𝙴𝚖 𝙱𝚞𝚜𝚌𝚊 𝚍𝚊 𝙲𝚞𝚛𝚊.
𝑵𝒂̃𝒐 𝒂𝒄𝒆𝒊𝒕𝒐 𝒂𝒅𝒂𝒑𝒕𝒂𝒄̧𝒐̃𝒆𝒔.
Becky é uma mulher forte e batalhadora, mas que infelizmente foi diagnosticada com câncer. Em meio ao tratamento, ela conhece Freen, uma médica bem sucedida e atraente. As d...
Chegou o dia mais esperado por mim quando eu disse à Becky sobre meus pais: o momento em que eu iria apresentá-los.
Marquei com eles e ficou combinado de irmos para a fazenda no sábado para o almoço e ficaremos até domingo à tarde. Conversei com Becky e ela prontamente aceitou, dizendo que estava ansiosa para conhecê-los. Convidamos Aruan — pai de Becky —, mas ele negou e agradeceu educadamente o convite.
Estacionei em frente ao prédio da minha namorada e enviei uma mensagem dizendo que tinha chegado. Em poucos minutos eu a avistei, vindo em direção ao carro e carregando duas bolsas e uma mochila.
Desci rapidamente e corri até ela, a ajudando. Ela sorriu em agradecimento e se esticou para me dar um mero selinho. A ajudei a colocar suas coisas dentro do porta-malas e logo estávamos rumo à casa de meus pais.
— Como você está? — perguntei depois de um minuto em silêncio.
— Ansiosa e nervosa. — Riu baixinho. — Não sei como me comportar.
— Só seja você mesma, amor. Eles vão te amar, garanto. E você vai adorar eles também.
— Você nunca me falou muito deles, não sei bem como falar com eles.
— Não é difícil, eles gostam de qualquer tipo de assunto. Meu pai iria se dar muito bem com o seu, ele também gosta bastante de esportes e futebol é um deles.
— Vamos fazer eles se encontrarem um dia.
— Vamos, sim. — Aumentei um pouco o volume do som.
— Do que sua mãe gosta?
— Música, cozinhar, novela, fofocar. — Ela riu e eu acompanhei. — Eu juro que eles são tranquilos, não tem com o que se preocupar.
A viagem levou cerca de quarenta minutos, por conta do engarrafamento que pegamos na metade do caminho.
Quando chegamos, entrei pelo enorme portão e estacionei próximo a uma árvore. Era realmente uma fazenda, com árvores e natureza em volta da casa grande, animais em um certo local e tudo com um ar puro.
Gostava muito daqui.
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— Uau!! — Parecia encantada com o lugar e eu não pude deixar de sorrir. — É tão lindo.
Avistei meu pai colocar a cabeça pela janela e nos olhar. Ele lançou um largo sorriso e deu a volta, vindo em nossa direção. Ele sorria feito bobo e tinha as mãos nos bolsos.
— Freen!! — Sorri abertamente e o abracei forte quando ele se aproximou o suficiente. — Que saudades, filha.
— Também senti, pai. — O soltei e me virei para Becky, que tinha um sorrisinho tímido. — Essa é a Becky, minha namorada.
