CAPÍTULO 11

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ezekiel. cinco anos atrás.

A artéria pulsante em minha têmpora vibrava no mesmo compasso frenético da adrenalina que incendiava minhas veias, inflamando cada nervo do meu corpo e eletrizando minha pele. Minhas mãos, robustas e firmes, cerravam-se com força quase inumana em torno do volante, dominando-o; o oponente estava muito atrás, e essa constatação fez meu peito expandir com um prazer insano.

Os pneus, massacrados pela velocidade furiosa, urravam ao rasgar o asfalto como lâminas em carne viva. A sola pesada das minhas botas de couro pressionava o acelerador com uma força brutal, e o motor rugia, catapultando o veículo como uma fera indomável sobre a pista que se desenrolava diante de mim em um borrão distorcido de luz e sombras. Um sorriso feroz curvou meus lábios enquanto sentia toques ágeis deslizarem pela minha calça, desabotoando-a com uma precisão que beirava o profano. Meus olhos, por um instante, caíram sobre a visão das madeixas castanhas que cascavam pelos ombros de Isabella, criando um contraste entre a suavidade de seus cabelos, fazendo-me lembrar dos resquícios do último confronto com Aiden—um embate que agora parecia valer cada segundo.

Com um esforço, arrastei minha atenção de volta à estrada, percebendo que a linha de chegada estava perigosamente próxima. Sentia as mãos dela embaixo de mim, envolvendo-se ao redor do meu pau com uma delicadeza ardente que me fazia vacilar, movendo-se lenta e provocativamente, ascendendo e descendo em um ritmo de tortura. Quando acreditei que ela me tomaria por completo em sua boca, Isabella cuspiu em minha glande, o líquido escorrendo pelos lados e iluminando a cabeça. Concentrar-me na corrida tornou-se uma tarefa hercúlea.

Então, sem aviso, ela engoliu-me por inteiro, e eu perdi o controle por uma fração de segundo; o carro balançou perigosamente para os lados, mas recuperei o controle antes que fosse tarde demais. Impelido pela cavidade quente que me consumia, empurrei meus quadris para frente, à beira da insanidade, enquanto Isabella passava a devorar cada centímetro com uma voracidade que só aumentava o frenesi dentro de mim.

Minha respiração tornou-se pesada e entrecortada, minha barriga contraiu, e meu pau vibrava, bem acomodado dentro da boca que o envolvia com tal ardor que parecia querer consumi-lo. As veias grossas, saltando a cada passada da língua dela pela minha extensão, pulsavam com uma necessidade desesperada. Meus dedos apertavam o volante com força insana, até que uma das minhas mãos se libertou, mergulhando em seus cabelos, agarrando-os com brutalidade e pressionando sua cabeça contra mim, forçando meu pau garganta abaixo. O som dos engasgos, fazendo um riso escapar de minha garganta.

Cruzei a linha de chegada com um rosnado triunfante, o carro derrapando enquanto girava pela estrada em um círculo quase perfeito. Isabella foi sacudida pelo movimento, mas eu não a deixei escapar; precisava me derramar dentro dela antes que qualquer um pudesse se aproximar. A multidão vinha em nossa direção, seus gritos ecoando à distância, mas eu estava a segundos de me perder no prazer.

E então, meu corpo inteiro tremeu e preenchi a boca dela com a minha porra, um gemido longo e arrastado escapando de meus lábios. Exatamente nesse momento, a porta do carro foi aberta, e meus olhos encontraram o rosto risonho de Miquel. Com um sorriso, fechei minha calça enquanto Isabella, ofegante, limpava a boca e virava o rosto, tentando esconder sua vergonha.

Você não vale nada, irmão, — miquel riu, batendo de leve em meu ombro enquanto eu me erguia do carro, finalmente me afastando de Isabella, mas não antes de lançar-lhe um olhar que prometia um retorno breve. Fui recebido por aplausos e gritos, com Miquel e Caleb ao meu lado, como sempre.

Até ver o homem que competi contra emergir da multidão, a expressão nada amigável. Ele arremessou um maço de notas ao chão, e um riso seco escapou de minha garganta enquanto eu caminhava em sua direção. Não pensei—meu braço se moveu por instinto, e o punho encontrou o rosto dele com precisão letal. O som do impacto ressoou como um trovão, e ele caiu pesadamente no chão.

SINS OF RECKLESS ( DARK ROMANCE ) Onde histórias criam vida. Descubra agora