Carlos estava aproveitando as férias de agosto, em uma praia em Mônaco. A praia era afastada da movimentada cidade, isso deixava o espanhol tranquilo. Como não tinha muitas pessoas ali, ele não teria nenhum encomodo.
Carlos estava tomando uma de suas cervejas, até que ele viu uma figura conhecida sair das águas da praia. Um homem de corpo branco e definido, com um shorts laranja. Era Charles.
Assim que Carlos viu o monegasco, aquele sentimento voltou ao seu coração como um soco. A semanas, talvez meses, Carlos tinha um sentimento extremamente forte por Charles. Ele não sabia explicar, ele só sentia isso.
Charles viu Carlos, e logo acenou e começou a se aproximar do espanhol.
-Carlos, que surpresa te ver aqui.- Charles disse parando na frente da cadeira do espanhol.
-Oi cabrón- Carlos cumprimentou ou outro com um sorriso.
-Tá sozinho? Posso ficar com você?
-Tô sozinho sim, e pode sim.
Carlos se sentou na cadeira, para que Charles também pudesse se sentar ao seu lado. O monegasco estava meio bronzeado pelo sol. O corpo dele estava molhado da água do mar, e com um pouco de areia colada ao corpo. Charles tinha um pequeno pote nas mãos, o que intrigou Carlos.
-O que tienes no pote?- Carlos perguntou olhando atentamente o pote.
-Conchas- Charles disse com um sorriso- Eu gosto de vir nessa praia por causa das conchas. Sabe, não é algo comum de se imaginar de mim, mas eu gosto de pegar conchas. Desde criança eu gosto.
-Que fofo- Carlos disse com um tom meio brincalhão, e com um sorriso.
-Ah...obrigado- o rosto de Charles estava meio vermelho.
Não dava pra saber se o vermelho de Charles era do sol, ou de vergonha. Mas Carlos achava fofo isso.
-Então, posso ver as conchas?
-Pode sim- Charles abriu o pote, e colocou as conchas na mão de Carlos.
-Que lindas, achou todas por aqui?- Carlos perguntou olhando as conchas.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
-Sim, são todas dessa praia- Charles deu um sorriso.
Carlos ficou olhando para Charles por um tempo. Ele nunca tinha imaginado ver esse lado de Charles, o lado mais calmo e "criança" do monegasco. Isso era legal, e Carlos gostou disso.
