3: Traz ele de volta

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Obito me guiava pela floresta, eu nem prestava atenção no caminho, estava muito entretido na nossa conversa.

Eu me sentia tão bem conversando com ele, era como se ele soubesse de tudo. Mas uma coisa me deixou triste, finalmente havíamos chegado na saída da enorme floresta.

- Ah, eu gostei tanto de você, Obito. Não queria ir agora - falei entristecido.

- Fique calmo anjo, uma hora tudo tem que acabar, não? - o olhei curioso.

- Que frase pesada em... Quer saber, até mais - me virei e sai andando.

Apenas pude o ouvir falar:

- Adeus, Deidara - me virei surpreso ao escutar aquilo.

Mas nada mais encontrei ali, ele parece ter sumido no meio das diversas árvores.

Deidara? Como ele sabia meu nome? Nunca se quer eu falei algo que envolvesse meu nome. E aquela sensação estranha pareceu aumentar depois disso.

Uma tristeza enorme me tomou. O que era isso? Por que eu estava tão triste assim? Por que meu coração doía? Eu me sentia como se estivesse perdendo algo.

Me forcei a começar a andar novamente, tinha que ir logo para casa, minha família devia estar preocupada.

Mas, a cada passo, tudo parecia ficar mais estranho. Era como se eu estivesse carregando toneladas de pesos.

Mesmo com aquilo, consegui chegar à cidade. A cada vez, ficando mais perto de minha casa. Durante todo caminho, eu chorei de dor, mas eu não sabia distinguir que dor era aquela.

Seria a dor de ser abandonado no altar? A dor de ter que ver as pessoas rindo de você? Ou a dor de ter simplesmente conhecido um homem que parecia o conhecer mais que si mesmo, e ter acabado de descobrir que nunca mais o encontraria?

Não conseguia parar de chorar. Assim que chegou na frente da porta de sua casa, levantou a mão para bater nela. Sendo interrompido por alguém abrindo a porta antes.

- F-filho? - escutou a voz de seu pai, surpresa.

Nada conseguiu falar, apenas o olhou choroso. Pulou no braços de seu pai, voltando a chorar sem parar.

Seu pai nada falou, se afastou da porta e a fechando com um pouco de dificuldade e então abraçou o loiro.

Logo a mãe de Deidara assim como seu pequeno irmão, foram em direção aonde estavam. O pequeno Naruto se sentiu acoado ao ver seu irmão chorar tanto, estava confuso.

Sua mãe foi para perto dos dois e então puxou Deidara para si, fazendo um sinal para Minato pegar um pouco de água com açúcar.

Kushina guiou Deidara para um sofá ali perto. O sentou e logo sentou em seguida. Colocou a cabeça de seu filho em seu colo, começando a fazer carinho nos cabelos loiros.

- Querido, o que aconteceu? Por favor, pare de chorar - sua mãe falou calma.

Naruto observava o irmão, preocupado com aquilo. Sempre viu seu irmão sorrindo e feliz, mas agora parecia que ele estava tão triste, como um dia chuvoso e frio.

Se aproximou de seu irmão, colocando a mão nos cabelos dele, esses na qual passava horas admirando.

- Deidala, porque está assim? - perguntou triste.

Deidara nada respondeu, apenas chorou ainda mais. Minato voltou com o copo d'água, entregando-o para Kushina e logo pegando Naruto no colo.

- Meu amor, seu irmão está muito triste agora, e eu quero que você tente ajudar a gente - o loiro falou para o pequeno.

Noivo - Tobidei -Onde histórias criam vida. Descubra agora