Capítulo 12: Lua de Mel Escura ++18

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Os lábios se tocavam, os peitos se pressionavam tão próximos que era possível sentir o batimento dos corações. A língua quente e a intensidade do beijo, que quase poderia ser descrita como faminta e voraz, só faziam aumentar a certeza do desejo que sentíamos um pelo outro. Nós nos beijávamos repetidamente, como se fosse um sabor novo, excitante, que ao provar só nos fazia querer mais.

Quando Khun Mas se afastou, ele estava respirando pesadamente, com as bochechas ruborizadas. Olhei para seus belos lábios, que estavam um pouco vermelhos e machucados pela intensidade. Eu chupei seus lábios, enquanto ele sugava minha língua, sem que pudéssemos culpar um ao outro por ser mais ou menos intenso.

Khun Mas se levantou e olhou para mim, com mechas de cabelo castanho com reflexos dourados caindo sobre a testa. Estendi a mão para acariciar sua bochecha e a linha do maxilar bem definida.

"Khun Mas", chamei o nome dele. "Beije-me novamente, por favor."

Quando ele não se inclinou para baixo, me levantei e busquei seus lábios, mordendo levemente o lábio inferior, lambendo suavemente a área machucada antes de me deitar novamente. Khun Mas balançou a cabeça, os olhos brilhando. Ele se inclinou e nossos lábios se encontraram novamente.

Aquele beijo estava cheio de repreensão, quase feroz, como se dissesse: "É culpa sua." Mas, se isso era uma punição, ele falhou, porque só me fazia querer repetir o erro.

Agora, sua mão acariciava meu ombro, pescoço e se movia para o meu peito. Embora fosse um toque através do tecido, era incrivelmente provocante. Rangei os dentes quando sua mão forte apertou meu peito, não com força excessiva, mas com os polegares pressionando diretamente nos mamilos.

"Ah... Khun Mas," gemi, sentindo o sangue fervendo no meu corpo, incapaz de resistir à provocação. Segurei sua mão, e Khun Mas parou, antes de entender quando puxei sua mão para dentro da minha camisa.

"Faça... aquilo de novo," pedi com uma voz trêmula.

"Você é tão..."

Não me importava com o que ele pudesse me acusar; eu só queria que ele tocasse meu corpo em todos os lugares que eu gostava. Não era culpa minha que eu gostasse tanto de seu toque. Gemei alto quando ele apertou meu peito e torceu levemente os mamilos, que ficaram rígidos com a estimulação direta. Minhas bochechas estavam quentes, e a dor em meu baixo ventre se intensificava.

Khun Mas parecia estar se divertindo ao me ver reagir com suas mãos e dedos. Ambos os meus mamilos foram provocados como se fossem um novo brinquedo que ele adorava. Estendi a mão para tocar sua bochecha e implorei:

"Por favor... sugue... para mim."

Khun Mas sorriu levemente no canto dos lábios, seus olhos doces. Meu corpo já quente parecia pegar fogo com aquele olhar. Khun Mas segurou meu braço e se inclinou para meus mamilos.

Ele sugou e mordeu através do tecido.

...Isso era cruel. Ele estava deliberadamente me torturando, não estava? Se ele tivesse puxado minha camisa para cima e pressionado os lábios diretamente na pele, teria sido uma sensação muito mais intensa. Mas assim, parecia que ele estava me provocando deliberadamente.

Mas eu não seria o único a ser provocado. Cerrei os dentes e movi minha mão para baixo, para o volume que se destacava na calça dele. Não o toquei por cima do tecido; desabotoei a calça e deslizei a mão para dentro.

Khun Mas parou por um segundo diante da minha ação. O que estava em minha mão era grosso e já parcialmente ereto. Segurei-o com firmeza e não pude deixar de sorrir ao sentir que ele se expandia rapidamente em minha mão.

"Khun Mas, você também não está indiferente a mim," falei. Khun Mas respirou fundo enquanto eu apertava e movia minha mão lentamente. Nós trocamos olhares, e a felicidade dolorosa era clara nos olhos dele.

Em uma noite de luarOnde histórias criam vida. Descubra agora