Capítulo 8 Rumo aos hospedeiros

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16/08/2049

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16/08/2049

6:25

Os primeiros raios de sol começaram a infiltrar-se pelas frestas das cortinas, iluminando o quarto em tons suaves de dourado. Joyse acordou com uma dor de cabeça latejante, causada pela enxaqueca que surgiu como uma consequência da noite anterior. Ela se sentou na cama, tentando recompor as lembranças fragmentadas da festa. Seu olhar se fixou em Even, que dormia profundamente no colchão ao lado, o rosto sereno contrastando com as bandagens que cobriam o braço da garota.

A visão das bandagens despertou uma lembrança vaga na mente de Joyse. Em um instante de lucidez durante a noite, ela recordou-se de ter acordado brevemente e notado que alguém a estava carregando. Naquele momento, ela ouviu a voz de um homem falando,pelo que ele falou, ela percebeu que era um assaltante, mas logo sua consciência se apagou novamente.

Confusa , Joyse pegou o celular e começou a verificar as mensagens de Marta, sua amiga que havia ficado na festa. A última mensagem de Marta falava sobre a chegada inesperada dos policiais que interromperam a festa, levando embora vários menores que estavam bebendo.

Joyse, ainda processando tudo, digitou uma mensagem para Marta: Oi, quem me levou pra casa ontem? Não me lembro de nada.

Marta respondeu quase imediatamente: Joy! Que bom que você está bem! Foi uma garota que apareceu do nada e te levou. A festa ficou uma loucura depois que você saiu! A polícia chegou e levou várias pessoas que estavam bebendo... Eu ainda estou nervosa com isso.

As palavras de Marta fizeram o estômago de Joyse se revirar. Ela sentiu um alívio misturado com culpa. Se Even não tivesse aparecido, ela provavelmente teria sido uma das pessoas pegas pela polícia, o que certamente teria resultado em problemas sérios com seus pais. Ela olhou para as bandagens no braço de Even, seu coração se apertando com a culpa. "Será que foi o assaltante quem machucou ela?", pensou, a culpa crescendo enquanto tentava imaginar o que Even tinha enfrentado para protegê-la.

Joyse se levantou lentamente da cama, cuidando para não fazer muito barulho, e se aproximou de Even. A expressão da garota era tranquila, mas o peso do que ela deve ter passado para levar Joyse para casa a aquela hora da noite era inegável. As bandagens eram um lembrete silencioso de que, enquanto Joyse estava inconsciente, Even estava lutando para mantê-las seguras.

Joyse sabia que precisava agradecer a Even, mas as palavras pareciam insuficientes diante do que a garota tinha feito por ela. Ela também sabia que, em algum momento, teria que enfrentar a verdade sobre o que aconteceu naquela noite e sobre os riscos que correram. Sentindo o peso das emoções, Joyse saiu do quarto em silêncio, deixando Even descansar, mas determinada a mostrar sua gratidão de alguma forma quando a garota acordasse.

Enquanto Joyse fechava a porta, ela olhou uma última vez para Even, sentindo uma mistura de alívio, culpa e uma admiração crescente pela garota que, de repente, parecia muito mais do que a silenciosa e reservada companheira de casa.

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