NO CAPITULO ANTERIOR...
Marianna sorri, uma expressão de satisfação cruza seu rosto. Ela se inclina para frente, falando com um tom gelado e calculista.
— A verdade é que eu sou a verdadeira assassina. Tudo o que aconteceu, todos esses assassinatos, foram planejados e executados por mim. Eu atirei em Ricardo naquela noite, e te manipulei até chegar em um ponto de você acreditar ser o assassino, você é uma marionete !
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Marianna olhava fixamente para Léo, cada palavra carregada de uma frieza cortante. "Léo, desde o início, você não passou de uma peça no meu jogo. Acreditou mesmo que nosso casamento foi por amor? Eu queria o dinheiro e o poder de Ricardo. Planejei tudo meticulosamente, desde a manipulação que separou vocês dois, até o falso suicídio dele."
Léo sentiu o chão desmoronar sob seus pés. "Como... como você pôde fazer isso? Eu vi as provas, eu vi as fitas. Eu... eu me culpei por tudo!" Sua voz estava cheia de dor e incredulidade.
Marianna sorriu, um sorriso cruel que nunca antes tinha mostrado. "As fitas? Ah, Léo, Omar as manipulou para mim. Eu fiz com que você e Ricardo se odiassem. Você foi tão idiota que acreditou fielmente ser o assassino, sem nunca questionar o que estava realmente acontecendo."
Léo, ainda tentando processar tudo, lembrou-se do quadro misterioso que o havia intrigado. "E o quadro? O que ele significa?"
Por um breve momento, Marianna pareceu hesitar, mas logo se recuperou. "Isso não importa agora. O que importa é que você nunca passou de um joguete nas minhas mãos. E agora, sua utilidade acabou."
Antes que Léo pudesse reagir, Marianna abriu a porta, revelando dois policiais parados do lado de fora. "Podem entrar, oficiais. Ele confessou tudo," disse ela, a voz carregada de uma falsa inocência.
O desespero tomou conta de Léo. Ele caiu de joelhos, lágrimas nos olhos. "Por favor, Marianna, eu te amei! Não faça isso comigo... por favor!" Mas Marianna se afastou, fingindo horror. "Levem-no daqui! Ele é perigoso... eu estou com medo!" Os policiais algemaram Léo, que, mesmo sendo levado, continuava a suplicar. "Marianna, não... você não pode fazer isso... eu te amava!" Ele foi arrastado para fora, enquanto Marianna assistia impassível, a expressão de vítima cuidadosamente construída em seu rosto. Na delegacia, Léo foi jogado em uma cela, a escuridão e o frio o envolvendo completamente.
Na casa de Moretti, a atmosfera era de celebração. Ele serviu-se de uma taça de vinho, sorrindo para si mesmo. "Finalmente, Léo está fora do meu caminho. Agora, a vitória é minha." Ele se dirigiu até a caixa de emergência, que continha as provas que incriminavam Léo. Com uma expressão confiante, abriu a caixa, revendo as fotos de Léo discutindo com Ricardo. No fundo da caixa, encontrou uma carta. À medida que a lia, seu sorriso desapareceu. "Isso... isso não pode ser verdade," murmurou, o horror tomando conta de suas feições. Algo terrível estava escrito naquela carta, algo que ele jamais poderia ter imaginado.
No esconderijo de Ricardo, Jorge estava visivelmente perturbado enquanto assistia ao noticiário com seu pai e Brenno. "Eu não sei mais o que pensar. Será que Léo realmente era o mandante de tudo isso? Algo está errado..."
Ricardo, percebendo a confusão do filho, tentou acalmá-lo. "Jorge, eu sei que é difícil, mas precisamos manter o foco. Marianna é mais perigosa do que Léo jamais foi. Brenno, você precisa se infiltrar na vida dela, descobrir seus segredos. Eu, por outro lado, vou tentar me aproximar de Léo. Se ele souber de algo que possa nos ajudar, ele vai nos contar."
Brenno assentiu, determinado. "Vou fazer o que for preciso para desmascarar Marianna."
Horas depois, Marianna estava diante de uma multidão de jornalistas, preparada para o momento que esperara por tanto tempo. "Hoje, estou aqui para garantir a todos que a justiça prevalecerá. Léo foi o responsável por crimes horrendos, e eu, infelizmente, fui vítima de suas manipulações e agressões. Mas prometo que isso não ficará impune!" Ela fez uma pausa, permitindo que suas palavras ressoassem. "O partido de Léo me procurou e, com grande honra, aceitei a candidatura à presidência. Prometo trazer uma nova era para o Brasil, uma era de justiça e igualdade."
