CAPÍTULO 6.1

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DRACO

Estremeci levemente quando Madame Pomfrey começou a tagarelar sobre como brigas desse tipo eram pura tolice

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Estremeci levemente quando Madame Pomfrey começou a tagarelar sobre como brigas desse tipo eram pura tolice. Suas mãos rápidas e experientes pressionaram uma compressa de gelo contra minha bochecha inchada, mas, logo em seguida, ela virou-se para Pansy.

— Continue pressionando isso — disse ela, com um tom impaciente — tenho que ver o outro... — completou, saindo apressada para atender o animal do Weasley do outro lado da enfermaria.

Eu e ele perduramos momentos longos se encarando, e parecia que o ódio inflava ainda mais durantes esses segundos. Se pudesse, mataria-o ali mesmo. No entanto, Potter persistia ao seu lado, murmurando sabe-se lá o quê, e do outro Lilá, o que trouxe um sabor agridoce, pois Hermione exalava o incômodo perto de Potter.

— Aquele animal... deveria pegar mais do que uma suspensão — Pansy comentou, mas eu não estava disposto a ouvir. O vulto de vestes pretas na entrada da enfermaria chamou minha atenção, e aquele olhar penetrante de Snape já dizia tudo o que eu precisava saber. Com um movimento brusco, afastei a mão de Pansy do meu rosto, ignorando seus protestos e a expressão de indignação que se formava em seu rosto. Levantei-me e fui até Snape.

— Vá trocar de roupas, fale com a McGonagall e venha para a minha sala — e em seguida ele se foi.

Sem olhar para trás, decidi obedecer.

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De roupas limpas e com a dor na bochecha mais controlada pela compressa gelada de Madame Pomfrey, caminhei pelos corredores de Hogwarts, tentando ignorar o burburinho dos alunos que cochichavam ao me ver passar. Todos já sabiam da briga. Era como se o castelo inteiro estivesse esperando para ver quem sairia por cima.

Cheguei à porta do escritório de McGonagall e bati com mais força do que o necessário, impaciente, o som ecoando pelos corredores silenciosos. Enquanto esperava que a porta se abrisse, os pensamentos se embaralhavam na minha cabeça. Eu preciso me controlar. Não poderia dar mais motivos para que as coisas saíssem do meu controle. Além disso, havia o plano... algo muito maior no jogo, algo que eu não podia permitir que fosse atrapalhado por essas distrações ridículas.

A porta rangeu, revelando a mulher já sentada.

— Pode entrar, Sr. Malfoy — a voz firme de McGonagall cortou meus pensamentos. Observei os demais saírem, encarando apenas Hermione. Ela não me olhou.

Endireitei-me e entrei no escritório, onde a diretora me aguardava atrás de sua mesa, as mãos cruzadas na frente do corpo, seu olhar penetrante me avaliando de cima a baixo.

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