Luxúria

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Ele para de me beijar e se afasta, juro que vou acabar explodindo, esse cara adora preliminares. Ele começou tirando a minha roupa, primeiro a camiseta, subia centímetro por centímetro beijando, lambendo, chupando, mordendo, as vezes apenas ficava parado com a boca quase tocando a minha pele, é uma tortura deliciosa imaginar o que ele vai fazer e desejar a próxima caricia. Quando tirou a minha camiseta ele foi direto para o meu peito mostrando toda a sua perícia cuidando dos meus mamilos, quase gozei assim, mas uma coisa que eu percebi é que o Ohm sabe ir até o limite e parar. Ele tirou a minha calça, ficou de joelhos, segurou o meu pé direto e aproximou da sua boca, mais uma vez fiquei esperando sentir os seus lábios, vários segundos se passaram e cada vez que a sua respiração atingia a minha pele o meu corpo todo se arrepiava, o Ohm colocou o meu pé sobre o ombro e cheirou a minha panturrilha, isso foi estranho e muito erótico, mais uma vez eu esperei pelo seu próximo toque e ele não me decepcionou, beijou a minha perna várias vezes e mordeu a minha coxa, quando chegou na minha virilha parou e ficou me olhando.

Deus, as mil promessas que ele consegue fazer apenas com um olhar fariam até o ser mais puro vender a alma para o diabo.

Agora estamos no mesmo ponto em que estivemos várias vezes desde que essa doce tortura começou, ele, um dos homens mais sexys que eu conheci, a luxúria encarnada me prometendo pura devassidão apenas com um olhar.

— O que voce quer, Nanon?

— Você!

Nós seus olhos eu vejo que essa é uma resposta inesperada, mas que com certeza o satisfez, como recompensa eu ganho o que pedi: Ele.

Com movimentos elegantes e fluidos o Ohm tira a roupa ficando nu na minha frente, eu imaginei que o seu corpo era perfeito, mas isso? As pessoas sempre imaginam o diabo como um ser feio, com rabo e chifre, eu não concordo, se eu fosse descrever como imagino o diabo seria exatamente assim, lindo e tentador, alguém que ninguém seria capaz de resistir.

O Ohm deita sobre mim e me beija, durante todo esse tempo ele manteve a calma, mas o seu beijo parece diferente, está mais urgente, como se ele mesmo estivesse no limite, a sua língua toca a minha no mesmo momento que a sua mão toca o meu pau deixando ele cada vez mais duro, quando para de me beijar ele vai até o meu ouvido e sussurra.

— O que você quer, Nanon?

Levo alguns segundos para reconectar os meus pensamentos, mais alguns segundos para ter um pensamento coerente, se dá pra chamar as várias coisas que passaram pela minha mente de coerente.

— Me fode de uma vez!

Sinto mais do que ouço quando ele sorri ainda com a boca no meu ouvido.

— Não, Nanon, eu não vou te foder, hoje eu vou te levar para o céu!

Juro que cada célula do meu corpo reage a isso,  o meu cérebro que a poucos segundos estava em pane fica alerta, o meu coração acelera e o meu estômago parece ter sido invadido por milhares de borboletas, o meu pau aperta contra a sua barriga enquanto pulsa forte e o meu corpo se contorce como se tivesse vontade própria tentando ficar cada vez mais próximo do dele.

Sem dizer mais nada o Ohm olha nos meus olhos e levanta as minhas pernas, sinto o seu pau duro me tocando e fecho os olhos gemendo alto. Quando acho que  finalmente vai me foder ou seja lá que ele chama de "levar para o céu" ele se afasta, mas dessa vez ele apenas coloca uma camisinha e deita sobre mim falando no meu ouvido de novo.

— Você é meu, Nanon, não esqueça disso!

Claro que eu levo o meu tempo para conseguir processar o que o Ohm acabou de dizer, mas antes que eu consiga decidir se isso é bom, ruim ou confuso demais ele começa me penetrar devagar. Depois de um tempo ele se apoia sobre uma mão e faz movimentos circulares, o meu corpo tem vários espasmos e eu fecho os olhos, preciso me controlar, nunca fui desses que gemem alto ou faz escândalo, até porque os únicos três caras que transei até hoje eram peões da fazenda, então estávamos sempre em celeiros ou estábulos fazendo tudo as escondidas, o meu pai caparia qualquer um que tocasse em um dos filhos. Mas agora eu estou descontrolado, sinceramente acho que estou apenas acompanhando os seus gemidos. O Ohm se ajoelha, segura o meu pênis e me masturba no mesmo ritmo das suas investidas, quero ver como ele está nesse momento, mas estou completamente rendido, tudo o que consigo é me mover ao seu encontro. Quando estou quase gozando ele para novamente, o meu gemido frustrado faz ele sorrir, mas não o intimida, segurando as minhas coxas e deita ao meu lado, me virando de costas pra ele. Me penetra novamente e continua em um ritmo perfeito, mas logo para mais uma vez e eu não aguento mais isso, eu preciso gozar! Eu viro e monto encima dele, seguro o seu pau e sento com tudo, o grito que ele dá quase me faz gozar, mas não foi dessa vez.

De repente o Ohm abre os olhos e sorri.

— Cavalga, Nanon!

Eu percebo que ele está me provocando, mas não me intimido, vou mostrar como montamos na fazenda.

Eu me movo sem parar ouvindo os seus gemidos que estão cada vez mais altos, sinto o orgasmo se aproximando mais uma vez e ele tenta me segurar, mas eu continuo cada vez mais rápido até gozarmos gritando juntos.

Deito ao lado dele e fecho os olhos, o cansaço me atinge e os meus olhos começam a abrir e fechar, sinto a sua mão no meu rosto e olho para ele, esse cara vai ser o meu fim se eu não tomar cuidado, não posso esquecer de porque estou aqui.

— Você está cansado?

Eu sorrio e concordo.

— Quer que eu mande alguém buscar as suas coisa?

Eu concordo, mas a sua pergunta me soou estranha.

— Como assim minhas coisas?

— São os termos do clube, Nanon, você é meu por duas semanas, 24 horas por dia você é meu!

— Isso é brincadeira, não é? E o que você quer que eu faça, fique ao seu lado o tempo todo?

— É assim que as coisas são.

Eu dou risada, mas percebo que ela soa muito nervosa.

— Sinto muito, mas eu não posso ficar ao seu lado o tempo todo, mas...

Eu vou falando e me vestindo, preciso de um banho, mas preciso sair daqui. Quando eu pego a minha calça ele senta na cama e fica me observando, olho em volta e acho que não esqueci de nada, então vou para a porta tentando sorrir.

— Hum... Te encontro amanhã no clube?

— Se você sair por essa porta acabou, Nanon, você é meu, esses são os termos, se for embora acabou.

Eu paro com a mão na fechadura e tento pensar em um jeito de sair dessa sem perder ele... Não ele, mas o acesso que ele vai me dar. Sinto o seu corpo encostando no meu e ele me abraça sussurrando no meu ouvido.

— O que você quer, Nanon?

Tento me convencer que tudo isso é pela minha prima, mas no fundo eu sei que estou me enganando, eu vou ficar por ela, mas nesse momento só tem uma coisa que eu quero.

— Você!

Sete PecadosOnde histórias criam vida. Descubra agora