9: Reencarnações

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Quando finalmente pode abrir os olhos, se viu em uma vila. Muito movimentada por sinal.

Uma multidão de gente ali, não era muitas pessoas assim, mas mesmo assim estava bem cheio.

Parecia estar em uma rua onde tinha várias barracas de vendas. Escutou risadas escandalosas e sentiu calafrios. Eram as mesmas que escutava quando ficava "desacordado". E foi assim quando foi queimado dentro da casa. As mesmas risadas.

Se aproximou do local, se assustando um pouco. Era sua cópia e os mesmos aldeões que entraram dentro de sua casa. Estavam rodeados de outras pessoas e riam muito, assim como sua cópia.

Não estava entendendo... Aquilo era o passado de sua cópia? Não, não podia ser. A vila era muito diferente, muito mesmo. Não evoluiu como a sua em que morava, mas estava diferente do da sua cópia anterior.

- Deidara, acho que já está na hora de você ir. Está quase anoitecendo - o senhor falou olhando para o céu.

- Bem, eu vou lá e pego as frutas que eu disse que são maravilhosas. Até mais pessoal - falou o loiro sorrindo e dando tchau com a mão.

Deidara observou o loiro sair andando enquanto ainda escutava as conversas dos aldeões.

- Só ele tem coragem de entrar naquela floresta - o senhor falou.

- Espero que ele volte logo, ele animou tanto as crianças falando que tinha pego frutas tão doces quanto açúcar que agora elas ficam me perguntando a todo momento quando é que vão comer essas benditas frutas - uma mulher ao lado do velho disse impaciente.

Deidara estava ainda meio travado por ver aqueles homens ali. Mas então decidiu seguir o loiro.

Notou que ele ia pelo mesmo caminho que si, quando queria ir a casa de Obito.

O loiro parecia perdido e Deidara olhou com indignação para aquilo, ele não sabia para onde estava indo?

Deidara seguiu o outro um pouco mais, andando lado a lado com ele. Até que eles pararam em frente a casa que tanto conhecia.

- Desde quando tem uma casa aqui? - o loiro perguntou.

O observou se aproximar da casa, e logo escutou um grito estridente vindo do loiro.

Deidara sentiu seu coração acelerar quando viu o ser em frente ao loiro. Correu para ficar ao lado dele e poder o observar melhor.

Deidara pode ver os olhos de Obito brilharem em silêncio ali. Sentiu vontade de chorar em poder o ver novamente, mesmo que não possa o tocar.

- O que? - escutou Obito murmurar. Ele encarava seriamente o loiro.

Deidara escutou o loiro fingindo uma tosse. Ele parecia sem graça e tremia um pouco.

- Senhor, mil perdões por ter gritado daquele jeito. É que eu acabei me assustando com sua presença repentina - disse sorrindo envergonhado.

- Deidara? - Obito não pareceu escutar o que ele tinha falado, estava perdido em seus pensamentos.

O loiro ficou confuso, como aquele homem sabia o seu nome? Pensou um pouco. Poderia ser um viajante que passou por sua vila e alguém falou de si para o homem. Esperava que fosse aquilo.

- Como sabe meu nome, senhor? Por acaso é um viajante que passou pela a vila aqui ao lado e alguém falou sobre mim? - perguntou curioso olhando para o homem à sua frente.

- Viajante? - Obito perguntou confuso.

- Não é um viajante? - perguntou nervoso.

- Não sou nenhum viajante - disse sério.

Noivo - Tobidei -Onde histórias criam vida. Descubra agora