𝐒𝐄𝐑𝐎𝐓𝐎𝐍𝐈𝐍

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A serotonina, essa elusiva mensageira do bem-estar, é como um tesouro escondido dentro de nós, aguardando ser descoberto. Ela não aparece por mágica; precisa de cuidados e atenção, como uma planta que floresce sob a luz do sol.

Para cultivar essa alegria interna, devemos nos conectar com o mundo ao nosso redor.
As conexões humanas são essenciais. Um sorriso compartilhado, uma conversa sincera ou um abraço apertado podem acender chamas de alegria em nosso interior. Em cada interação, encontramos pequenas doses de serotonina, que se acumulam e nos envolvem em um manto de bem-estar.

A serotonina é mais do que apenas uma química; é a essência da nossa felicidade.

O tempo passava e com isso, o horário combinado por Natália e Sofia para sairem, se aproximava. Faltando cerca de vinte minutos para o horário, Sofia estava pronta, sentada na poltrona de seu quarto tirando algumas fotos esperando o tempo passar; Para essa noite a loira havia apostado em uma calça jeans wide leg escura, uma camiseta cropped preta e um par de tênis branco. Já Natália, estava na correria em seu quarto, pensando como o tempo passou tão de pressa que ela nem viu que se atrasou.
Quando finalmente deu nove horas, Sofia se levantou e foi até seu armário pegar sua bolsa para sair. Avisou Natália pelo celular dizendo que estava pronta porém a morena estava correndo para terminar de se maquiar, então ela não viu.
Sofia, achando estranho a demora de Natália para responder, resolveu então ir até lá para saber se estava realmente tudo bem. Saiu de seu quarto e fechou a porta, então caminhou até a porta de sua vizinha Natália. A loira bateu na porta duas vezes e ouviu algo cair no chão, então ela riu baixinho.

── Nati? ── A loira disse pertinho da porta e Natália respondeu lá de dentro.

── Tô indo! ── Sofia continuou com a risada baixa e se afastou um pouquinho da porta, para que a seguir a morena pudesse abri-la.

Natália terminou de se maquiar na pressa, passou seu perfume e calçou seu par de tênis. A morena vestia um vestido preto tubinho e uma jaqueta jeans e um par de tênis branco também. Quando abriu a porta, as duas se olharam e riram. Elas estavam combinando.

Natália: ── Tá me copiando, loira? ── Natália sorriu e fechou a porta atraz de si.

Sofia: ── A Maria atrasada que ficou pronta por último aqui não sou eu! ── Sofia levantou os braços em sinal de redenção.

A loira pegou na destra de Natália e a fez dar uma voltinha, então Natália deu uma risada fofa.

Natália: ── Soso, tá preparada pra um jantar vegano? ── A morena cruzou seu braço com o braço da loira e as duas seguiram caminho para o elevador.

Sofia: ── Acho que sim, tomara que eu não fique com fome!

Natália: ── Jamais subestime uma refeição vegana! ── Natália olhou para Sofia pelo reflexo do espelho do elevador e cerrou o olhar, Sofia sorriu levemente.

Sofia: ── Perdão, não vou dizer isso novamente. ── Sofia disse e Natália assentiu.

As duas seguiram caminhando até a portaria do hotel, onde esperaram por um táxi. Quando entraram, colocaram seus cintos e se olharam. O táxi balançava suavemente enquanto seguia pela cidade iluminada à noite. Natália estava sentada no banco de trás, ao lado de Sofia, e a conversa entre elas fluía de forma leve, riam e trocavam olhares cúmplices, como se o mundo lá fora não existisse.

Sofia: ── Você realmente acha que consegue me vencer em uma competição de dança? — Sofia questionou com um brilho travesso nos olhos.

Natália arqueou uma sobrancelha, um sorriso maroto se formando em seus lábios. ── Ah, você não sabe com quem está falando! Eu já fui ginasta também.

Tones Of Oxytocin - Starlia ✨Onde histórias criam vida. Descubra agora