NO CAPÍTULO ANTERIOR...
Eles rolaram pela terra, e por um breve momento, Léo conseguiu segurar a arma, mas Marianna era mais ágil. Com um movimento preciso, ela conseguiu afastá-lo, ficando novamente em vantagem.
"Chega de joguinhos, Léo," ela disse, a arma tremendo levemente em sua mão enquanto o apontava para ele. O tempo estava se passando e Léo precisava sair dali logo.
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A noite estava fria e envolta em escuridão. O vento cortante do deserto fazia o silêncio parecer ainda mais pesado enquanto Marianna mantinha a arma firmemente apontada para Léo. Seu olhar estava afiado, carregado de uma raiva acumulada, beirando o colapso, mas ela estava decidida a encerrar tudo ali.
"Eu te avisei, Léo!", ela gritou, com a voz ecoando no vazio. "Eu disse que ia te destruir se você atrapalhasse meus planos!"
Léo ergueu as mãos, tentando manter a calma diante do perigo. "Marianna, você não precisa fazer isso. Ainda dá pra parar. Pensa no que está fazendo, nas consequências."
Ela riu amargamente, um som carregado de desdém. "Consequências? Você realmente acha que isso me importa agora? Eu fiz tudo por poder, Léo! E você quer me tirar isso? Não, não vai acontecer. Hoje, isso termina aqui."
Antes que ela pudesse reagir, Léo deu um passo rápido à frente e agarrou o pulso de Marianna, torcendo-o para fazer a arma cair. Eles lutaram com ferocidade, rolando no chão, ambos lutando por controle. Finalmente, Léo conseguiu desarmá-la. Ofegante, ele se levantou, agora apontando a arma para Marianna, que o olhava, incrédula e em pânico.
"Você não vai ter coragem!", ela gritou, a voz oscilando entre raiva e medo. "Me entrega essa arma, Léo! Eu vou acabar com você, com tudo o que você ama!"
Ela se lançou em sua direção, tentando desesperadamente recuperar a arma, mas Léo manteve distância. De repente, o barulho de uma moto se aproximando quebrou o silêncio. Ricardo surgiu do horizonte, parou a moto bruscamente e gritou:
"Vamos, Léo! Agora!"
Sem pensar, Léo correu até a moto e subiu, segurando firme nas costas de Ricardo. Marianna ficou ajoelhada, sozinha no deserto, o rosto contorcido de raiva. Seus gritos de ódio ecoaram na noite:
"Eu vou te matar, Léo! Eu juro que vou!"
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No Esconderijo, o ambiente era muito mais tranquilo. Brenno estava deitado, ligado a tubos e máquinas, ainda fraco após a cirurgia. Jorge estava ao lado, segurando sua mão com um olhar preocupado. O médico Bruno, terminando de ajustar os aparelhos, se aproximou.
"A cirurgia foi um sucesso", disse ele com seriedade. "Mas ele precisa de muito repouso. Nada de estresse ou esforço físico nos próximos dias."
Jorge assentiu, aliviado, mas ainda visivelmente preocupado. "Eu vou cuidar dele, Bruno. Não vou deixar que nada aconteça a ele."
Bruno sorriu, confiante, antes de se despedir. Jorge continuou ao lado de Brenno, observando o amigo dormir. Sua mente estava distante, cheia de preocupações sobre o que ainda estava por vir, mas ele sabia que faria qualquer coisa para proteger Brenno.
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No dia seguinte, Moretti saiu do hospital, com o braço em uma tipóia e o rosto coberto de curativos. Apesar das marcas físicas, sua determinação era clara. Assim que pisou fora do hospital, murmurou para si mesmo:
"Marianna precisa cair. Não importa o preço."
Então, veio a notícia: Léo havia fugido da prisão. A revelação o atingiu como um choque, mas também reacendeu uma centelha de esperança. "Se eu encontrar Léo, posso ter o que preciso para acabar com ela." Então ele teve a ideia de um plano perfeito
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Jogo De Poder
ActionApós o suposto suicídio de seu pai, Jorge é assombrado pela dor e pelo mistério que envolve a tragédia. Quando descobre uma pintura no antigo quarto de seu pai que pode conter pistas sobre um possível assassinato, ele se une a Brenno, um jornalista...