DRACO
A poção que Zabini ofereceu para disfarçar o cheiro, e os feitos da bebida não diminuiu em nada a ira que me possuiu. Diabo. Só poderia ser um castigo divino. Ou talvez o próprio Voldemort testando meus limites. Aquilo não devia estar acontecendo. Quando Zabini me avisou sobre a reunião, jamais imaginei que Mcgnonagall fosse dar aquele aviso ridículo. Assim que ela terminou de falar, senti a indignação crescer, e meus olhos, quase que involuntariamente, foram parar na outra ponta da sala, onde Hermione estava. O choque estampado no rosto dela só confirmou que eu não era o único a achar isso absurdo. Aquilo não só era injusto, mas também atrapalharia completamente meus planos.
— Professora, um segundo, isso é realmente necessário?! — ela perguntou, incrédula.
— Muito mais do que necessário, Srta. Granger — Ela fez uma pausa, olhando para mim e depois para ela. — A gota d'água foi o seu desentendimento com o Sr. Malfoy mais cedo, que, como deve saber, causou burburinhos entre os seus colegas de casa. E, como monitores, esse comportamento é inadmissível. Não sei se notou, mas vocês não são mais crianças. A função de vocês é dar o exemplo, não iniciar conflitos. Principalmente nos dias de hoje.
Aquilo foi demais para mim. O sangue ferveu ainda pelo álcool.
— Ah, claro... porque, obviamente, tudo é culpa minha, não é? Eu deveria adivinhar que ela tem direito de provocar e eu sou quem paga o preço! Fascinante como sempre parece haver uma regra especial pra mim!
McGonagall ficou rígida, os olhos faiscando com desaprovação.
— Sr. Malfoy, cuidado com o que diz! — sua voz estava afiada como uma lâmina.— Este comportamento só reforça o que estou dizendo. Como monitores, ambos têm responsabilidades que vão além das pequenas rivalidades de casa. Estou esperando mais de vocês, e francamente, não estou impressionada com o que vi até agora.
— Tanto faz — Resmunguei baixo. Virei o rosto, as mãos enfiadas nos bolsos da calça, trêmulas. O estômago revirou. A bebida virando ácido. Merda, eu deveria me acalmar, eu deveria não entrar em desespero. Para tudo existia uma saída, não é? Eu era um Malfoy, um sonserino. Pense, Malfoy, Pense.... E relaxe! E aí, eu a mirei, aquela maldita cujo vinha desordenando meu chakra. Me ameaçando sobre meu feitiço. Ela sequer retribuiu o contato visual, assumindo a pose de aluna obediente escutando o discurso da professora. Eu iria quebrar aquela máscara dela.... ah, se ia.
— Será uma experiência agradável para todos! Dito isso, presumo que não haja mais nenhuma objeção. Sr. Tomas, por favor, mostre aos monitores os novos dormitórios e explique como será o funcionamento. Boa noite. — E, com um movimento rápido de sua capa, Mcgnonagall saiu, deixando para trás um clima horrível.
— Prestem atenção — Tomas, um garoto ruivo, adiantou-se, assumindo um ar solene enquanto nos observava —, a professora McGonagall já informou sobre os dormitórios temporários. Sigam-me. — Ele indicou o caminho com um gesto. — As garotas terão seus próprios quartos, protegidos por uma magia especial que impede a entrada de qualquer garoto, sem exceção.
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PROIBIDO || DRAMIONE
FanfictionEm uma noite turbulenta, os caminhos de Draco Malfoy e Hermione Granger se cruzam de maneira inesperada, resultando em um feitiço misterioso e o surgimento de segredos obscuros. Embora a desconfiança e o ódio entre eles sejam palpáveis, ambos são co...