CAPÍTULO 32

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O clima tranquilo do restaurante foi abruptamente interrompido quando uma reportagem urgente chamou a atenção dos três na mesa. As telas exibiam imagens caóticas da Praça Governador Israel Pinheiro, onde um portal havia saído do controle. A equipe que tentava limpar o portal foi sobrecarregada, deixando feridos enquanto monstros invadiam a praça. No centro da confusão, uma criatura colossal, uma serpente enorme com pele dura como rocha, estava destruindo tudo em seu caminho.

Cristian, Thales, e Cristovão se entreolharam, a seriedade dominando seus rostos. Sem perder tempo, Cristian tomou a dianteira:

— Não temos tempo a perder. Vamos.

— E Barbara e Oliver? — perguntou Thales, preocupado.

Cristian sacudiu a cabeça. — Não podemos tirá-los da brincadeira com Emily. Eles estão seguros. Vamos lidar com isso primeiro.

Com um gesto ágil, Cristian abriu um portal, criando um caminho direto para a praça, o mais próximo possível do tanque de guerra onde a serpente estava causando destruição. Sem hesitar, os três atravessaram o portal, deixando para trás o conforto do restaurante.

Eles emergiram em meio ao caos. A praça, normalmente pacífica, estava agora irreconhecível, com destroços espalhados por todos os lados e civis correndo em pânico. A serpente, com sua pele impenetrável e movimentos rápidos, estava dominando as forças que tentavam contê-la. Para tornar as coisas ainda piores, lobisomens começaram a surgir de pequenas fendas que se abriram ao redor da praça, suas presenças ferozes aumentando o desespero no ar.

— Temos que separar as ameaças — disse Cristian, os olhos fixos na serpente. — Eu cuido da criatura principal. Thales, você se ocupa dos lobisomens. Cristovão, cubra nosso flanco e proteja os civis. Mantenham os monstros longe dos inocentes.

Thales assentiu, ativando sua armadura. — Pode deixar. Vamos acabar com isso rapidamente.

Cristovão sorriu de lado, assumindo sua postura de batalha. — Então é uma competição? Ver quem lida com mais monstros?

Cristian sorriu de volta, mas seu olhar estava focado na serpente. — Apenas não morra. Não quero ter que explicar para Emily.

Cristovão soltou uma risada, mas logo se lançou ao campo de batalha.

Cristian avançou em direção à serpente, suas sombras se expandindo e se moldando em torno dele como uma armadura viva. A criatura o encarou, seus olhos amarelos brilhando com uma maldade primitiva. Com um rugido, ela avançou, tentando esmagar Cristian com uma de suas enormes caudas. Cristian saltou para o lado, desviando por pouco do golpe, e em seguida, as sombras ao seu redor se transformaram em tentáculos negros, que se lançaram em direção à criatura, tentando envolvê-la.

A pele da serpente, dura como rocha, resistiu aos ataques, mas Cristian não desistiu. Ele concentrou sua energia, canalizando o poder das sombras em uma única investida, seus tentáculos se solidificando em lâminas afiadas que cortaram a pele da serpente em um estalo alto. A criatura rugiu de dor, balançando-se freneticamente, mas Cristian manteve a pressão, cortando e rasgando a carne dura com precisão implacável.

Enquanto isso, Thales enfrentava os lobisomens que surgiam. Sua armadura brilhava com uma luz intensa, contrastando com a escuridão ao redor. Ele ativou suas espadas gêmeas, que irradiavam uma energia pura, quase sagrada. Os lobisomens, com seus olhos vermelhos brilhantes e dentes afiados, avançaram em sua direção, mas Thales estava pronto.

Com uma destreza impressionante, Thales dançava entre os ataques, suas espadas cortando o ar e deixando um rastro de luz em seus movimentos. Cada golpe que desferia era letal, suas lâminas perfurando carne e ossos, derrubando os monstros um a um. Apesar da força e ferocidade dos lobisomens, Thales não hesitava. Ele estava focado, determinado a eliminar cada uma das criaturas antes que causassem mais estragos.

O Eclipse do Rei Sombrio / Vol 1Onde histórias criam vida. Descubra agora