O RENASCER

capitulo 2 : A missão nível S

Depois do confronto entre Erza e Natsu, a vitória de Erza era inegável. Todos na guilda estavam cientes de sua força e determinação, e Lucy, observando tudo à sua volta, sentia-se em casa. O calor da guilda Fairy Tail sempre a acolheu, mas naquele momento, ela sentia que algo especial estava prestes a acontecer.

De repente, Lucy viu Erza descendo as escadas com um brilho nos olhos e uma missão nível S nas mãos. Era raro ver Erza tão animada, pois ela geralmente se dedicava a missões mais difíceis. Quando Erza olhou para Lucy e perguntou se ela gostaria de participar daquela missão, todos ao redor ficaram surpresos. Aquela era uma oportunidade única! Lucy não hesitou e respondeu imediatamente:

— Claro! Eu adoraria participar!

Erza sorriu de forma encorajadora e, após algumas instruções sobre a missão, saiu da guilda com um ar decidido. Lucy ficou para trás, seu coração pulsando de excitação. Era uma chance incrível de provar seu valor e fortalecer seus laços com Erza.

Poucos minutos depois, Natsu entrou na guilda com seu habitual entusiasmo. Ele ouviu a conversa entre Erza e Lucy e imediatamente fez uma cara de pidão. Com um brilho nos olhos famintos por aventura, ele se aproximou de Erza.

— Ei! Posso ir também? — perguntou Natsu, quase pulando de empolgação.

Erza olhou para ele enquanto comia  a seu habitual bolo de morango . Depois de um breve momento de consideração, ela assentiu com um mínimo sorriso:

A felicidade tomou conta do rosto de Natsu ao saber que poderia se juntar à missão. Lucy sorriu ao ver que eles seriam bons amigos nessa jornada. A empolgação era palpável no ar; a missão nível S prometia ser uma grande aventura.

Com tudo pronto, o trio partiu em direção ao local da missão. O caminho era repleto de paisagens deslumbrantes — montanhas majestosas e florestas densas cercavam o caminho que escolhiam. Durante a jornada, eles conversaram sobre suas expectativas e medos em relação à missão.

— O que vocês acham que vamos encontrar lá? — perguntou Lucy, olhando para os dois com curiosidade.

Natsu, sempre otimista, respondeu:

— Com certeza vamos encontrar um dragão! Ou talvez um monstro gigante! Isso vai ser incrível!

Erza riu levemente com a imaginação fértil de Natsu.

— Vamos manter os pés no chão. A missão envolve investigar uma série de desaparecimentos misteriosos na região. Precisamos estar prontos para qualquer coisa.

A determinação no olhar de Erza fez Lucy sentir-se mais confiante. Ela admirava a força da amiga e desejava aprender com ela. Enquanto caminhavam, começaram a discutir estratégias e como poderiam trabalhar juntos para resolver o mistério.

Finalmente, após horas de caminhada, chegaram à vila onde os desaparecimentos tinham ocorrido. O lugar estava em silêncio; as casas pareciam abandonadas e havia um ar de desespero que pairava no ambiente.

— É aqui que devemos começar — disse Erza, olhando ao redor com atenção.

Lucy sentiu um arrepio na espinha. Era como se algo estivesse observando-os das sombras. Natsu parecia não notar nada disso; ele estava mais preocupado em explorar cada canto da vila em busca de pistas.

Conforme investigavam as casas vazias, encontraram alguns moradores que ainda permaneciam na vila. Eles relataram histórias assustadoras sobre criaturas estranhas que apareciam à noite e levavam as pessoas embora.

— Precisamos descobrir o que está acontecendo — disse Erza com firmeza. — Não podemos deixar que mais ninguém desapareça.

O trio decidiu dividir-se para cobrir mais terreno rapidamente. Enquanto Natsu explorava uma parte da vila em busca de pistas sobre os desaparecidos, Lucy acompanhou Erza até o centro da cidade onde acreditavam que poderiam encontrar informações valiosas.

Lá, encontraram um velho que parecia saber mais do que estava disposto a contar inicialmente. Depois de algumas insistências — e um olhar severo de Erza — ele finalmente revelou que havia visto sombras estranhas durante as noites recentes.

— Elas dançam entre as árvores... como se estivessem esperando por algo... ou alguém — disse o velho com uma voz trêmula.

Lucy franziu a testa ao ouvir isso; as sombras pareciam ser o que temiam encontrar na missão. Com essa nova informação em mãos, elas voltaram para encontrar Natsu.

Quando se reuniram novamente, Natsu estava radiante.

— Eu encontrei algumas pistas também! Um grupo de pessoas foi visto nas montanhas próximas! Eles podem saber onde estão os desaparecidos!

Erza assentiu com determinação:

— Então é para lá que devemos ir agora! Juntos!

O trio seguiu em direção às montanhas enquanto o sol começava a se pôr no horizonte. As sombras começaram a se alongar à medida que avançavam pelo caminho rochoso e acidentado. O clima mudava rapidamente; uma sensação estranha pairava no ar.

Enquanto subiam pela trilha íngreme das montanhas, seus corações pulsavam com adrenalina e ansiedade pelo desconhecido que os aguardava à frente. Lucy sabia que essa experiência não apenas testaria suas habilidades como magos, mas também fortaleceria ainda mais sua amizade com Natsu e Erza.

Chegaram ao topo da montanha quando o céu estava tingido de laranja e roxo pelo pôr do sol magnífico. A visão era deslumbrante; porém, ao olharem para baixo nas encostas das montanhas, perceberam algo sombrio se movendo nas árvores abaixo deles.

Natsu não pôde conter sua excitação:

— Olhem! Vamos lá!

Erza rapidamente levantou a mão:

— Espere! Precisamos ser cautelosos!

Mas já era tarde; Natsu já havia corrido ladeira abaixo em direção às sombras misteriosas sem pensar duas vezes.

Lucy olhou para Erza preocupada:

— O que devemos fazer?

Com um olhar decidido nos olhos vermelhos intensos de Erza, ela respondeu:

— Vamos atrás dele! Não podemos deixá-lo enfrentar isso sozinho!

E assim começou uma nova fase da aventura deles: perseguindo sombras desconhecidas na esperança de salvar aqueles que haviam desaparecido e enfrentar o desconhecido.