CAPÍTULO 02 - As consequências da coragem

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NO CAPÍTULO ANTERIOR...

Léo olhou para Jorge com uma frieza calculada, seu cérebro trabalhando freneticamente para encontrar uma solução. "Você está brincando com perigo". Léo aperta o gatilho da arma e ouve - se um disparo.

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A noite estava caótica. Léo, com a perna ensanguentada e ferida, gemia de dor enquanto lutava para manter a calma. O tiro que disparara acidentalmente agora parecia uma arma contra Jorge. O sangue manchava seu terno e seu rosto exibia uma dor que parecia um grito desesperado.

Renan, com o celular em mãos, relatava à polícia o caos. “Temos uma situação grave aqui. Um tiro foi disparado e Léo está ferido. Precisamos de ajuda urgente!”

Enquanto isso, os seguranças, sob ordens de Renan, arrastavam Jorge para um quarto isolado e o trancavam lá. Jorge tentava protestar, mas a situação estava fora de seu controle. “Vocês não têm o direito de fazer isso! Eu não fiz nada!”

Renan, com firmeza, respondeu: “Você está sendo detido por tentativa de homicídio. Não adianta protestar agora.”

Marianna, com uma expressão de preocupação misturada com frieza, ajudava Léo a se acomodar em uma cadeira no quarto. Ela estava atenta ao ferimento, mas não hesitou em pressionar Léo. “Léo, você precisa me contar o que aconteceu com Ricardo. Se não me disser, não posso garantir que você vai sair dessa ileso.”

Léo se contorcia de dor e sua mente parecia em frangalhos. “Marianna, eu... não consigo pensar direito... Está doendo demais...”

Marianna, com uma urgência quase palpável, insistiu: “Você precisa falar agora. Ricardo morreu e você tem a chave para resolver isso. Se não me contar, a situação só vai piorar para você.”

Léo, finalmente cedendo, murmurou: “Ricardo e eu éramos amigos, mas ele mudou quando se tornou presidente. A ganância o corrompeu. Eu estava começando a descobrir coisas que poderiam arruiná-lo, e isso nos levou a essa situação.”

Do lado de fora, a confusão tomou um rumo inesperado. Moretti, observando pela televisão, viu uma chance para impulsionar sua campanha. Dirigiu-se rapidamente ao comício e subiu ao palco, com uma expressão decidida. “Público, vejam o que está acontecendo. Léo, que se apresenta como um líder, está envolvido na morte de Ricardo! Ele está tentando usar o caos para seu próprio benefício!”

Nesse momento, sirenes da polícia começaram a soar, interrompendo o discurso de Moretti. As autoridades chegaram e dispersaram a multidão. Enquanto Léo era levado para o hospital, com Marianna ao seu lado para prestar os primeiros socorros, a situação de Jorge ainda era incerta. Os seguranças o mantinham trancado no quarto, sem que a polícia soubesse da detenção.

No hospital, Léo, apesar de debilitado, fez uma ligação urgente para Victor Wolkoff. “Victor, preciso que você se desfaça de todas as provas que Jorge tem contra nós. Não podemos deixar nada comprometedor.”

Victor, com voz firme, respondeu: “Entendido, Léo. Vou garantir que não fique nada para trás. Confie em mim.”

Enquanto isso, Marianna e Renan eram interrogados pela polícia. Marianna, com seriedade, relatou: “Jorge foi o responsável pelo tiro. Ele tentou incriminar Léo e claramente tentou fugir quando a situação ficou complicada.”

Renan acrescentou: “Eu vi Jorge com a arma. Ele estava agindo de forma suspeita e, quando o tiro foi disparado, ficou claro que ele estava tentando criar um cenário para incriminar Léo.”

Moretti, ao ser interrogado, relatou ter ouvido o tiro e deu sua opinião sobre Jorge. “Eu estava lá e ouvi o tiro. Acho que Jorge estava no lugar errado na hora errada. Não posso garantir sua inocência, mas não parece que ele agiria sem motivo.”

A polícia ignorou o depoimento de Moretti e focou em encontrar Jorge.

Desesperado, Léo sabia que se a polícia encontrasse Jorge em sua casa, tudo poderia desmoronar. Ligou rapidamente para um segurança. “Você precisa remover Jorge da minha casa antes que seja tarde demais. Se a polícia o encontrar lá, estaremos arruinados!”

No quarto escuro e sombrio, Jorge estava em lágrimas, atormentado por memórias de seu pai. Lembrava-se de uma discussão feroz entre Léo e Ricardo sobre um cargo que Ricardo não havia concedido a Léo. O peso das memórias e a sensação de traição o afligiam.

De repente, a porta se abriu e Victor Wolkoff entrou com um segurança. Victor começou a fazer perguntas sobre a vida de Jorge, mas este, enfurecido, respondeu com hostilidade. “Você acha que me intimidando vai conseguir algo? Não vai.”

Victor, sem se deixar abalar, pressionou: “Jorge, onde estão as fitas que incriminam Léo? Diga agora, ou as coisas vão piorar para você.”

Após um confronto intenso, Jorge, derrotado, revelou a localização das fitas. Victor agarrou parte de um quadro rasgado e se preparou para sair. Jorge tentou impedir, mas Victor aplicou um mata-leão, fazendo-o desmaiar.

“Isso é o fim para você! Nada vai destruir a carreira política de Léo. Você vai pagar por isso,” declarou Victor, satisfeito com o sucesso de sua missão.

Seguranças entraram no quarto. Enquanto um retirava Jorge ainda desmaiado, o outro comentou: “Chegou a hora de dizer adeus.”

CONTINUA NO TERCEIRO CAPÍTULO

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