A multidão aplaudiu calorosamente, e Marianna, com lágrimas falsas nos olhos, continuou seu discurso, prometendo mudanças radicais e uma luta incansável pelos direitos das mulheres. Após o discurso, ela se retirou para sua casa, exausta, mas triunfante.
Naquela noite, deitada na cama, Marianna finalmente permitiu-se relaxar. Tudo estava indo conforme o planejado. Mas, pouco antes de dormir, ouviu um barulho na janela. Assustada, levantou-se e, com cuidado, se aproximou. Para seu horror, viu Renan do outro lado, segurando uma faca, o olhar cheio de ódio. "Você pensou que poderia se livrar de mim, Marianna? Eu vou acabar com você!" Ele arrombou a janela e entrou, avançando sobre ela. "Não... Renan, por favor..." gritou ela, enquanto ele a atacava, esfaqueando-a repetidamente.
Ela acordou de repente, suada e ofegante. Era apenas um pesadelo, mas o medo ainda a envolvia. Tremendo, ela sussurrou para si mesma, tentando se acalmar. "Foi só um sonho... nada além de um sonho."
Na casa de Moretti, ele ainda estava em choque com a carta que encontrara. Pegou o telefone e ligou para Alex. "Alex, preciso que você e Alan investiguem Marianna a fundo. Não deixem pedra sobre pedra. E precisamos encontrar Jorge. Ele é a chave para desvendar tudo."
Alex respondeu de forma firme: "Deixe isso conosco, chefe."
Moretti desligou o telefone, pegou uma arma e a colocou na cintura. A carta o deixara assustado, mas ele sabia que não podia se deixar abater. Dirigiu-se à casa de Marianna, sua mente fervilhando com perguntas e suspeitas.
No dia seguinte, Brenno chegou à casa de Marianna para a entrevista. Ela o recebeu com um sorriso, analisando-o cuidadosamente. "Você parece ter as habilidades que preciso. Espero que esteja pronto para um desafio."
Brenno sorriu de volta, escondendo sua ansiedade. "Pode contar comigo, senhora. Farei de tudo para não decepcioná-la." Durante o dia, enquanto organizava o primeiro comício de Marianna como candidata, aproveitou um momento em que ela estava distraída para investigar o quarto. Na gaveta de um armário, encontrou uma faca coberta de sangue seco. "O que diabos...?" ele murmurou, confuso e alarmado.
Mas antes que pudesse processar a descoberta, Marianna entrou no quarto e o pegou no flagra. "Eu sabia que você não era quem dizia ser," disse ela, com a voz fria. Brenno tentou se explicar, suando frio. "Não, você está errada! Eu me perdi, e..."
Ela o interrompeu, pegando a faca de sua mão com um movimento rápido. "Eu não tolero traições, Brenno," disse ela, e sem hesitar, o esfaqueou. Ele caiu no chão, o sangue rapidamente se espalhando enquanto ela o olhava com desprezo. "Você deveria ter sido mais cuidadoso."
Na cela da prisão, Léo estava em desespero absoluto, revisitando cada memória que tinha de Marianna e Ricardo. Cada momento de manipulação, cada palavra envenenada, girava em sua mente, até que se lembrou de algo que Ricardo lhe dissera, anos atrás. "Léo, eu te amo como a um irmão," ele ouvira Ricardo dizer, mas agora, esse amor parecia uma mentira. "O que eu fiz? Como pude deixar isso acontecer?" sussurrou, tentando encontrar algum fragmento de esperança.
De repente, um homem encapuzado apareceu na cela. "Léo, eu posso te tirar daqui. Posso ajudá-lo a revelar toda a verdade."
Léo o olhou com desconfiança. "Por que você me ajudaria? Quem é você?"
O homem hesitou por um momento, mas depois removeu o capuz. "Léo... sou eu, Ricardo. Estou vivo."
Léo sentiu seu coração parar por um instante. "Ricardo? Mas... como? Você... está vivo?"
Ricardo assentiu, seus olhos cheios de uma determinação fria. "Sim, Léo. E agora é hora de fazermos justiça, de desmascararmos Marianna e todos os que nos traíram. Você está comigo?"
Léo, ainda atordoado, finalmente compreendeu. "Sim, Ricardo. Vamos acabar com isso de uma vez por todas."
O ambiente ficou carregado de tensão, e ambos sabiam que o fim desse jogo perigoso estava se aproximando. Qual vai ser o PREÇO que Ricardo e Léo vão ter que pagar para revelar a VERDADE ?
CONTINUA NO PRÓXIMO CAPITULO
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Jogo De Poder
AcciónApós o suposto suicídio de seu pai, Jorge é assombrado pela dor e pelo mistério que envolve a tragédia. Quando descobre uma pintura no antigo quarto de seu pai que pode conter pistas sobre um possível assassinato, ele se une a Brenno, um jornalista...