CAPÍTULO 07 - A fuga

10 0 0
                                    

NO CAPITULO ANTERIOR...

Léo, ainda atordoado, finalmente compreendeu. "Sim, Ricardo. Vamos acabar com isso de uma vez por todas."

O ambiente ficou carregado de tensão, e ambos sabiam que o fim desse jogo perigoso estava se aproximando.

FIQUE AGORA COM CAPITULO DE HOJE

Léo encarava Ricardo como se estivesse vendo um fantasma. Seu coração batia tão forte que parecia ecoar nas paredes da cela. "Ricardo... Isso... isso não é possível," ele gaguejou, a incredulidade estampada em seu rosto. "Eu vi... Eu vi Marianna atirar em você. Como você ainda está vivo?"

Ricardo suspirou, seus olhos carregando o peso de memórias sombrias. "Léo, eu realmente fui baleado. A dor... foi insuportável. Achei que fosse o meu fim. Mas o destino quis diferente. Quem atirou em mim não teve a coragem de confirmar minha morte. Fui levado ao hospital mais próximo, e lá, Bruno, um médico que eu conhecia e confiava, me ajudou a forjar minha morte. Tudo foi meticulosamente planejado. Desde então, vivi nas sombras, observando, esperando a hora certa."

Léo passou a mão pelo rosto, tentando processar tudo aquilo. "Então... todos esses anos... você estava vivo, escondido?"

"Sim," respondeu Ricardo, com a voz firme. "E o motivo para isso é simples: Marianna. Ela é perigosa, Léo. Mais do que você pode imaginar. Ela me usou, me traiu, e tentou me matar. Mas agora, é a nossa vez de agir."

Léo respirou fundo, sentindo uma mistura de medo e esperança. "Eu... eu não sei se consigo fugir. E se algo der errado?"

Ricardo colocou as mãos nos ombros de Léo, olhando-o diretamente nos olhos. "Não temos escolha. Eu tenho tudo planejado. Amanhã de madrugada, um amigo meu, que está infiltrado aqui dentro, vai abrir sua cela e desligar a cerca elétrica por cinco minutos. É a nossa janela de oportunidade. Você precisa ser rápido e decidido."

Léo hesitou por um momento, mas a determinação nos olhos de Ricardo lhe deu força. "Ok... Eu farei isso. Por nós... e por todos que ela prejudicou."

Ricardo assentiu, seu olhar se suavizando por um momento. "Você não está sozinho, Léo. Vamos acabar com Marianna antes que ela destrua tudo que resta de bom neste país."

Eles se abraçaram, um gesto carregado de promessas silenciosas e de uma nova aliança formada pelo desespero e pela necessidade de justiça.

Na mansão de Marianna, a tensão era quase palpável. Brenno estava no chão, o sangue escorrendo por seu corpo em um ritmo alarmante. Cada movimento que tentava fazer era uma luta contra a dor excruciante que o paralisava.

Marianna olhou para ele com desdém, como se ele fosse um incômodo a ser eliminado. "Ele ainda está vivo," murmurou ela, sem emoção. "Chame o segurança. Acabe com isso."

O segurança apareceu rapidamente, um homem grande e intimidante, pronto para cumprir as ordens. Marianna saiu da sala, já confiante de que o problema seria resolvido, mas Brenno, movido por uma vontade desesperada de sobreviver, conseguiu reunir forças para se levantar.

Ele viu a prova do crime perto de onde estava caído, um objeto pequeno, mas incriminador. Com mãos trêmulas, ele o pegou, sabendo que não podia deixar aquilo para trás. Ele precisava sair dali, precisava entregar aquela prova.

Cambaleando, ele se arrastou até a porta dos fundos, cada passo mais difícil que o anterior. Seus pulmões queimavam, a visão começava a falhar, mas ele não parou. Quando chegou à saída, sentiu o ar fresco da noite bater em seu rosto e, por um instante, acreditou que poderia conseguir.

Foi então que Marianna e o segurança reapareceram, mas, num golpe de sorte, um táxi passava exatamente naquele momento. Brenno praticamente se jogou dentro do carro.

Jogo De Poder Onde histórias criam vida. Descubra agora