𝗕𝗘𝗡𝗘𝗗𝗜𝗖𝗧 𝗕𝗥𝗜𝗗𝗚𝗘𝗥𝗧𝗢𝗡

405 19 1
                                    

𝗣𝗘𝗥𝗦𝗢𝗡𝗔𝗚𝗘𝗠 : 𝗕𝗲𝗻𝗲𝗱𝗶𝗰𝘁 𝗕𝗿𝗶𝗱𝗴𝗲𝗿𝘁𝗼𝗻 𝗲 𝗢𝗰
𝗡. 𝗗𝗘 𝗣𝗔𝗟𝗔𝗩𝗥𝗔𝗦: 3008

── ⋅ ⋅ ── ✩ ── ⋅ ⋅ ──

𝗧𝗛𝗘́𝗥𝗘̂𝗦𝗘

 "O homem agarrou com mais destreza a cintura fina coberta pelo tecido de seda e apertou a gordura da pele da jovem com força, era como se tocasse, beijasse e suspirasse vendo a pintura mais bela em sua frente, uma que nunca poderia ser copiar de ...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

 "O homem agarrou com mais destreza a cintura fina coberta pelo tecido de seda e apertou a gordura da pele da jovem com força, era como se tocasse, beijasse e suspirasse vendo a pintura mais bela em sua frente, uma que nunca poderia ser copiar de melhor maneira que a imagem original, esta perfeitamente esculpida por Deus, seu único e perfeito pintor."

── ⋅ ⋅ ── ✩ ── ⋅ ⋅ ──

     O LÁPIS GASTO NA MÃO DE BENEDICT riscava com força o pedaço de tela em seu cavalete. Seus olhos saltavam entre a figura distraída em sua frente e o desenho que tentava fazer. Alguns riscos ainda estavam perdidos e confusos, mas já era possível ver se formar a imagem delicada da mulher sentada perto da janela olhando para as pessoas que caminhavam nas ruas da cidade.

     Tão concentrado no projeto, a mente do jovem se perdia entre a vontade de encará-la um pouco mais e a de terminar o desenho antes do fim do dia. Os outros alunos ao redor pareciam também dedicados aos seus próprios rascunhos, mas nenhum deles estava tão entusiasmado quanto o Bridgerton.

     A força depositava no papel fez com que a ponta do lápis se quebrasse. O jovem suspirou, sua máquina de trabalho havia sido quebrada e com isso a rotina de olhares trocada entre o produto de seu esforço e a inspiração.

     Olhando para os seus materiais, Benedict procurou encontrar algo com que pudesse terminar sua obra, mas todos os seus lápis haviam sido já usados ao decorrer daquela semana, todos eles no mesmo processo de pintar a mulher que descansava diariamente naquele mesmo sofá.

     Ele se levantou e caminhou em direção a uma pequena mesa onde ficava um copo recheado de lápis novos e em perfeito estado. Mesmo sendo todos iguais, ele parecia procurar o melhor entre todos, o que tivesse a ponta mais afiada e o cabo mais comprido, afinal, a única coisa que desejava era poder terminar seu desenho sem ser interrompido.

—— Olá, Benedict —— uma voz calma e suave soou em seu ouvido, o tom angelical francês afagava o coração do jovem como um dia ensolarado que aparece depois de uma longa semana chuvosa. Ao se virar, encontrou os olhos grandes e amorosos de Thérèse admirando-o com seu sorriso aconchegante.

—— Olá, Thérèse —— ele respondeu soltando o lápis perfeito, sem querer, de volta para o copo, assim perdendo toda a busca anterior —— Terminou o seu desenho?

—— Ainda nem consegui por minhas ideias no papel, só fiz pinceladas sem rumo até o momento —— a jovem suspirou abrindo espaço no pequeno assento estofado para que o colega sentasse ao seu lado, como as vezes faziam.

𝐼𝑀𝐴𝐺𝐼𝑁𝐸𝑆 𝐷𝐼𝑉𝐸𝑅𝑆𝑂𝑆Onde histórias criam vida. Descubra agora