prólogo

115 2 0
                                    

A reserva de La Push, conhecida por sua beleza e tranquilidade, encontrava-se sob a luz suave de um final de tarde. O lar de Ellie e Paul estava repleto de risos infantis, uma melodia constante que preenchia o ar com uma sensação de alegria e calma. A pequena Aiyana, com seus cabelos escuros e pele bronzeada, parecia uma miniatura de Paul, mas com um brilho único nos olhos castanhos que a tornavam inconfundível.

No quintal, Aiyana corria animadamente ao redor de Kian e Lyra, os gêmeos de Sam e Emily, que tinham a mesma pele bronzeada e cabelos negros da mãe, mas com olhos castanhos que refletiam a energia e curiosidade dos pais. Kian e Lyra, com apenas cinco anos, estavam absorvendo o mundo com uma combinação de espanto e entusiasmo infantil.

— Aiyana, olha o que eu achei! — exclamou Kian, segurando uma pedra reluzente que havia encontrado no jardim. Sua voz era um misto de orgulho e expectativa.

— É linda! — respondeu Aiyana, parando para admirar a descoberta do primo. — Vamos mostrar para a vovó Allison? Ela deve saber o que é.

— Boa ideia! — Lyra concordou, ajustando o chapéu de sol que balançava na cabeça pequena. — Ela sempre sabe tudo sobre coisas mágicas.

Os três começaram a correr para a casa, com Aiyana liderando a trilha, sua energia contagiante preenchendo o ar. Ellie, observando da varanda, sorriu ao ver a cena, um reflexo da felicidade que sua filha e os gêmeos traziam para a família.

Paul se juntou a Ellie na varanda, os olhos atentos ao grupo de crianças.

— Eles estão crescendo rápido — comentou Paul, seu olhar carinhoso fixo nos pequenos. — Parece que foi ontem que estávamos apenas começando a construir nossa vida.

— E eles já estão tão cheios de vida e curiosidade — respondeu Ellie, passando a mão pelo braço de Paul em um gesto de afeto. — Acho que estamos prestes a ter uma nova geração de aventureiros e descobridores.

À medida que os gêmeos e Aiyana se aproximavam de Allison, o ambiente na casa parecia vibrar com uma nova energia. O clima de paz e harmonia que reinava era interrompido apenas pelo som das risadas e das histórias que começavam a ser contadas.

No entanto, enquanto a família desfrutava desses momentos de simplicidade, algo no ar parecia mudar. As árvores ao redor da reserva se balançavam levemente, e o vento trouxe consigo um sussurro distante, como se algo antigo estivesse despertando das sombras.

As crianças, inconscientes dos sinais de mudança que estavam no ar, continuavam a brincar e a explorar, enquanto os adultos mantinham um olhar atento, conscientes de que a calma atual poderia ser apenas uma breve pausa antes de novas aventuras e desafios.

Ecos Da Lua - Paul Lahote (2° Parte)Onde histórias criam vida. Descubra agora