse essa roupa e parecesse exagerada demais? Eu não queria que ele achasse que sou uma mimada ou desesperada para impressioná-lo.

— Valência? — Aurora chamou novamente, desta vez mais alto.

— Porra, porra, porra... o que eu devo vestir? — murmurei para mim mesma, puxando uma blusa de um lado e um vestido do outro, completamente perdida.

— VALÊNCIA! — Aurora gritou, finalmente rompendo minha bolha de desespero.

— QUE DROGA, AURORA, O QUE É? — explodi, me virando bruscamente para encará-la. Lumina estava ao lado dela, ambas me observando com expressões de surpresa. Aurora tinha os braços cruzados, claramente preocupada, enquanto Lumina mantinha um olhar mais suave.

— Você precisa respirar, amiga. — Lumina se aproximou de mim com cuidado e me envolveu em um abraço reconfortante. Seu toque foi o suficiente para que eu soltasse o ar que nem sabia que estava prendendo.

— Merda, me desculpa! Eu gritei com você, desculpa mesmo. Eu não sei o que deu em mim — disse, encolhendo os ombros e sentindo um peso esmagador de culpa.

— A gente entende, Val — Aurora disse, sua voz um pouco mais suave agora.

— Sabemos como isso é difícil. Mas lembre-se que vamos todos juntos. Vai ser um momento para todo mundo se conhecer, então não precisa ficar nervosa.

— Obrigada, meninas. Eu sinto muito, é só que... — deixei as palavras morrerem enquanto olhava para o chão, ainda me sentindo perdida.

— Pode desabafar com a gente. — Aurora se aproximou, colocando a mão no meu ombro.

— Ele é o primeiro garoto que me faz sentir assim, e parece que... eu realmente posso confiar nele. — As palavras saíram como um sussurro, como se admitir isso em voz alta tornasse tudo ainda mais real.

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