Saio do banho encontrando Ohm do jeito que o deixei, deitado e muito irritado, acho que ele nunca teve que passar por uma situação assim, ver um dos seus escolhidos ir sem poder dizar nada, mas foi ele quem jogou as regras fora para eu ficar, então agora isso é tudo o que pode fazer.
Evito as sacolas e vou até uma poltrona onde uma das funcionárias deixou as minhas roupas, tenho que lembrar de trazer roupas minhas, as que o Ohm comprou são bonitas, mas não são o meu estilo. Me inclino para pegar a cueca e sinto as suas mãos na minha cintura, ele puxa a toalha e o seu corpo nu encosta no meu, não tenho nem chance de resistir, não quando está esfregando o pênis em mim mostrando o quanto me quer. Ele se inclina e beija as minhas costas, desde a bunda até o meio, de repente para e se afasta.
Levanto e viro para poder olhar para ele, fico imaginando quantas pessoas nesse mundo seriam capazes de resistir vendo ele colocar uma camisinha, é de longe a coisa mais excitante que já vi na minha vida. Sem olhar para mim o Ohm começa a se masturbar, mas não acho que seja para se estimular, está apenas me provocando. Penso no Chimon que está me esperando e em quanto tempo eu tenho que chegar antes que ele surte achando que o Ohm me sequestrou com algo assim, a resposta é não muito, então se formos fazer isso não vai ser do jeito dele.
Caminho pelo quarto, passo por ele e vou até a gaveta onde ficam as camisinhas, a sua coleção de brinquedos eróticos me surpreende, nunca usei essas coisas, é disso que ele gosta? Pego uma camisinha e fecho a gaveta, enquanto coloco ela me ocorre que já transamos várias vezes, mas essa é a primeira vez que eu vou ser o ativo, lembro que no primeiro dia ele perguntou se eu era passivo, posso entender isso como carta branca para sermos flex, não é? Olho nos seus olhos em busca de uma resposta, ele passa a língua pelos lábios e continua se masturbando, quando tira a camisinha eu tenho a minha resposta.
Volto para a poltrona e sem pensar duas vezes jogo a minha roupa em um canto sentando de pernas abertas, o Ohm vem até mim, se inclina apoiando as mãos nos dois braços do sofá e me beija, então segura o meu pau e me estimula me deixando cada vez mais duro, esse homem é irresistível.
Eu seguro a sua mão fazendo parar, não quero gozar assim, quero gozar dentro dele, claro que de camisinha não é a mesma coisa, sem ela seria muito melhor, mas eu mal conheço o cara, então vou ter que me contentar com a camisinha mesmo.
Seguro a sua mão e o puxo até ficar entre as minhas pernas, me aproximo devagar e beijo a sua barriga ouvindo o seu gemido, sorrio e vou beijando várias vezes descendo até chegar no seu pau, envolvo ele com a mão direita e olho para cima, espero ver o desejo e a luxúria no seu olhar, mas vejo apenas necessidade, como se fosse algo que precisa mais do que qualquer coisa nesse momento. Ele já me presenteou com os melhores orgasmos da minha vida, então eu decido fazer isso por ele, não importa o que vai acontecer depois dessas duas semanas, eu vou garantir que o Ohm nunca vai conseguir se esquecer de mim.
Envolvo o seu pênis com os lábios e chupo devagar, percebo muito rápido que ele gosta disso, eu sempre o deixei no controle, então não tive oportunidade de explorar o seu corpo e satisfazer as suas fantasias. Levanto o seu pau e chupo as bolas, ele agarra o meu cabelo e puxa, não dói, mas mostra o quanto está gostando do que estou fazendo.
Aquela pequena parte sensata do meu cérebro alerta que eu não posso demorar, mas nesse momento eu quero que essa parte seja silenciada pelos seus gemidos.
Eu coloco o seu pau na minha boca novamente e chupo com força, dessa vez não vou devagar, ele gosta de preliminares, mas já teve bastante disso. Quando o Ohm perde a cabeça me segura pelo cabelo e fode a minha boca, deixo fazer por um tempo, mas ele não vai gozar assim.
Seguro as suas mãos e afasto, ele vai parando de se mover aos poucos e fica olhando para baixo, nesse momento tudo está no seu olhar, o desejo, a luxúria, a necessidade, a devassidão e a promessa de que um dia vai me levar para o céu ou para o inferno se eu deixar.
