Ela escutava isso ao longo dos seus dias naquele lugar. "Iniciar os testes em 001," diziam os médicos, preparando-se para mais um dia de experimentos. "Aumente a dose desta vez, precisamos de resultados," ordenava um deles, sem compaixão. "Certifiqu...
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Bob andava na frente, o som de suas botas esmagando folhas secas a cada passo, com seu cachorro, um labrador preto chamado Shadow, preso pela coleira. O animal estava inquieto, farejando o chão com intensidade, como se estivesse captando algo que ninguém mais conseguia perceber.
Enquanto o grupo caminhava pela trilha da floresta, Bob, com Shadow na coleira, se aproximou de Max e John, iniciando uma conversa.
— Cara, eu não paro de pensar na criatura que a sua mãe viu naquela noite na floresta. —Bob começou, tentando extrair mais informações. — Você acha que poderia ser algo sobrenatural?
Max deu de ombros, olhando para o chão enquanto caminhava. Ele parecia desconfortável com o assunto.
— Não sei, Bob. Ela disse que era como uma criaturinha feita de luz, mas desapareceu rápido. — Max respondeu, sua voz era hesitante, como se ele não quisesse se aprofundar no assunto.
John, que estava ouvindo a conversa com uma expressão cética, não resistiu em fazer um comentário sarcástico.
— Ou talvez a sua mãe estivesse bêbada naquela noite, Max. — Ele disse, soltando uma risada curta, mas sem maldade.
Max lançou um olhar fulminante para John, visivelmente irritado com o comentário.
— Minha mãe não bebeu, John. — Max respondeu de forma seca, cortando a risada de John. — Ela sabe o que viu, e eu acredito nela.
Bob, percebendo a tensão crescente entre os dois, tentou mudar o foco da conversa, mas ainda estava preso na ideia do sobrenatural.
— Bom, de qualquer forma, eu realmente acho que deveríamos investigar mais. Quem sabe o que mais poderíamos encontrar por aqui? — Bob sugeriu, seu entusiasmo voltando à tona, apesar da situação tensa.
Enquanto os garotos continuavam a discutir, Kayla e Bonney estavam em uma conversa própria um pouco atrás do grupo. O assunto era igualmente sério, mas voltado para os recentes ataques de parasitas que estavam acontecendo no Brasil.
— Você não acha estranho, Bonney? — Kayla perguntou, sua voz carregada de preocupação. — Cinco ataques de parasitas no Brasil só nessas últimas semanas? Normalmente, esses ataques acontecem em outros lugares do mundo, mas agora estão focados no Brasil.
Bonney, que estava sempre ligada nas notícias sobre criaturas e eventos incomuns, balançou a cabeça, concordando com Kayla.
— É realmente estranho. Parece que algo está atraindo esses parasitas para o Brasil. Ou talvez o Brasil esteja passando por alguma mudança que está os atraindo. — Bonney refletiu, suas sobrancelhas franzidas em concentração. — O que mais me preocupa é que os parasitas geralmente não atacam com tanta frequência em um único lugar. Algo deve estar errado.
Kayla olhou ao redor, como se esperasse ver algo anormal a qualquer momento.
— Eu tenho essa sensação estranha de que isso é só o começo. Talvez os ataques no Brasil estejam ligados a alguma coisa maior que ainda não conseguimos entender. — Kayla disse, sua voz quase um sussurro, como se não quisesse atrair má sorte.
