Abraço às escapulas dele, sinto sua boca encostar em meu ouvido, seus gemidos me levam ao limite da sanidade, beirando o delírio.
Suas mãos grosseiras que antes uma delas maltratava a minha coxa, próxima ao meu quadril, enquanto a outra segurava o meu posterior de coxa conforme ele se inseria para dentro de mim, encontram a parede, buscando nela algum tipo de suporte, reforço, alicerce.
Seu ritmo continua forte, sincronizado, intenso, firme.
O suor em minha testa passa a escorrer por minhas têmporas, respirar é quase impossível.
Seu rosto se afunda em meu pescoço, subo uma de minhas mãos para sua nuca, fazendo um carinho em alguém que está a beira do colapso. Desta vez, diferentemente das outras, mais barulhento que eu, o que literalmente me faz chorar de prazer.
O barulho de suas coxas chocando-se contra as minhas a medida que ele acelera as estocadas quando nos vemos perto, causa um barulho essencialmente característico de pele a pele.
Com a necessidade de respirar, ele ergue a cabeça, juntando nossos rostos, mantendo o contato visual numa expressão de prazer impagável.
Firmo minhas mãos em suas costas e afasto ainda mais as minhas pernas, antes de fechá-las ao seu redor quando tenho o orgasmo mais intenso de toda a minha vida.
Jaden permite deixar o corpo cansado cair ao meu lado, sem quebrar o toque físico através de um dos braços que está estendido entre os meus seios.
Nossas respirações aceleradas, misturadas e audíveis vão muito lentamente se acalmando, até que, minutos depois, sobre apenas a calmaria do silêncio.
Antes de se levantar para ir ao banheiro, ele deixa um selar em meus lábios e volta quase que um segundo depois.
Escapa dos meus lábios um grito fino quando ele me puxa de repente pelas panturrilhas para o meio da cama e passa a beijar as minhas pernas conforme sua boca vai subindo até chegar a minha.
— Por que você é gostosa assim, hein? É até pecado uma coisa dessas.
Beijo ele de volta, curvando o pescoço quando seus beijos passam a causar cócegas que me fazem rir.
— Essa pergunta deveria ser direcionada aos meus pais.
— Com certeza foi uma foda e tanto, você foi feita com gosto, menina. Deve ter demorado horas, puta que pariu. Toda honra e glória ao sogrão.
Gargalho alto.
— Respeite meus pais, Jaden!
— Só estou dizendo. – Levanta as mãos em sinal de rendição, acalmando a euforia do nada ao deitar em meu peito.
Acomodo ele entre minhas pernas, passando os dedos cuidadosamente por toda a anatomia das suas costas e de um de seus braços.
— Já decidiu o que vai dar pro seu pai? – Indago. O dia dos pais está chegando, estou desde o início do mês tentando descobrir o que comprar para o meu.
— Ainda não. Você vai me ajudar a escolher a coisa certa?
— Claro que sim, príncipe. Vamos comprar juntos ainda essa semana, okay?
Ele assente com a cabeça.
— Estou confuso sobre o que dar a ele, meu pai tem tudo. – Diz Jaden.
— Sei bem como é. – Sorrio, por ser o mesmo em meu caso. — Mas se ajuda, priorize algo que venha do coração. Todo ano gasto horrores com presente caro pro papai; relógio, itens de colecionador, vinho importado... até perceber que esse tipo de presente são os mais esquecidos. Quando minha mãe estava aprendendo a crochetar, ela fez uma touca para ele e ele usa até hoje, a temperatura diminui dois graus e lá está ele com sua touquinha branca e rosa, enrolado com dois cobertores no sofá.
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𝘸𝘢𝘪𝘵𝘪𝘯𝘨 𝘳𝘰𝘰𝘮 - 𝘫𝘢𝘥𝘦𝘯 𝘸𝘢𝘭𝘵𝘰𝘯.
FanfictionS/n Bianchi De La Riva cresceu junto aos irmãos Walton. Desde muito criança, nutriu um amor platônico por um dos gêmeos, Javon. Esse amor platônico se tornou um "namorico" de infância, para depois de crescidos, evoluir para um relacionamento sério...