CAPÍTULO 05 - As máscaras caindo

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NO CAPITULO ANTERIOR...

Na sala de estar, Léo se depara com uma cena aterrorizante. Marianna está ajoelhada ao lado do corpo de Renan, que está ensanguentado no chão, os olhos vidrados, sem vida. Ela está em choque, as mãos trêmulas cobertas de sangue. "Eu... eu não sei o que aconteceu... Ele estava assim quando eu cheguei..."
Marianna olha para ele, atônita, as mãos tremendo. “Eu... eu não fiz nada! Ele já estava assim quando eu cheguei!”
Léo não acredita. “Mentira! Você matou Renan, e agora vai pagar por isso!”

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Léo estava na sala, com a expressão de quem tinha perdido o controle. Marianna, de joelhos, tentava se defender com desespero na voz.

— Léo, por favor, quando eu cheguei, Renan já estava morto! Eu só encontrei o corpo no chão.

Léo, segurando o telefone com mãos trêmulas, a encara com desprezo.

— Você é uma assassina, Marianna. Vou chamar a polícia agora!

Ela se levanta com dificuldade, um sorriso amargo se formando em seus lábios.

— E se Renan for encontrado morto aqui, isso pode destruir sua candidatura para presidente. Você realmente quer isso?

Léo hesita, o medo estampado em seu rosto. Marianna, com um tom provocador, continua:

— E se eu disser que suas digitais estão no corpo? Você realmente quer arriscar?

Léo fica sem palavras, o pânico visível em seus olhos.
Marianna sem esperar resposta do Léo   começa a arrastar o corpo de Renan para o quartinho dos fundos, enquanto a luz do dia começa a clarear o ambiente. Léo pega um pano e, com mãos nervosas, começa a limpar o sangue do chão. Lágrimas misturam-se com o suor enquanto ele lembra das conversas passadas com Marianna, quando ela o manipulava para matar Ricardo e usurpar seu lugar.

No escritório de Léo, Brenno, exausto, finalmente tem uma ideia. Ele começa a verificar atrás dos livros e encontra as fitas escondidas. Com um suspiro de alívio, coloca as fitas em sua bolsa. Léo entra no escritório, o tom de desculpas na voz.

— Brenno, algo inesperado aconteceu. Precisamos remarcar a entrevista.

Brenno, aliviado, responde rapidamente.

— Entendi, Léo. Obrigado pela compreensão. Até mais.

Ao sair, Brenno olha ao redor com uma expressão de suspeita, mas decide ignorar e vai embora.

Léo, com um semblante tenso, liga para Victor Wolkoff.

— Victor, vá até a casa onde Jorge estava preso. Veja como estão as coisas lá.

Victor responde com firmeza.

— Entendido. Não vou decepcionar.

No esconderijo de Jorge, Brenno chega com as fitas. Jorge e seu pai observam enquanto colocam a fita para rodar, mas a decepção é evidente quando descobrem que o conteúdo não é o esperado. Em vez de incriminar Léo, o vídeo mostra Marianna manipulando Léo para matar Ricardo. Brenno, frustrado, diz:

— Peguei a fita errada. Precisamos voltar à casa de Léo imediatamente.

Jorge concorda
— talvez Léo não seja o mandante de tudo... E se for a Marianna ?

Ricardo concorda percebendo que talvez Léo não seja o verdadeiro mentor das armações.

Enquanto isso, Victor Wolkoff chega à casa abandonada onde Jorge estava preso. Encontrando os corpos dos seguranças em decomposição, ele percebe que Jorge fugiu. Desesperado, Victor vai até a casa de Léo e relata a situação. Léo, em pânico, diz:

— Victor, encontre Jorge e elimine qualquer pista. Não importa o que precise fazer, não deixe nenhum rastro.

Victor, com um olhar decidido, responde:

— Vou resolver isso. Pode contar comigo.

Léo, agora com a mente em frangalhos, tenta se acalmar, sabendo que o comício está se aproximando.

Na casa de Moretti, Alex chega, e após muita insistência e uma oferta milionária, entrega a caixa de emergência que incrimina Léo. Moretti, satisfeito, ri e diz:

— Excelente escolha, Alex. Aqui está o pagamento.

Alex, ainda nervoso, pega a maleta de dinheiro e vai embora. Moretti, com um sorriso maligno, promete vingança.

Na madrugada, Marianna, com um sorriso frio, enterra o corpo de Renan no jardim. Enquanto joga terra sobre o buraco, murmura para si mesma:

— O próximo será Léo. E então, ninguém mais se interporá no meu caminho.

Horas depois, Léo se prepara para o comício. Enquanto seu assistente configura o projetor, Léo ensaia seu discurso, cheio de confiança. Marianna, ao seu lado, tenta dar-lhe apoio, mas Léo está obcecado com a ideia de acabar com Jorge.

Durante o comício, Léo faz um discurso inflamado, negando as acusações de assassinato e prometendo reformas.

"Senhoras e senhores, estamos vivendo um momento crucial na nossa história. Hoje, mais do que nunca, é fundamental que nossos valores e nosso compromisso com a verdade prevaleçam. Eu estou aqui para garantir a vocês que a nossa campanha é baseada na honestidade e no trabalho duro...Estas são as provas de que tudo o que disseram sobre mim é uma tentativa de manipulação. Vamos seguir em frente, focados em nossos objetivos, e não deixar que mentiras nos impeçam de construir um futuro melhor para todos."

Omar, disfarçado na multidão, murmura:

— Hoje, Léo vai pagar por tudo.

Léo, com um semblante triunfante, exibe o vídeo que supostamente incrimina Jorge. No entanto, para seu horror, o vídeo revela Léo arquitetando a morte de Ricardo. A multidão começa a gritar, chamando Léo de assassino. Ele, desesperado, corre para dentro de casa.

Marianna, seguindo-o, entra no quarto onde Léo, em lágrimas, diz:

— O que eu fiz? Como cheguei a esse ponto? Tudo o que construí... tudo o que trabalhei para conquistar, está desmoronando.  É o fim. Eu sou um monstro, e ninguém vai me perdoar por isso. O que resta agora é apenas enfrentar as consequências de tudo o que eu fiz.
Marianna entra, a expressão dela é de triunfo e frieza. Ela se aproxima lentamente de Léo, que está sentado em uma cadeira, atônito.

— Léo, você está se afundando em um mar de mentiras e desesperos, mas há algo que você precisa saber. Algo que eu deveria ter revelado há muito tempo.
Léo levanta a cabeça, os olhos cheios de dor e confusão.

— O que mais pode acontecer agora? O que você quer de mim?

Marianna sorri, uma expressão de satisfação cruza seu rosto. Ela se inclina para frente, falando com um tom gelado e calculista.

— A verdade é que eu sou a verdadeira assassina. Tudo o que aconteceu, todos esses assassinatos, foram planejados e executados por mim. Eu atirei em Ricardo naquela noite, e te manipulei até chegar em um ponto de você acreditar ser o assassino, você é uma marionete !

CONTINUA NO PRÓXIMO CAPITULO

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