Esse flow começa no sul do país, logo depois de um verão perfeito, Gisele se vê fazendo as malas para deixar a cidade em que nasceu para se mudar com os pais para Fortaleza, no Ceará. Estado novo, faculdade, amigas novas e festas... muitas novidades...
Marrentinha: bom dia tetin dormi bem sim e vc? mas o melhor foi acordar c essas mensagens... :) tô doida pra te ver
Esfrego os olhos na tentativa de acordar e ler as mensagens de Gi, enquanto escovava os dentes e me preparava para ir ao estúdio. Estava morrendo de sono, a noite tinha sido longa até eu terminar o último verso de A Lua e enviar para os moleques, que curtiram demais a ideia e apoiaram eu gravar o quanto antes. Queria que ela estivesse gravada e pronta para mostrar para a Gisele antes que fôssemos para a Europa. Só que gravar uma música não é tão simples quanto parece, principalmente para uma equipe tão perfeccionista quanto a minha, então tivemos que gravar e regravar centenas de vezes até chegar no som final. Eu: Acho que é essa, né?-pergunto, apreensivo, e toda o pessoal balança a cabeça, confirmando. Rodopio pela sala com a cadeira de rodinhas, celebrando o sentimento de dever cumprido apesar da falta de sono e muita ansiedade em ouvir a versão final. Assim, me despeço de todos e recolho minhas coisas, indo ao estacionamento do estúdio, já digitando o endereço da faculdade da marrentinha no gps para indicar o caminho mais rápido. Mal podia esperar para ver a Gisele. Dou a partida e, nem um minuto depois, meu celular começa a vibrar com uma chamada de vídeo dupla. Chamada de vídeo.
Tuê, Wiu
Matuê: Fala, padrinho, já saiu do estúdio?
Clara: Oi, Clériton!-ouço de algum lugar do outro da tela.
Eu: Oi, primeira dama!
Wiu: Cadê a pedrada? Queremos ouvir!
Eu: Recém sai, mano, já lancei a prévia lá no grupo!
Matuê: E já vai mostrar pra marrentinha?
Wiu: Ela não tá ligada que você escreveu essa música?
Eu: Nem faz ideia! Vou mostrar quando estivermos indo viajar, é meio cedo ainda, né, véi.
Wiu: É, né, conheceu a mina tem nem uma semana depois o emocionado sou eu.-ele debocha, revirando os olhos.
Eu: Ei, qual foi? Você que me disse que ela era a mina da minha vida!
Matuê: Sendo ou não, rendeu uma música braba, pivete!-ele exclama, dançando sozinho o que parecia ser minha música nova.
Wiu: Vou por no som aqui agora e ouvir, bora.
Eu: Beleza, família, to chegando aqui pra buscar a gata, depois a gente se fala, falou.
Clara: Manda um beijo pra Gi, Teto!
Eu: Pode deixar!
Eles se despedem e eu desligo, diminuindo a velocidade assim que a vejo na esquina, no mesmo lugar que a tinha buscado alguns dias atrás. Mas dessa vez, ela estava radiante, mais ainda quando me avistou e abriu um sorriso lindo. Eu: Eai?-digo assim que ela entra no carro, o preenchendo com seu perfume Carolina Herrera inconfundível- Como foi a aula? Gisele: Oi..-ela diz, se inclinando para deixar um beijo demorado na minha bochecha, o que faz com que meu corpo todo aqueça- Tranquila, até fiz uma nova amiga. Eu: Jura?-pergunto, girando a chave da ignição- Que legal, marrentinha. Gisele: E tua manhã no estúdio? Eu: Produtiva, só pensava em você.-apesar do tom de ironia, realmente tinha sido uma manhã produtiva E que eu não parei de pensar nela já que gravei o som da música que fiz pensando na gente. Gisela: Bobo.-ela resmunga, me dando um empurrãozinho de leve. Era paupável a mudança de clima que tinha rolado entre a gente. Parece que o nosso clima inocente de amizade e cumplicidade tinha dado lugar a uma química absurda, cheia de desejo e romance. Eu: Fiquei com saudade.-admito, a olhando de canto de olho e colocando a mão sobre sua coxa, a acariciando. Gisele: Eu também.-ela diz, suspirando, e colocando sua mão sobre a minha e me guiando um pouco mais para o interior da sua perna. Desgraçada. Aperto sua coxa, o que a faz soltar um gemido. Eu: Beleza, vamos logo pra casa.-declaro, acelerando, o que a faz rir. Gisele: Vai me mostrar a música que tu gravou hoje ou é segredo?-ela pergunta, com os olhos brilhando de curiosidade. Eu: Segredo.-respondo e ela fecha a cara na hora, cruzando os braços- Não fica assim, marrentinha, você vai ser uma das primeiras a ouvir, pode confiar. Gisele: Hm, tá.-ela cede, soltando os braços e se dando por vencida. Eu: Clara te mandou um beijo.-conto e ela abre um sorriso imenso. Gisele: Jura?-ela questiona e eu balanço a cabeça, concordando- Ela é tão foda, gosto muito dela! Eu: Ela também gostou bastante de ti, pô.-respondo, achando graça na animação dela. Gisele: E isso é MUITO foda!-ela exclama, me fazendo rir. Eu: Você é muito foda.-falo, dando uma piscadela pra ela enquanto estacionava o carro na minha vaga do estacionamento do meu prédio- Não sai. Gisele: Mas o q...-antes de ouvir o que ela tinha a dizer, me apresso para sair e contornar o carro, abrindo a porta para ela, que observa tudo aos risos- Que cavalheiro! Eu: Viu só?