𝐗𝐕. O Rei Preto e a Rainha Verde

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“Se eu pudesse pintar o céuIf I could paint the skyTodas as estrelas brilhariam em vermelho-sangue?

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“Se eu pudesse pintar o céu
If I could paint the sky
Todas as estrelas brilhariam em vermelho-sangue?

Would all the stars be shining a bloody red?”
Black Out Days, Phantogram.


139 A.C. — KING'S LANDING

LOGO QUE O SOL NASCEU, o ar na sala do conselho real estava carregado de expectativa. Aegon ocupava a cadeira central, a postura rígida enquanto ouvia os murmúrios dos lordes que debatiam questões de importância para o reino. O jovem rei trajava roupas escuras e um cordão de ouro com três cabeças de dragão no pescoço, esbanjando elegância e poder.

Por dormirem em quartos separados, Jehaera chegou pouco depois, seu belo vestido de púrpura contrastando perfeitamente com os seus cabelos claros e olhos violetas, esvoaçando atrás dela. E os mirantes de todos os homens se voltaram para ela. Eles ainda estranhavam a presença de uma mulher cuja função era decretada a suprir as necessidades do reino e de seu marido, mas as expectativas e protocolos eram duramente quebrados e ignorados.

— Majestade. — disse Aegon, com um sorriso que escondia a formalidade da ocasião. — Sua presença é essencial hoje. Vamos discutir algo que beneficiará tanto o povo quanto nossa posição em Westeros.

— Como bons governantes fazem, creio. — Jaehaera o reverenciou cuidadosamente. — Vossa Graça.

Ela inclinou levemente a cabeça em sinal de respeito antes de ocupar o assento ao lado do marido, marcando a presença em tal reunião.

— Estou à disposição. O que deseja debater? — Jaehaera questionou. — Como vão as reformas para a melhoria da qualidade de vida?

Aegon encarou os conselheiros reunidos, pedindo-os discrição para um assunto que levaria Jaehaera a beira da loucura.

— Porto Real precisa de um renascimento. Nosso povo sofre, e isso não é um fardo que podemos ignorar .

— Certamente.

— Proponho aumentar o comércio nos portos, incentivando mercadores de Essos e por toda a Westeros a fazerem negócios aqui. Além disso, quero destinar fundos para melhorar as condições dos mais pobres.

Os murmúrios se intensificaram, mas os olhos de Jaehaera não deixaram os de Aegon. Ela concordava com as sugestões do marido, e de certa forma, admirava a sua preocupação com o povo comum, os que mais eram leais à Coroa.

— Tenho a impressão de já termos debatido sobre este assunto antes. — ela disse, pensativa. — Mas a quem se destinarão esses fundos? Precisamos garantir que não caiam nas mãos erradas.

𝐃𝐀𝐑𝐊 𝐏𝐀𝐑𝐀𝐃𝐈𝐒𝐄Onde histórias criam vida. Descubra agora