8: Fogo

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Deidara achou engraçado aquilo que o velho falava. Obito? Logo Obito lhe dará algum tipo de risco?

Aquele homem praticamente beijava seus pés. Era tão lindo o quanto carinhosos Obito era, mesmo que quando se conheceram ele era um pouco sério demais.

Se lembrou depois que foi pedido em casamento. Obito mesmo não demonstrando muito, estava muito, mas muito envergonhado. Chegando a sair rapidamente do quarto. Deidara pode ouvir seus murmúrios e os passos apressados.

Obito era um amor... Do jeito dele... Mas era um amor.

- Bem... Meu noivo não me representa nem um tipo de risco, acha mesmo que ele é um monstro? - respondeu olhando para o senhor.

- Claro que sim, ele é um monstro Deidara - o velho se alterou.

- Bem, como eu já lhe disse. Ele não me representa nem um tipo de perigo. Quero que respeite meu noivo dentro desta casa, minha casa - ficou sério.

- Você não está entendendo criança?... Ele deve estar te controlando, eu sei... Vamos embora daqui. Vamos, vamos, vamos - repetiu se levantando e puxando o loiro.

- Senhor, eu peço com todo respeito que me solte. Não tem ninguém me controlando - Deidara se soltou das mãos do velho e se sentou novamente olhando para ele que estava de pé.

- Claro que tem, acabei de te falar que seu noivo é um monstro e você não faz nada... A não ser que... Não, isso não pode ter acontecido... Você está claramente sendo controlado, eu sei - ele murmura em negação com as ideias que vinha em sua mente.

- Senhor, eu não estou entendendo o por que de você está falando isso - Deidara olhou preocupado para o velho.

- Deidara, com uma só coisa, eu vou descobrir a verdade... Vamos embora Deidara, você está em perigo aqui, aquele monstro matou uma de nossas crianças - o velho voltou a puxar Deidara.

- O que? - Deidara ficou branco que nem papel.

- Isso mesmo, aquele monstro dilacerou uma de nossas crianças e deixou a vista para todo vilarejo ver - o mais velho explicou.

- Isso não é verdade, não não não - Deidara negou se soltando do mais velho e colando as mãos no rosto.

- É claro que é verdade, temos que sair daqui rápido, vamos embora para outro local Deidara - Deidara olhou para o mais velho, com um olhar de tristeza.

Não queria acreditar que Obito havia feito aquilo, não era possível. Tinha certeza que Obito havia jurado nunca fazer nada com o seu povo.

- Quem foi que ele matou e quando foi isso? - perguntou sério depois de pensar um pouco.

- Bem... Ele matou a Nidea, ela foi deixada no meio do vilarejo. Depois encontramos sua mãe morta dentro de casa... Pra falar a verdade, não foi só a Nidea que ele matou. Nós a encontramos hoje mesmo, e então decidimos vir te tirar daqui
- o senhor falou um pouco aéreo.

Deidara levantou uma de suas sobrancelhas, ainda pensava no que tinha acontecido. Nidea era uma menina muito doce que sempre vinha lhe visitar junto de sua mãe, que era amiga de Deidara. Agora acabou de saber que elas estavam mortas? Mortas?

Seu coração doía. Era uma amizade de tantos anos. Mileo era uma pessoa que lhe ajudava com os experimentos malucos de Obito, agora ela estava morta...

- Hoje mesmo? Por que acha que foi Obito que fez isso? - Deidara perguntou fixando sua visão em qualquer lugar, apenas para encarar e sentir seu coração doer.

- Ele é um monstro e todos sabem disso... Já viu o que ele faz você fazer? Aquela magia do mal que ele fez você dá para a gente, eu sei que você está sendo controlado, então vamos sair daqui - o senhor falou desesperado.

Noivo - Tobidei -Onde histórias criam vida. Descubra agora