𝐏𝐀𝐑𝐀Í𝐒𝐎 𝐒𝐎𝐌𝐁𝐑𝐈𝐎 | 𝐀𝐄𝐆𝐎𝐍 𝐈𝐈𝐈 & 𝐉𝐀𝐄𝐇𝐀𝐄𝐑𝐀 𝐈 𝐓𝐀𝐑𝐆𝐀𝐑𝐘𝐄𝐍
𝐄𝐌 𝟏𝟑𝟏 𝐀.𝐂, chegou ao fim a guerra conhecida como "A Dança dos Dragões". O reino estava em pedaços, com danos dos quais jamais se recuperaria.
Aegon II...
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“Eu tentei ser bom, não sou bom? I tried to be good, am I no good? Eu não sou bom? Am I no good?” Strangers, Ethel Cain.
137 A.C — KING'S LANDING
𝐀 𝐋𝐔𝐀 𝐂𝐇𝐄𝐈𝐀 𝐈𝐋𝐔𝐌𝐈𝐍𝐀𝐕𝐀 o salão com a luz trêmula das tochas que abrigava a calmaria das noites na Fortaleza Vermelha, onde o príncipe Viserys aguardava encostado em uma das colunas do pátio exterior enquanto observa o céu estrelado. Depois de uma conversa acalorada com Larra de Lys, tudo o que o príncipe gostaria era de um pouco de paz e distante das reclamações constantes da esposa.
Jaehaera, envolta em seu manto de veludo esverdeado, caminhava sozinha, alheia à presença do cunhado. Ao vê-lo, ela parou abruptamente, os olhos semicerrando em suspeita.
— Príncipe Viserys. — ela acenou de leve com a cabeça ao cumprimentá-lo. — Não esperava encontrá-lo por aqui a esta hora.
— Posso dizer o mesmo de vossa majestade. — rebateu ele, com a voz baixa, mas ríspida. — Não é comum uma rainha vagar sozinha pelo castelo à noite. Devia estar na companhia de meu irmão, o rei.
— Eu gosto de ficar sozinha. E o senhor, irmão do rei? Está aqui como espião ou conselheiro?
— Espionando a lua? Pedindo um conselho às estrelas? — Viserys sorriu de canto. — Talvez um pouco dos dois.
— Previsível.
— Não a tenho visto com a frequência que gostaria.
— Receio que a minha presença não seja bem-vinda naquilo que você chama de espaço. — provocou Jaehaera.
— Larra tem perguntado sobre você. E, confesso que tenho testemunhado coisas que merecem ser questionadas.
— Que coisas?
Viserys deu um passo à frente, diminuindo a distância entre eles.
— Sua aproximação repentina com o meu irmão. Sua súbita preocupação em ser vista ao lado dele e ser respeitada e amada como rainha. Não é típico de você, Jaehaera.
— O que você está insinuando?
— Suponho que as suas intenções não são tão claras quanto quer fazer parecer. — ele inclinou a cabeça, encarando-a. — Você evita qualquer contato com ele por anos, e o mantém à distância mesmo após o seu retorno, e agora… há uma mudança de um instante para o outro. Por quê? Está buscando reconquistá-lo ou tomar o poder dele?
— O seu irmão, o rei, é o meu marido. E é fraco.
— O que está dizendo poderia tirar-lhe a cabeça com um golpe de machado ou espada.