-pergunto, estendendo a mão para ajudá-la a sair e subirmos de mãos dadas, no silêncio confortável de sempre, mas com uma certa ansiedade rondando. Pelo menos pra mim, que não podia esperar para chegar em casa e agarrar essa mulher. Gisele: No que está pensando?-ela questiona, me olhando, enquanto girava a chave na fechadura e abria a porta para que ela passasse. Eu: Como eu to doido para te beijar.-murmuro em seu ouvido a seguindo para dentro do apê e fechando a porta atrás de mim, já a puxando para os meus braços e a beijando. Era insano o sentimento que me invadia quando nos beijávamos, eu ficava completamente entregue, só queria senti-la cada vez mais. Minhas mãos passeavam pelo seu corpo: do toque delicado em seu rosto para o pescoço, onde segurava firme só para ouvi-la gemer entre um beijo e outro. Descia por suas costas, pela cintura.. até seu quadril, pegando com vontade na bunda dela. Gostosa. Gisele: Teto...-ela deixa escapar em um gemido e foi o suficiente para eu sentir meu pau endurecer, puta merda. Volto a beija-la com ainda mais intensidade e a impulsiono a subir em mim, envolvendo minha cintura com as pernas, então a carrego até meu quarto, aos beijos. Em pé na sua frente, a deixo sentada à beirada da minha cama enquanto tirava a camisa e a jogava em um canto. Antes de qualquer coisa, a analiso de cima, acariciando sua bochecha com a ponta dos dedos, ela fecha os olhos, mordendo os lábios, apenas sentindo meu toque... eu conhecia essa cara. Passo a língua nos lábios e desço um tapa em seu rosto, a fazendo gemer. E abrir um sorriso. Maldita. Eu: Alexa, aquela playlist.
GISELE POINT OF VIEW "Tudo bem, colocando aquela playlist", a inteligência artificial responde o comando de Clériton e Bolsa de Ombro do Veigh soa pelo quarto. Depois de me dar um tapa, o encaro, sorrindo. Ele sabia exatamente o que eu gostava e o que eu queria e nada era mais excitante que isso. Ele me olha como nunca antes: de um jeito tão intenso que me deixa desconcertada, e é assim que ele tira minha blusa e me joga na cama, vindo pra cima de mim com um beijo quente, que desce pelo meus pescoço, meus peitos, minha barriga, meu umbigo... até a barra da minha calça, que ele arranca antes que eu me desse por conta. Me encarando, ele coloca minha calcinha encharcada pro lado e brinca com os dedos pela minha intimidade, me enlouquecendo esperando por mais. Até que, quando eu menos esperava, ele penetra dois dedos na minha buceta, em movimentos lentos de vai e vem enquanto lambia meu clítoris, me fazendo contorcer na cama, o desejando cada vez mais. Eu: Teto... m-mais...-peço, entre gemidos, e sem tirar os lábios de mim, ele enfia três dedos, o que me faz gritar, isso, era isso que eu queria. Agarro seus cabelos e o puxo para beija-lo, o beijo com meu gosto, sem que ele tire os dedos de mim, mas eu precisava de mais. Sem descolar nossos lábios, o viro para meu lado e fico sobre ele, trilhando um caminho de beijos pelo seu pescoço... peitoral... até chegar a barra da sua calça: a tiro lentamente, junto com sua cueca, enquanto o via me encarar, ansioso. Sabia que ele gostava de dominar tanto quanto eu gostava de ser dominada por ele, mas era gostoso o ver completamente em minha mão. Com seu pau totalmente exposto, brinco com a língua pela cabecinha...por toda a extensão... até o colocar totalmente em minha boca, sendo guiada pelos puxões que Teto dava em meu cabelo, gemendo meu nome e arfando por mais. Teto: Porra, Gisele... se não sair daí vou gozar na tua boca.-ele avisa e eu paro, o que o faz me encarar, puto. Sorrio e retorno o caminho de beijos pelo seu corpo, o beijando, encaixo a cabeça do seu pau na minha buceta, sentando lentamente. A medida que ele me preenche, cravo minhas unhas em seus ombros e, devagarzinho, subo... e desço... cavalgando em seu pau até me acostumar com todo seu tamanho dentro de mim- Puta merda, Gisele... Eu: Hm?-murmuro, o instigando. Sinto suas mãos deslizarem pelas minhas coxas e agarrem com força meu quadril, me impulsionando a aumentar a velocidade. Rebolo em seu colo na batida da música, o encarando de cima, até o momento que ele parece cansar de ser rendido e me joga de costas para o lado, sem dificuldade, puxando meus cabelos e aproximando a boca do meu ouvido para sussurrar: Teto: Quer mais?-ele pergunta, com a respiração pesando em meu pescoço. Junto todo o resto de energia que tinha em meu corpo para concordar, eu precisava de mais, o queria mais, mas não era o suficiente- Implora. Eu: Teto...-o chamo, gemendo- Me fode. Teto: Como?-ele questiona, deixando beijos e mordiscando meu pescoço- Pede direito.. Eu: De quatro... por favor.-digo, por um fio. Dito isso, com suas mãos grossas firmes em minha cintura, empino a bunda, de bruços, o encarando sobre o ombro e me impressionando com a visão dele totalmente suado e vidrado na minha bunda, a enchendo de tapa enquanto me metia a piroca com força.
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