CAPÍTULO 1.1

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HERMIONE

HERMIONE

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— Merda... — Malfoy murmurou, seu olhar  passando de mim para o corredor. Ele deu um passo para trás, claramente mais interessado em fugir. E eu também.

Em questão de segundos, estávamos correndo na direção oposta, dobrando esquinas apressadamente e, para meu desgosto, seguindo o mesmo caminho. Paramos ofegantes, trocando olhares irritados, como se cada um culpasse o outro por estarmos nessa situação juntos.

— Por que diabos está me seguindo? — perguntei irritada e ainda tentando recuperar o fôlego.

Malfoy franziu a testa, bufando com desdém.

— Eu? Use seus neurônios, Granger. Ainda não sou um fantasma para atravessar paredes — retrucou, a zombaria evidente em sua voz. — Agora, vamos usar um pouco de lógica aqui e... — antes que ele pudesse terminar, as sombras projetadas na parede à nossa frente começaram a crescer, indicando que alguém se aproximava. — Merda...

Sem tempo para mais discussões, trocamos um olhar rápido, cientes da urgência da situação. Precisávamos, ao menos temporariamente, deixar nossas diferenças de lado.

Varri o local com os olhos, procurando desesperadamente uma rota de escape. Tudo o que via eram paredes ornamentadas e algumas estátuas. Estátuas... Rapidamente, saquei minha varinha e corri até uma das estátuas, que representava um soldado esculpido diretamente no concreto. Havia uma pequena fissura na base, e eu sabia que precisava expandi-la sem causar alarde. Mas que feitiço usar? Pense, Hermione... pense. Estendi a varinha, focando na fissura.

Expansio Tacitus — murmurei, sentindo a magia fluir suavemente. A fissura se alargou o suficiente para permitir que uma pessoa passasse por ela. Sem hesitar, me espremi pela abertura. Mal tive tempo de respirar quando senti Draco se esforçando para passar também, apertando-se ao meu lado antes que a passagem se fechasse. Terminei prensada contra a parede, com ele logo à minha frente, suas mãos firmes ao lado da minha cabeça, nossos corpos quase colados. — Que diabos.... O que pensa que está fazendo?! — eu cochichei brava, tentando me mexer para pelo menos adquirir mais espaço. Algo meio impossível no momento.

Sentindo a respiração dele contra minha pele, era perceptível que ele também não estava feliz com a situação.

— Silêncio, ou seremos pegos — ele sussurrou, inclinando o rosto até o meu, sua voz quase inaudível. Ele era muito canalha!

— Idiota!

Entretanto, me calei, quando a voz de Nick-Quase-Sem-Cabeça e os monitores da sonserina estavam dialogando. Ser flagrada com ele num corredor tudo bem, porém sufocados num local apertado tarde da noite nunca. E falando nisso, ali estávamos nós dois, enclausurados engraçadamente desajeitados.

O concreto pressionado contra minhas costas, o corpo dele inclinado sobre o meu, as pernas dele com uma entre as minhas pernas, minhas mãos fechadas contra seu peitoral, minha cabeça repousando na altura do seu ombro, sentindo o cheiro do perfume dele.

PROIBIDO || DRAMIONEOnde histórias criam vida. Descubra agora