CAPÍTULO 10 - Penúltimo capitulo

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NO CAPÍTULO ANTERIOR...

Enquanto isso, Marianna vigiava Jorge. De repente, ouviu um som estranho vindo da entrada da casa. Seu coração acelerou, e ela correu até a porta. Ao abri-la, sua expressão mudou de surpresa para choque.

— Renan?! — exclamou Marianna, os olhos arregalados, sentindo o ar se tornar pesado entre eles.

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Marianna correu pelo corredor, seus saltos ecoando pelo chão frio. O coração batia como se fosse explodir no peito, e o suor escorria pela testa. Ela sentiu a presença de Renan logo atrás, cada vez mais perto. Ao virar a esquina, uma mão firme agarrou seu braço e a puxou com força contra a parede.

— Chega de fugir, Marianna — a voz de Renan era baixa, mas carregada de raiva. Seus olhos faiscavam, e sua respiração era pesada.

Ela tentou se desvencilhar, mas ele pressionou a arma contra o lado de seu corpo.

— Renan, por favor... nós podemos conversar — implorou, sentindo a mão fria suar em desespero. — Não precisa fazer isso...

Renan a olhou por um instante, e um sorriso cruel se formou em seu rosto.

— Conversar? Depois de tudo que você fez? — Ele encostou a testa na dela, num gesto ameaçador. — Você me destruiu, Marianna.

O som do tiro preencheu o silêncio, e Marianna caiu no chão, pressionando o local do ferimento com a mão. A dor a consumia, mas algo mais sinistro se manifestava em sua mente. Seus olhos ficaram distantes, confusos, como se algo além do físico estivesse a afetando.

— As vozes... — ela sussurrou, os olhos girando em direção ao teto. — As vozes estão de volta! — A expressão dela se contorceu em pânico puro, e ela puxou a arma de Renan.

Renan recuou, atordoado.

— O que você está fazendo? Marianna! — Ele levantou as mãos em sinal de rendição.

Mas ela não o ouvia mais. Gritando, Marianna começou a atirar nas paredes, como se estivesse tentando acertar algo invisível.

— Saiam da minha cabeça! — ela berrava. — Eu vou matar todos vocês!

Jorge, preso no quarto no andar de cima, ouvia cada palavra. Ele estava em completo silêncio, segurando a respiração, enquanto os tiros ecoavam ao seu redor. O medo consumia cada célula do seu corpo. Ele puxou as cordas que amarravam suas mãos, mas estava fraco demais para se soltar. Um suor frio cobriu sua testa.

— Alguém... me ajuda... — ele sussurrou, sabendo que ninguém ouviria.

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Victor Wolkoff caminhou com confiança pela pista de decolagem até o seu jato particular. A cada passo, sentia que a vitória estava garantida. Ele subiu a escada do avião e olhou pela janela, a cidade ficando para trás.

— Adeus, seus idiotas! — ele murmurou, com um sorriso debochado no rosto. — Vocês nunca vão me pegar!

O avião começou a decolar, e Victor soltou uma risada alta, saboreando a sensação de estar fora de perigo.

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Na delegacia, a tensão era palpável. Moretti andava de um lado para o outro, os passos rápidos denunciando seu nervosismo.

— Nós estamos perdendo o controle dessa situação — ele murmurou, enquanto passava a mão pela testa suada. — Tudo está desmoronando.

Léo estava sentado em silêncio, os olhos fixos no chão. Ricardo ficou ao seu lado, tentando lhe passar algum conforto.

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