XIII. Vouyer.

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-Qual?

-Hyung... você sabe que foi meu primeiro e único, né?- Felix questionou baixinho, começando a sentir vergonha do que queria pedir.

-Sei, Lixie. - Chan tinha um pouco de medo do que o menino poderia pedir.

Mas, quando Felix se apoiou em seu ombro e sussurrou com todas as letras seu desejo, Christopher engoliu à seco.

Não que achasse aquilo horrível, longe disso, era uma ideia muito interessante, e bom, Chris não podia negar suas excentricidades, mas...

-Tem certeza disso?- Bangchan questionou desconfiado.

-Absoluta, hyung.- Sorriu mínimamente, sem saber ao certo o que o mais velho achava daquilo. -Mas, se não for uma ideia legal pra você, não precisamos...

-Eu quero!- Chris respondeu de pressa. -Eu já tinha pensado nisso, sabe... até mesmo quando fiquei com ciúmes do Hyunjin com você, só não imaginei que... uau... eu quero muito.

-Sério?!- O sorriso de Felix dobrou de tamanho, abraçando imediatamente o mais velho.

-Sério.- Confirmou. -Eu... Já tive uns interesse nisso, só não achei que você pensasse a mesma coisa.

-Ah, então podemos explorar esses seus desejos.

-Não me provoca, Lix.- Sorriu, deixando um selinho na boquinha bonita. -Mas... como vamos fazer isso?- O Bang questionou.

-Deixa comigo, hyung. - Piscou convencido. -Eu sempre consigo o que quero, né?

[ . . . ]


Minho se enrolou na toalha de banho felpudinha, já catando sua pantufa para poder sair do box. O dia tinha sido agitado e estava satisfeito com isso, fazia tempo que não via Hyo agitada daquela maneira.

Admitia estar meio inquieto quanto à cena que presenciará durante a manhã. Os dois eram tão bonitos, chegada à ser injusto serem um casal, mas, quem era ele para julgar.

Sinceramente, vivia em uma cidade de velhos, trabalhava com velhos, e por mais que amasse seu trabalho, não tinha muito tempo para ter uma vida amorosa ou sexual.

Enquanto se arrumava, repassava -Como em todas as noites- o que havia feito, relembrando que havia dado o remédio para dormir à senhora Bang, que havia trancado a casa e que tinha que comprar pão pela manhã.

Mas, sua maior surpresa foi sair do banheiro e encontrar um dos netos bonitos de Hyo sentadinho em sua cama, um sorriso travesso nos lábios bonitos daquele ruivinho de voz grossa.

-Felix...- Sorriu minimamente, encostando-se na porta do banheiro. Felix se ergueu, as coxas clarinhas e volumosas expostas por conta do short curtinho turquesa. -À que devo a honra?- Brincou, um sorriso divertido nos lábios finos.

-Você disse que quando eu precisasse de alguma, podia vir até o seu quarto, hyung.- Tocou suavemente o ombro do mais velho.

-Sim. Eu disse.- O moreno sentiu o corpo inteiro tremer com aquela tensão, o rosto de Felix cada vez mais próximo do seu.

-Mas... será que você realmente pode me ajudar, hyung?- Felix encarava Minho diretamente nos olhos, e quando apoiou suas duas mãos próximas ao pescoço do maior, Minho depositou as mãos em sua cintura.

-O que você precisa, Felix?- Sussurrou, o corpo aquecendo mais rápido do que imaginava ser possível.

Minho sempre se considerou alguém estrategista, que não tomava decisões precipitadas, e tampouco agia sem ter total certeza, mas, Felix não criaria toda aquela tensão sexual pra pedir que matasse uma barata na cozinha, né?

Aulas de Coreano •ChanlixOnde histórias criam vida. Descubra agora