CAPÍTULO 03 - Avanço do candidato

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NO CAPÍTULO ANTERIOR...

"Isso é o fim para você! Nada vai destruir a carreira política de Léo. Você vai pagar por isso," declarou Victor, satisfeito com o sucesso de sua missão.

Seguranças entraram no quarto. Enquanto um retirava Jorge ainda desmaiado, o outro comentou: "Chegou a hora de dizer adeus."

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A noite estava escura e silenciosa quando os seguranças arrastaram Jorge para fora do carro. Seus olhos vendados não permitiam enxergar nada, mas o cheiro de madeira velha e o som abafado indicavam que estava em um lugar isolado. Ele tentou resistir, mas a força dos homens era implacável. Sentiu o frio da corrente de metal nos pulsos enquanto era jogado em um quarto escuro e abafado. A porta se fechou com um estalo seco, mergulhando-o em completa escuridão.

Jorge ouviu o som dos passos dos seguranças se afastando e tentou, com dificuldade, acalmar sua respiração. Ele sabia que precisava agir rápido. "Calma, Jorge, você consegue," murmurou para si mesmo. O silêncio era opressor, mas ele conseguiu distinguir o som de um ronco baixo - o segurança estava dormindo. Com cuidado, ele se aproximou da porta, que estava entreaberta, e conseguiu pegar a chave do bolso do segurança sem fazer barulho.

Lá fora, no hospital, Léo estava prestes a receber alta. Com um curativo cobrindo o ferimento, ele saiu pelas portas do hospital, onde uma multidão de jornalistas o aguardava.

"Senhor Léo, há rumores de que Jorge está envolvido em um caso de homicídio. O que o senhor tem a dizer sobre isso?" uma repórter perguntou, segurando o microfone.

Léo, com um sorriso calculado, respondeu: "O caso é mais complexo do que aparenta. Jorge foi acusado de matar seu próprio pai, e eu tenho provas substanciais que serão reveladas em breve. Estou aqui para garantir que a verdade prevaleça."

Outro repórter interrompeu: "Como o senhor pretende provar isso? O público quer saber detalhes!"

Léo, mantendo a compostura, acrescentou: "Em breve, todas as dúvidas serão esclarecidas. A justiça será feita, e todos verão quem é o verdadeiro culpado."

Enquanto a entrevista continuava, Renan estava na casa de Léo, tentando conversar com Marianna. "Marianna, por favor, só me dê uma chance para explicar. Vamos jantar juntos, eu quero corrigir as coisas entre nós."

Marianna, visivelmente irritada, respondeu: "Renan, eu já disse que não estou interessada. Por favor, pare de insistir e se afaste de mim."

Renan tentou pegar o braço dela, mas Marianna se afastou. Ele, frustrado, segurou o rosto dela e tentou beijá-la à força. Marianna se debateu, mas Renan foi mais forte. No instante em que Léo chegou em casa e viu a cena, sua expressão mudou para uma mistura de fúria e descrença.

"Que merda é essa, Renan?" Léo gritou, avançando para o confronto. "O que você está fazendo?"

Renan, com a face vermelha, tentou justificar: "Léo, eu... eu não queria que fosse assim. Foi um impulso. Ela não queria isso."

Léo, com os olhos faiscantes, desferiu um soco em Renan. "Você acha que pode tocar nela como se ela fosse um objeto? E quanto a você, Marianna, isso não vai acabar bem para você. Vou resolver essa situação, mas saiba que vai ter suas consequências."

Marianna, tremendo, tentou se explicar: "Eu disse que não queria isso, Léo. Foi forçado."

Léo, sem desviar o olhar de Renan, apenas murmurou: "Você vai pagar por isso. Agora, tenho assuntos mais urgentes para tratar." Ele então foi para o quarto e ligou a TV e viu que sua popularidade havia subido para 24%, enquanto Moretti caía drasticamente. Um sorriso satisfeito apareceu em seu rosto.

"Finalmente, uma boa notícia," Léo murmurou para si mesmo. "Victor, preciso que você faça o que combinamos."

Victor Wolkoff, seguindo as instruções, invadiu o apartamento de Jorge, vasculhando cada canto até encontrar as fitas incriminadoras. Com as provas em mãos, ele se dirigiu rapidamente ao encontro de Omar, seu especialista em manipulação digital.

"Oi, Omar. Aqui estão as fitas. Precisamos garantir que o conteúdo seja editado para mostrar a inocência de Léo," Victor disse, entregando o material.

Omar, com um olhar concentrado, respondeu: "Deixe comigo. Vou usar toda a tecnologia disponível para garantir que essas fitas sejam manipuladas de forma a eliminar qualquer evidência que possa comprometer Léo."

Jorge colocou os pés fora da casa, ele correu pela mata, mas o barulho dos seguranças atrás dele indicava que estavam na sua cola. O pânico se instalou quando ele tropeçou e caiu no chão. O som dos passos se aproximava rapidamente.

Em um momento de desespero, um tiro ecoou na noite, seguido pelo som de corpos caindo. Jorge olhou para cima, vendo um homem misterioso surgindo das sombras.

"Você está ferido?" o homem perguntou, sua voz profunda e calma.

Jorge, ainda ofegante, respondeu: " Pai! É você ?"

CONTINUA NO QUARTO CAPÍTULO

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