𝐏𝐀𝐑𝐀Í𝐒𝐎 𝐒𝐎𝐌𝐁𝐑𝐈𝐎 | 𝐀𝐄𝐆𝐎𝐍 𝐈𝐈𝐈 & 𝐉𝐀𝐄𝐇𝐀𝐄𝐑𝐀 𝐈 𝐓𝐀𝐑𝐆𝐀𝐑𝐘𝐄𝐍
𝐄𝐌 𝟏𝟑𝟏 𝐀.𝐂, chegou ao fim a guerra conhecida como "A Dança dos Dragões". O reino estava em pedaços, com danos dos quais jamais se recuperaria.
Aegon II...
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“A Guarda Real serve pela vida toda — disse o menino (Aegon III)” Fogo e Sangue, pág 522.
137 A.C — KING'S LANDING
— 𝐂𝐎𝐌 𝐀𝐏𝐄𝐍𝐀𝐒 𝐔𝐌 𝐌𝐎𝐕𝐈𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎 𝐃𝐄𝐒𝐏𝐑𝐄𝐓𝐄𝐍𝐒𝐈𝐎𝐒𝐎, esta lâmina corta o seu pescoço sem qualquer esforço. — com a voz baixa, Sebastian sussurrou enquanto a lâmina fria roçava a pele do oponente, o seu próprio rei.
— E basta uma ordem minha para que arranquem a sua língua. — rebateu Aegon, encarando Sebastian com desafio.
O homem robusto que usara armaduras acompanhadas de um manto branco nas costas gargalhou em escárnio, desarmando o rei com muita facilidade, e jogou a espada Irmã Sombria para longe.
— É uma espada de aço valiriano — disse Sebastian. — Devia ser usá-la com mais experiência. Ou quando entrar em campo de batalha, será facilmente desarmado e morto.
— Sou leigo a tudo que diz respeito a armas de combate. Se eu pudesse batalhar com um livro, assim faria.
— Caso seja do interesse de vossa graça, eu poderia treiná-lo com tudo o que eu sei e aprendi quando entrei para a Guarda Real.
— Providenciarei novas armas para um treinamento adequado.
Ao final do treinamento, Aegon e Sebastian recolheram as espadas utilizadas anteriormente, guardando-as em seus devidos lugares, com exceção apenas da Irmã Sombria.
Aegon tivera a imensa surpresa com a presença de Viserys, o seu querido irmão, aproximando-se de onde eles estavam.
— Irmão, o que o traz aqui? — Aegon o questionou curioso.
— Vim assistir ao seu treinamento com Sor Sebastian, mas presumo que tenham encerrado.
— Agora pouco.
— Podemos conversar em particular, meu rei? — Viserys sussurrou para que somente o irmão fosse capaz de escutá-lo e compreender a sua aflição.
Aegon não demorou a reagir, e levou Viserys em rumo à biblioteca, local em que teriam toda a privacidade para conversar sobre o que tanto preocupava o príncipe.
O rei averiguou se a porta estava devidamente fechada, e mirou o irmão em seguida, enxergando uma feição que não recordava-se de presenciar.
— O que o tanto preocupa?
— Larra me confidenciou algo que você merece saber. E antes que haja uma queixa de sua parte sobre guardar segredos, você é o meu irmão, e meu rei.
— Então diga-me o que é. Está me deixando aflito.
— Há alguém infiltrado em sua Guarda Real com má índole. Larra e eu acreditamos que seja para prejudicá-lo.