Dança do destino

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O carro parou suavemente em frente à residência de Orm. A atmosfera dentro do veículo estava pesada, marcada pelo silêncio tenso. Ling desligou o motor e saiu do carro primeiro, indo até a porta de Orm para abri-la.

Orm saiu do carro com uma expressão endurecida, os lábios comprimidos em uma linha fina, ainda lutando para controlar a raiva que fervilhava dentro dela. Ela mal esperou Ling fechar a porta antes de começar a andar em direção à entrada, os saltos ecoando ruidosamente na calçada.

Orm: "Isso foi completamente inaceitável," Orm finalmente soltou, girando nos calcanhares para encarar Ling, que a seguia em silêncio.

Orm:Você pensa que pode simplesmente tomar decisões por mim sem me consultar?

Ling : (manteve-se firme, a expressão serena)
"Minha prioridade é sua segurança, senhora. Fiz o que achei necessário no momento."

Orm:"Necessário?" Orm repetiu, as mãos tremendo levemente de frustração. "Eu não estou acostumada a ser tratada dessa forma. Você não me colocou em risco, você me expôs a um perigo que nem deveria existir! Eu sou uma atriz, não uma policial!"

Ling segurou o impulso de responder imediatamente, respirando fundo antes de continuar.

Ling: "Eu entendo que está abalada, mas eu estava no controle da situação o tempo todo. Não houve nenhum momento em que sua segurança estivesse realmente comprometida."

Orm bufou, passando as mãos pelos cabelos para tentar aliviar a tensão.

Orm: "Eu não consigo acreditar que fui forçada a passar por isso! E agora, como vou explicar isso na minha próxima entrevista? Já basta os problemas que eu tenho para lidar com a mídia. Isso vai manchar ainda mais minha imagem."

Ela começou a andar de novo em direção à porta, os passos rápidos refletindo seu humor. Ling a seguiu, mantendo uma distância respeitosa, mas ainda atenta. Ao chegarem à entrada, Orm hesitou por um momento, como se estivesse tentando encontrar as palavras certas.

Orm:"Olha," (ela finalmente disse, virando-se para encarar Ling novamente, desta vez com um pouco menos de fogo nos olhos, mas ainda visivelmente abalada.)"Eu não estou acostumada a esse tipo de coisa. Tudo isso... perseguições, perigos... não faz parte da minha vida, entende? E eu não quero que faça."

Ling assentiu, reconhecendo o medo e a frustração por trás da raiva de Orm. "Eu entendo. E farei o possível para garantir que isso não aconteça novamente. Mas, por favor, saiba que tudo o que fiz foi para proteger você."

Orm suspirou, cruzando os braços defensivamente. "Só... só me dê um tempo. Preciso me acalmar. E talvez você deva pensar em como pode melhorar isso. Porque hoje, isso definitivamente não funcionou."

Sem esperar por uma resposta, Orm abriu a porta e entrou na casa, deixando Ling do lado de fora, ainda parada na entrada , ficando sozinha por um momento, refletindo sobre o ocorrido.Embora Orm estivesse brava, Ling sabia que sua prioridade era a segurança de Orm, mesmo que isso significasse enfrentar a raiva dela. Por ora, daria espaço a Orm para se acalmar, ciente de que sua lealdade e foco na proteção não seriam abertos a negociação.