Beijo a sua barriga e me afasto encostando na poltrona, seguro o meu pau e me masturbo, tenho que ir com calma, porque estou pronto pra gozar e ainda é muito cedo pra isso. Estendo a mão livre para ele segurar e o puxo pra mim enquanto guio a sua mão para ele virar. O Ohm se abaixa sentando sem eu precisar pedir, quando a sua bunda chega no meu pau ele pulsa tão forte que eu não tenho certeza que ir com calma vai ser uma opção, mas eu lembro que isso é pra ele, é sobre ele, então solto o meu pau, o abraço e encosto em mim, viro o seu rosto e o beijo, as minhas mãos deslizam pelo seu corpo com facilidade por causa do suor, exploro o seu peito, abdômen, as coxas, volto para a sua barriga e puxo mais para trás, quando está onde eu quero seguro o seu quadril com as duas mãos movimento o seu corpo para se esfregar em mim, ele geme com a boca ainda colada na minha e se move sozinho. Mais uma vez eu tenho que parar, porque eu vou gozar fodendo ele e de nenhum outro jeito. Ainda segurando a sua cintura eu o levanto, quando entende o que quero fazer ele segura nos braços da poltrona, seguro o meu pau me encaixando nele e me delicio quando desce devagar se abrindo pra mim, quando estou inteiro dentro dele beijo as suas costas, é apenas uma pausa necessária, senão vou acabar gozando.
O Ohm se move em um movimento circular quase me fazendo mandar tudo para o inferno. Com cuidado eu levanto a sua perna esquerda apoiando ela no braço do sofá isso permite que eu o penetre mais fundo, entro e saio algumas vezes, ele vem ao meu encontro em uma sincronia perfeita. Quando aumentamos o ritmo eu seguro o seu pau e masturbo, ele me aperta, geme, rebola e fala o meu nome, estamos no limite prontos para gozar, mas tem mais uma coisa que eu quero fazer.
Faço ele parar e beijo as suas costas, os seus músculos se contraem por causa da respiração e do tesão acumulado. Com as mãos na sua cintura eu o afasto, ele me olha surpreso, mas não questiona quando vou para a cama e deito.
— Vem aqui.
O Ohm sobe na ponta da cama e se aproxima devagar, a forma como se move engatinhando o faz parecer com uma pantera, o que é terrivelmente apropriado, um animal lindo e muito perigoso. Ele deita sobre mim e me beija enquanto o seu pênis pulsa contra o meu, eu o abraço e deslizo as mãos pelas suas costas até a sua bunda, aperto com força e continuo descendo pelas suas coxas, puxo elas para ficar uma em cada lado do meu corpo e dobro pra ele ficar onde quero. O Ohm para de me beijar, segura o meu pau e senta nele tão rápido que o meu corpo se contrai inteiro, as duas mãos dele se apoiam no meu peito e ele me observa perdendo controle, dessa vez eu não me importo se vai ser rápido, lento ou apocalíptico, agora eu quero apenas uma coisa.
— Cavalga, Ohm!
Sinto o meu corpo todo relaxando no que com certeza foi o melhor orgasmo que já tive na vida, o Ohm deita ao meu lado, o seu sorriso satisfeito me deixa feliz, muito feliz. Ele puxa o lençol e me cobre, se apoia em um cotovelo e beija o meu rosto, os meus olhos começam a pesar quando ele passa os dedos pelo meu cabelo tirando do meu rosto e acariciando ao mesmo.
— Isso foi perfeito, Nanon!
Sorrio e viro de lado, ele deita de frente pra mim e volta a passar os dedos pelo meu cabelo.
— Dorme um pouco...
Concordo e fecho os olhos, aquela pequena parte do meu cérebro, que está cada vez mais insistente e incomodada, me alerta que estou esquecendo de algo muito importante, mas antes que consiga lembrar o que é sou engolido pelo sono.
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Sete Pecados
FanfictionNanon, um jovem determinado, adentra um clube exclusivo em busca de respostas sobre o misterioso acidente que colocou sua prima em coma. No interior desse lugar enigmático, ele se envolve em uma teia de intrigas, luxúria e segredos sombrios represen...